Foi Hipócrates o primeiro a fazer relatos sobre ela. Ele criou a teoria dos 4 humores corporais (sangue, fleuma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra), no qual o equilíbrio ou desequilíbrio afeta a saúde. Segundo Hipocrates, Saturno levava o baço a secretar mais bílis negra, alterando o humor do indivíduo escurecendo seu humor, levando ao estado de melancolia. Foi no século XIX que Emil Kraeplin apresentou o conceito das depressões, semelhante à forma que elas são explicadas nos tempos atuais. Ao final do século XIX, a idéia de que os estados depressivos não tinham somente causa endógena foi fortalecida, surgiram diferentes terminologias, como por exemplo, depressão reativa, depressão neurótica, depressão de esgotamento, entre outras. Foi dentro deste panorama que se confirmou a hipótese de que a depressão tem causa multifatorial. A partir de 1993, a Organização Mundial de Saúde através da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), começou a adotar critérios fenomenológicos e descritivos para classificar as depressões.
A depressão não diagnosticada tem um impacto substancial na vida do indivíduo: traz sofrimento ao paciente, provoca grande tensão nas relações familiares, reduz a produtividade em relação ao trabalho. Isso sem falar nos altos custos gerados para os sistemas de saúde. E uma nova descoberta faz agravar ainda mais essa situação. “Todo episódio de depressão deixa rastros no cérebro. Quanto mais se espera por auxílio especializado, mais os neurônios vão sendo danificados. Um estudo realizado na Escandinávia relaciona a depressão não tratada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Um paciente sem tratamento correto tem quatro vezes mais riscos de males como Alzheimer e Parkinson”, relata Thomas Schlaepfer, professor de psiquiatria da Universidade Johns Hopkins.
A depressão pode ser classificada em:
Primária (quando não tem uma causa detectável) ou
Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos).
Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família (esporádica, espectral ou familial).
Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).
Leve ou grave, de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.Tipos de Depressão:Depressão reativa ou secundáriaSurge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença de Cushing, LES, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpormazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteróides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.Depressão menor ou distimiaÉ uma desordem depressiva crônica, na qual os sintomas permanecem por períodos longos de tempo de forma leve, no qual o paciente consegue funcionar socialmente, mas sem experimentar prazer.Depressão maior ou unipolarÉ uma desordem depressiva primária, endógena, caracterizando-se por episódios depressivos no paciente predisposto à doença. Resultaria de tendência inata, determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, causando prejuízo significativo nas atividades sociais, ocupacionais e de lazer do indivíduo, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a 25% de todas as depressões. A Depressão Maior pode ser manifestada apenas por um único episódio, ou ser recorrente.Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressivaÉ também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.Depressão pós-partoOcorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto seja um potente estressor, desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma. Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê.
Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruaçãओ. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil.
A depressão não diagnosticada tem um impacto substancial na vida do indivíduo: traz sofrimento ao paciente, provoca grande tensão nas relações familiares, reduz a produtividade em relação ao trabalho. Isso sem falar nos altos custos gerados para os sistemas de saúde. E uma nova descoberta faz agravar ainda mais essa situação. “Todo episódio de depressão deixa rastros no cérebro. Quanto mais se espera por auxílio especializado, mais os neurônios vão sendo danificados. Um estudo realizado na Escandinávia relaciona a depressão não tratada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Um paciente sem tratamento correto tem quatro vezes mais riscos de males como Alzheimer e Parkinson”, relata Thomas Schlaepfer, professor de psiquiatria da Universidade Johns Hopkins.
A depressão pode ser classificada em:
Primária (quando não tem uma causa detectável) ou
Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos).
Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família (esporádica, espectral ou familial).
Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).
Leve ou grave, de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.Tipos de Depressão:Depressão reativa ou secundáriaSurge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença de Cushing, LES, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpormazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteróides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.Depressão menor ou distimiaÉ uma desordem depressiva crônica, na qual os sintomas permanecem por períodos longos de tempo de forma leve, no qual o paciente consegue funcionar socialmente, mas sem experimentar prazer.Depressão maior ou unipolarÉ uma desordem depressiva primária, endógena, caracterizando-se por episódios depressivos no paciente predisposto à doença. Resultaria de tendência inata, determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, causando prejuízo significativo nas atividades sociais, ocupacionais e de lazer do indivíduo, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a 25% de todas as depressões. A Depressão Maior pode ser manifestada apenas por um único episódio, ou ser recorrente.Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressivaÉ também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.Depressão pós-partoOcorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto seja um potente estressor, desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma. Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê.
Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruaçãओ. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil.
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