A esquizofrenia é um disturbio que afeta as emoções, o pensamento, as percepções e o comportamento. Os sintomas são: alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas), delírios e perda de contato com a realidade. Junto da paranoia (transtorno delirante persistente, na CID-10) e dos transtornos graves do humor (a antiga psicose maníaco-depressiva, hoje fragmentada na CID-10 em episódio maníaco, episódio depressivo grave e transtorno bipolar), as esquizofrenias compõem o grupo das psicoses.
A esquizofrenia se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos[de conhecimento], os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções.
Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual que nem o paciente nem as pessoas próximas percebem que algo vai errado: só quando comportamentos abertamente desviantes se manifestam. O período entre a normalidade e a doença deflagrada pode levar meses. Mas há casos que ocorrem muito pelo contrário, manifestam-se de forma explosiva e instantânea, em questão de poucas semanas ou mesmo de dias. A pessoa muda seu comportamento e entra no mundo esquizofrênico. Assim, não há uma regra fixa quanto ao modo de início. Geralmente a esquizofrenia começa durante a adolescência ou quando adulto jovem.
Esse disturbio se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Sendo que os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções. Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo. Estes podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
Os sintomas positivos são aqueles que não deveriam estar presentes como as alucinações, e os negativos aqueles que deveriam estar presentes, mas estão ausentes, como o estado de ânimo, a capacidade de planejamento e execução, por exemplo. Portanto sintomas positivos não são bons sinais, nem os sintomas negativos são piores que os positivos.
Sintomas positivos
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da crise:
As alucinações - as mais comuns nos esquizofrênicos são as auditivas. O paciente geralmente ouve vozes depreciativas que o humilham, xingam, ordenam atos que os pacientes reprovam, ameaçam, conversam entre si falando mal do próprio paciente. Pode ser sempre a mesma voz, podem ser de várias pessoas. Podem ser vozes de pessoas conhecidas ou desconhecidas, podem ser murmúrios e incompreensíveis, ou claras e compreensíveis.
Delírios- de longe os mais comuns na esquizofrenia são os persecutórios. São as idéias falsas que os pacientes têm de que estão sendo perseguidos, por exemplo, que está a ser perseguido pela polícia secreta, que querem matá-lo ou fazer-lhe algum mal. Os delírios podem também ser bizarros como achar que está sendo controlado por extraterrestres que enviam ondas de rádio para o seu cérebro. Ou acha que é o responsável pelas guerras do mundo. O delírio de identidade (achar que é outra pessoa) é a marca típica do doente mental que se considera Napoleão. No Brasil o mais comum é considerar-se Deus ou Jesus Cristo. Geralmente o esquizofrênico tem um pensamento e discurso desorganizado. Elabora frases sem qualquer sentido ou inventa palavras, assim como manifesta alterações do comportamento, como ansiedade, impulsos e agressividade.
Sintomas negativos
São o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, acompanham a evolução da doença e refletem um estado deficitário ao nível da motivação, do discurso, do pensamento. Esse estado é muito comum, praticamente uma unanimidade nos pacientes depois que as crises com sintomas positivos cessaram.
Embotamento afetivo - As emoções não são sentidas como antes.
Isolamento social - O isolamento é praticamente uma conseqüência dos sintomas acima. Uma pessoa que não consegue sentir nem se interessar por nada, cujos pensamentos estão prejudicados e não consegue diferenciar bem o mundo real do irreal não consegue viver normalmente na sociedade.
Os sintomas negativos não devem ser confundidos com depressão. A depressão é tratável e costuma responder às medicações, já os sintomas negativos da esquizofrenia não melhoram com nenhum tipo de antipsicóticos. A grande esperança dos novos antipsicóticos de atuarem sobre os sintomas negativos não se concretizou, contudo esses sintomas podem melhorar espontaneamente
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