A mais remota comemoração dos dias dos namorados consta do séc. III, baseada na fé Cristã de Roma. Contudo a mitologia grega já fazia referencia a paixão, ao ciúme, aos desencontros, sacrifícios e todas as emoções contidas num relacionamento amoroso, inclusive do amor no namoro, representado na figura de Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma), o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Lupercus era invocado para manter os lobos distantes que vagavam próximos as casas. Pã, dessa forma fora designado o protetor dos casais. Assim, no dia 15 de fevereiro era oferecido um festival em sua honra, tendo como costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em papeis dentro de um frasco e cada rapaz retirava um papel e deveria namorar a escolhida naquele ano. Na Idade Média, 14 de fevereiro era o 1º dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média deixavam mensagens de amor na soleira da porta da amada. Nos dias atuais há uma troca mútua de mensagens de amor em forma de objetos simbólicos, os quais se incluem corações e a figura do cúpido com asas em substituição ao pássaro. Os manuscritos deram lugar aos cartões produzidos em massas, tornando essa data umas das mais lucrativas do ano.
Outra versão desse dia romântico consta do século XVII, no qual ingleses e franceses passaram a celebrar no dia 14 de fevereiro, o dia da morte de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. Um século depois, nos EUA a data era adotada como Valentine’s Day. Em 270 a.C., o bispo Valentino desafiou o imperador Claudio II que proibia a realização de casamentos durante as guerras, pois acreditava que homens solteiros eram melhores combatentes e realizava casamentos secretos. Descoberto, fora preso e condenado à morte. Enquanto aguardava sua execução recebia muitos bilhetes de jovens que diziam-lhe que ainda acreditavam no amor. O bispo encarcerado apaixona-se pela filha cega do carcereiro, Asterius. Milagrosamente, antes de morrer devolveu—lhe a visão e deixou-lhe uma carta de amor, na qual assinava como “De seu Valentim” ou “Seu Namorado”
No Brasil, numa versão bem menos romântica e bem mais recente, o dia dos namorados foi introduzido em 1950 pelo publicitário João Dória que trouxe a idéia do exterior com a intenção de criar o equivalente ao Valentine’s Day para alavancar as vendas. Com o slogan “não é só com beijo que se prova o amor”, foi criado o dia dos namorados no dia 12 de junho por ser uma época pobre em festas comemorativas e em vendas e por ser próxima a data do Santo Antônio, santo português casamenteiro devido suas pregações a respeito da importância da união familiar.
Um comentário:
Eu tô solteiro, mas como eu gosto de ver as pessoas apaixonadas, vou comnetar primeiro aqui. É muito legal ler a história completa que gira em torno do "Valentine's day" que já é algo que vem de épocas, passou por gerações e diferentes culturas e soube se firmar em todas elas mesmo que seja de diferentes formas, pode ser a mesma coisa também, pois, a principal coisa questão é: a paixão, o amor, etc. Acho que no Brasil, como você disse, há uma diferença grande de quase todas as outras nações, as pessoas esquecerem o romantismo dessa data e acho que muita coisa está mais em foco do que isso no dia 12 d ejunho. A sorte é que a gente pode vibrar com hoje tmabém,e e u gostei MUITO d eler sobre Mitologia, idade média, etc. Interessante o post.
Igor.
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