No mundo das aparências a defesa dos opostos soa-me como exagero, uma falácia de beleza e saúde. Tanto a apologia a magreza, considerando magreza IMC abaixo de 18, como o excesso de peso, IMC acima de 25 são parâmetros fashions das passarelas e tentam ditar moda e uma tendência que não é saudável.
Sou partidária do NEM, nem. Nem magra e nem obesa, apenas normal.
Quase sempre que leio noticiários defendendo a anorexia em nome de fama e glamour reforçando a falsa idéia de valoração pela aparência, detonando com auto-estima e sonhos de garotas saudáveis que não conseguem se submeter à insanidade de auto-agredir o próprio corpo e mente com a fome sem pensar nas conseqüências futuras a médio prazo. A obsessão por adentrar num mundo “fashion” cega a coerência permitindo apenas entrada ao imediatismo.
Loucura ainda é divulgar modelos “plus size” mulheres manequim 40/42, sendo que essa numeração é facilmente encontrada em lojas de roupas tamanho normal. Numeração “plus size” em todas as lojas especializadas é a partir do 46. Ou mesmo, considerar “gordinha” quem possui uma estrutura óssea de 98 cm de quadril sem levar em conta o IMC é um desrespeito por não considerar o tipo físico de diversas nacionalidades como, por exemplo, a brasileira.
Por outro lado, defender a obesidade ou até mesmo o excesso de peso como saudável é no mínimo ignorância das predisposições patológicas que isso acarreta.
Fala-se muito mais das doenças e deficiências nutricionais da magreza porque elas aparecem mais rapidamente e são visíveis do que as patologias da obesidade que são silenciosas e ocultas.
Assim sendo, cabe sempre uma boa reflexão da imagem que querem nos vender e por que querem defender esse ponto de vista. Quase sempre no que se refere a imagem, o que se vende é uma ilusão que dificilmente será bem vista no mundo real. É algo inatingível ou inverídico.
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