Você já observou como a Natureza é sábia e nos ensina a viver? Basta que a observemos!
Veja a atitude das formigas ou dos pássaros frente as adversidades?
Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes... E quando já ele está pronto e estão preparados para por os ovos, as inclemências do tempo ou a ação do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se consegue.
O que faz o pássaro?
Pára, abandona a tarefa?
De maneira nenhuma. Começa, outra vez.
Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo.
Dói recomeçar do zero. Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...
E não é assim que agem pessoas resilientes, perseverantes, pessoas de fé?
Mas que força é essa que está por trás desses movimentos que levam as pessoas a não desistirem quando tudo mostra que tudo está perdido?
Tudo me leva a crer que a base dessa força motriz é a auto-estima primaria.
Auto estima formada na infância, principalmente pela maternagem que sustenta o tripe: eu quero, eu mereço e eu posso.
A auto-estima primaria seria como o instinto dos animais dado pela Mãe Natureza.
Mas caso não a tenhamos formado na infância, aindo nos resta uma saída, uma vez que somos "imagem e semelhança do Criador", podemos resignificar nossa história, podemos adquirir a auto-estima no decorrer de nossas vidas.
Pensem, tentem, busquem e não desistam!
Um comentário:
Bia, gostei bastante do artigo que você escreveu.
Acredito realmente que boa parte da nossa auto estima é formada na nossa infância. Acho importantíssimo mostrarmos o quanto valioso um ser humano é desde pequeno. Um ser único.
Quando existe falha neste processo é, na minha opinião, mais difícil resgatar a auto estima, requer muito mais trabalho. Mas não é impossível.
O pior é quando por não tivemos esse reforço positivo em nossa infância e sendo assim queremos suprir em demasia isso com nossos filhos, acho que isso também não é bom. Acabamos de alguma forma sufocando.
Ser humano, eita "bichinho" complicado e fascinante ao mesmo tempo.
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