segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Exercício como remédio

Os exercícios podem atuar como medicamentos, tanto prevenindo algumas doenças quanto ajudando no tratamento de outras. Contudo, precisam ser prescritos como os remédios. Idosas que se exercitam regularmente acima de 150 minutos por semana (25 min./dia), consomem, em média, 34% menos remédios do que as mulheres que se exercitam apenas 10 min./dia, as quais são consideradas sedentárias. Os exercícios regulares agem no corpo todo. Por exemplo: com apenas uma caminhada pode-se reduzir a ansiedade e diminui-se o risco de depressão. Também diminui em 73% o risco de demência senil vascular.

As mulheres que caminham com freqüência têm um risco 23% menor de desenvolver câncer de mama. Além de diminuir os níveis de LDL (“colesterol ruim”) e aumentar o HDL (“colesterol bom”), diminuindo o risco cardiovascular. O uso de antiabéticos e anti-hipertensivo e de drogas para o controle do colesterol cai pela metade para os que andam de 15 a 30 quilômetros por semana. A vesícula também é beneficiada, tendo o risco de obter pedras, reduzido. Ainda os exercícios físicos melhoram a sensibilidade à insulina, diminuindo a taxa de glicose em circulação, ajudando a prevenir e controlar o diabetes.

Contudo a quantidade de exercícios deve ser prescrita de forma personalizada, considerando o perfil de cada um e o objetivo a ser atingido. “Se a dose for baixa demais, não terá efeito. Se excessiva, há riscos colaterais, como lesões musculares, articulares e até morte súbita”, diz Lazzoli

Assim sendo, mexam-se!
Seja caminhando, pedalando, dançando, nadando. O importante é ter regularidade e acompanhamento profissional, seja de um Médico do Esporte, de um fisiatra, fisioterapeuta ou profissional de educação física.

Fonte: Celafiscs (Centro de Estudos e Laboratório de Aptidão Física de São Caetando do Sul)