terça-feira, 9 de setembro de 2008

Imagem Corporal


O que é a imagem corporal?
Segundo alguns autores é: "o desenho que formamos na nossa mente, do nosso próprio corpo; ou a forma como o vemos " (Shilder, 1980);
"é a representação interna da aparência externa" (Thompson, 1999);
"O esquema corporal ou imagem corporal, é a imagem tridimensional que todos têm de si mesmos.". (Schilder, idem)
Assim sendo, a imagem corporal é a representação mental que fazemos do nosso próprio corpo e a forma como acreditamos que os outros nos vêem. Também podemos dizer que a imagem corporal é o conceito que cada pessoa tem de seu corpo e suas partes.
A imagem corporal está em constante mudança, se transformando, aperfeiçoando, complementando, desde o nascimento até a morte. Essa constante mudança é resultante do processamento de estímulos que vem do meio em que vivemos e pelas situações que experimentamos. Ela também está intimamente ligada com o conhecimento que temos das partes do corpo e da relação dos movimentos e funções com as partes, além do reconhecimento do espaço que o corpo utiliza. Ela é transformada pelos valores que possuímos e estes são influenciados pela nossa educação, pela cultura que nos rodeia, pela sociedade, pelas pessoas queridas do nosso ciclo social, pelas experiências pessoais e individuais de cada um e principalmente pela auto-estima.
Pessoas insatisfeitas com sua imagem corporal, com distorções da imagem corporal correm sérios riscos de desenvolverem transtornos alimentares. E o contrário, segundo Bruch (1973) também é verdadeiro, “pacientes com transtornos alimentares freqüentemente apresentam dificuldades no nível da percepção.”

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Dia dos Pais


Próximo domingo, dia 10 de agosto é dia Dia dos pais. A primeira homenagem explícita a um pai de que o mundo tem notícias aconteceu na Babilônia, há cerca de 4 mil anos. Arqueólogos encontraram uma homenagem escrita em argila de um garoto chamado Elmusu para o seu pai. Mas a comemoração como é feita hoje surgiu de forma muito semelhante ao Dia das mães. Em 1910, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd enviou uma petição às autoridades de sua cidade, Spokane, no Estado de Washington, sugerindo uma homenagem a todos os pais, depois de ouvir um sermão em homenagem às mães. A inspiração de Sonora foi o próprio pai, Willian Smart, um veterano da Guerra Civil que acabou tendo que criar seis filhos sozinho, depois que sua mulher morreu no parto. Naquele ano, foi comemorado o primeiro dia dos pais dos Estados Unidos em 19 de junho, data do aniversário de Willian. E a idéia foi se espalhando ao longo dos anos. Em 1966, o presidente Lyndon Johnson decretou o terceiro domingo de junho como oficialmente o dia nacional dos Pais nos Estados Unidos. Essa é a data de comemoração em boa parte do mundo.
Outras países comemoram o dia dos pais baseados em tradições religiosas e/ou culturais. Portugal, Espanha e Itália, países com tradição católica, homenageiam os pais todo dia 19 de março, dia de São José. Na Alemanha, os pais são homenageados no dia da Ascensão, que acontece 40 dias depois da Páscoa e representam a ascensão de Cristo aos céus. Na Rússia, a comemoração é dia 23 de fevereiro, dia do “defensor da pátria”. Na Tailândia, os pais são homenageados em 5 de dezembro: dia do aniversário do atual rei tailandês Bhumibol Adulyadej, o Rama IX. Em Taiwan, o dia é 8 de agosto. Isso porque a pronúncia de oito em madarim é “ba”. Assim, 8 de agosto (08/08) se pronuncia “Ba Ba” que é o jeito chinês de falar papai.No Brasil, a comemoração surgiu em 1953 pelas mãos do publicitário Sylvio Bhering, que foi diretor-comercial do jornal O Globo e da Rádio Globo. Naquele ano, a homenagem foi feita em 14 de agosto (uma sexta-feira), dia de São Joaquim, considerado patriarca da família. Depois passou para todo segundo domingo de agosto. Apesar da escolha da proximidade do dia de São Joaquim, há gente que acredita que a escolha da data brasileira foi puramente comercial. Agosto era um mês fraco para os lojistas.É bom ressaltar que nem todos os países comemoram o Dia dos Pais com a voracidade comercial de alguns. Os países comemoram o Dia dos Pais:
Terceiro domingo de junho: África do Sul, Argentina, Bahamas, Bangaldesh, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Cyprus, França, Grécia, Hong Kong, Índia, Irlanda, Jamaica, Japão, Malásia, México, Holanda, Panamá, Peru, Paraguai, Porto Rico, Singapura, Suíça, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela.
Primeiro domingo de setembro: Austrália e Nova Zelândia
19 de março (dia de São José): Itália, Portugal, Espanha, Bolívia, Honduras e Liechtenstein Dia da Ascensão (40 dias após a Páscoa): Alemanha
Segundo domingo de novembro: Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca 23 de fevereiro: Rússia, Bielo Rússia e Ucrânia
5 de dezembro: Tailândia
8 de agosto: Taiwan

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Tratamento para Depressão


“O que não me mata me fortalece”
(Nietzsche, no século 19)


Frase do grande filósofo alemão e durante muito tempo compartilhado por várias pessoas que acreditavam que o sofrimento psíquico, o abatimento físico e a melancolia que levavam alguns indivíduos ao fundo do poço eram capazes, por si só, de fazê-los também dar a volta por cima, como se a dor os tornasse mais resistentes. Ainda há a cultura popular que associa a depressão com um estado de humor, não considerando a uma doença, minimizando as conseqüências da depressão retardando a busca de ajuda profissional.
MENOS DE 25% DOS PACIENTES COM DEPRESSÃO TÊM ACESSO A TRATAMENTOS EFICAZES
Apesar de ser uma doença grave, é uma doença tratável, sendo que 70 a 90% dos pacientes com esse diagnóstico podem ser eficazmente tratados, voltando a uma vida normal. Esse número só não é maior porque ainda encontramos grandes mitos da depressão entre as pessoas leigas e médicos, como: 1. Depressão pode ser curada com força de vontade. Não é bem assim, uma vez que provoca alteração química cerebral. Isso independe da vontade do indivíduo. 2. Depressão não acomete crianças e jovens. Errado. Pesquisas americanas revelam que uma em cada 33 crianças e um em cada oito adolescentes experimentará um episódio depressivo. 3. Depressão é normal na velhice. Outro equívoco. Ocorrem muitas perdas na maturidade e elas podem vir acompanhadas de tristeza. Mas tristeza não quer dizer depressão.
A depressão, uma doença que compromete o físico, o humor e o pensamento, alterando como a pessoa vê o mundo e se vê, conseqüentemente alterará sua qualidade de vida, suas emoções, disposição, sono, emoções e sentimentos em relação a si próprio e em relação à vida. Assim sendo, por ser uma doença “do organismo como um todo” não se restringe exclusivamente ao tratamento medicamentoso. Vários tratamentos estão disponíveis, sendo basicamente três modalidades escolhidas individualmente baseadas na avaliação médica, considerando o padrão individual e gravidade de cada caso. Essas terapêuticas podem ser empregadas isoladamente ou associadas, tendo um melhor efeito. São elas: terapia medicamentosa, eletroconvulsoterapia e psicoterapia.
A psicoterapia isolada tem se mostrado eficiente em quadros de distimia ou depressões leves. Porém, em casos de depressão moderadas a graves deve-se recorrer à terapêutica medicamentosa associada.
70% DOS PACIENTES TRATADOS COM ANTIDEPRESSIVOS RESPONDEM AO TRATAMENTO; 30% TEM REMISSÃO TOTAL DA DOENÇA
A eletroconvulsoterapia deve ser considerada nos casos que outros tratamentos já empregados não resultarem em melhora do quadro de depressão grave. Vale lembrar que tanto o tratamento psicoterápico como medicamentoso não é imediato podendo levar de três a quatro semanas para começarem a sentir algum efeito, sendo que o efeito máximo é obtido após seis a doze semanas de tratamento e uso contínuo de medicamentos.

sábado, 26 de julho de 2008

Disturbios psicoemocionais associados

Concomitante a depressão encontramos alguns outros distúrbios psicoemocionais. Dentre eles, os mais comuns:

Quase todas as distimia irão ter fases de depressão mais fortes do que a Distimia habitual (Depressão Dupla).

Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressiva. É também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando em mania, torna-se falante, hiperativa, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. Diminuição da necessidade do sono e otimismo excessivo. O indivíduo acredita ser capaz de realizar atos inimagináveis, relata ter várias habilidades, gasta dinheiro em excesso, entre outros. Já no episódio depressivo ocorre o processo contrário, podendo o paciente apresentar até mesmo ideação suicida. Quando deprimida, a pessoa pode ter um ou mais sintomas de depressão. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipersensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.

Depressão com sintomas psicóticos
Forma rara, porém grave, com delírios e alucinações

Ataques ou Síndrome do pânico.
Obsesseção, perfeccionismo.
TPM
Fibromialgia

quinta-feira, 17 de julho de 2008

CAUSAS da DEPRESSÃO


As causas da depressão podem ser inúmeras e podem ser multifatoriais. Acredita-se que a genética, alimentação, estresse, estilo de vida, drogas, e outros fatores estão relacionados com o surgimento da doença. A depressão pode ter origem em fatores endógenos (neuroquímicos, hormonais e genéticos), como em fatores exógenos (psicossociais), lembrando sempre que há uma esterita relação desses fatores, na qual um interfere e altera o outro.
A distimia geralmente aparece na infância, adolescência ou início da fase adulta e as causas podem ser relações familiares complicadas na infância, separação dos pais, orfandade, pais muito bravos, agressivos, distímico, famílias com maior incidência de depressão, pânico e Transtorno Obsessivo Compulsivo ou famílias com Transtornos de Personalidade, famílias com problemas de alcoolismo e/ou drogas. Ou ainda doenças incapacitantes e limitações físicas como cegueira, surdez, amputações, lesões de medula, dificuldades de locomoção e por reações duradouras de estresse pós-traumático.
A constituição psicológica também desempenha papel na vulnerabilidade à depressão. Pessoas com baixa auto-estima, que se vêem sistematicamente a si mesmas e ao mundo com pessimismo, ou que se deixam facilmente abater pelo estresse, são predispostas à depressão.
Uma pessoa mal humorada que não tem distimia, certamente pára de reclamar quando o motivo do mau humor é solucionado. Mas o mesmo não acontece com o distímico que continua achando problema em tudo.
Em algumas famílias, a depressão maior também parece ocorrer de geração em geração. Entretanto, pode igualmente manifestar-se em indivíduos que não possuem história familiar de depressão. Herdada ou não, a depressão maior está freqüentemente associada um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. Essa alteração bioquímica no cérebro é causada por um déficit no metabolismo, principalmente da serotonina, principal neurotransmissor, responsável pelo equilíbrio do humor e da sensação de bem-estar no indivíduo, mas também pode envolver a acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina.
Essas alterações podem ser desencadeadas por agentes psicossociais como ocorrência de eventos negativos recentes como perdas significativas: morte de um ente querido ou perda do trabalho. Algumas doenças crônicas como: câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, Parkinson, derrame cerebral e outras. Dificuldade financeira, problemas no relacionamento afetivo/conjugal, estresse e falta de auto-estima. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes. Além desses, vale lembrar como efeito colateral do uso de certos medicamentos continuos, como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Tipos de depressão


Foi Hipócrates o primeiro a fazer relatos sobre ela. Ele criou a teoria dos 4 humores corporais (sangue, fleuma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra), no qual o equilíbrio ou desequilíbrio afeta a saúde. Segundo Hipocrates, Saturno levava o baço a secretar mais bílis negra, alterando o humor do indivíduo escurecendo seu humor, levando ao estado de melancolia. Foi no século XIX que Emil Kraeplin apresentou o conceito das depressões, semelhante à forma que elas são explicadas nos tempos atuais. Ao final do século XIX, a idéia de que os estados depressivos não tinham somente causa endógena foi fortalecida, surgiram diferentes terminologias, como por exemplo, depressão reativa, depressão neurótica, depressão de esgotamento, entre outras. Foi dentro deste panorama que se confirmou a hipótese de que a depressão tem causa multifatorial. A partir de 1993, a Organização Mundial de Saúde através da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), começou a adotar critérios fenomenológicos e descritivos para classificar as depressões.
A depressão não diagnosticada tem um impacto substancial na vida do indivíduo: traz sofrimento ao paciente, provoca grande tensão nas relações familiares, reduz a produtividade em relação ao trabalho. Isso sem falar nos altos custos gerados para os sistemas de saúde. E uma nova descoberta faz agravar ainda mais essa situação. “Todo episódio de depressão deixa rastros no cérebro. Quanto mais se espera por auxílio especializado, mais os neurônios vão sendo danificados. Um estudo realizado na Escandinávia relaciona a depressão não tratada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Um paciente sem tratamento correto tem quatro vezes mais riscos de males como Alzheimer e Parkinson”, relata Thomas Schlaepfer, professor de psiquiatria da Universidade Johns Hopkins.
A depressão pode ser classificada em:
Primária (quando não tem uma causa detectável) ou
Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos).
Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família (esporádica, espectral ou familial).
Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).
Leve ou grave, de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.
Tipos de Depressão:Depressão reativa ou secundáriaSurge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença de Cushing, LES, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpormazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteróides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.Depressão menor ou distimiaÉ uma desordem depressiva crônica, na qual os sintomas permanecem por períodos longos de tempo de forma leve, no qual o paciente consegue funcionar socialmente, mas sem experimentar prazer.Depressão maior ou unipolarÉ uma desordem depressiva primária, endógena, caracterizando-se por episódios depressivos no paciente predisposto à doença. Resultaria de tendência inata, determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, causando prejuízo significativo nas atividades sociais, ocupacionais e de lazer do indivíduo, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a 25% de todas as depressões. A Depressão Maior pode ser manifestada apenas por um único episódio, ou ser recorrente.Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressivaÉ também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.Depressão pós-partoOcorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto seja um potente estressor, desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma. Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê.
Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruaçãओ. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil.

sábado, 21 de junho de 2008

Sintomas da depressão


Os principais sintomas podem ser confundidos com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter. Mas só deve ser caracterizada como tal, quando presentes na maior parte do dia e perdurarem por no mínimo duas semanas. Falta de interesse pelas atividades que apreciava e não conseguir ficar parado. Contudo, seus movimentos são mais lentos que o habitual. Tem sentimentos inapropriados de desesperança, baixa auto-estima e desvalorização de si. A
Segundo o DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª edição.
Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;
Anedônia: Interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;Fadiga ou perda de energia;
Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;
Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
Idéias recorrentes de morte ou suicídio.
Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor). Também pode ser chamada de transtorno depressivo maior, caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações constantes na maneira de valorizar a realidade e a vida. Devido ao afeto depressivo e negativo, as sensações físicas corriqueiras e habituais em qualquer pessoa são valorizadas pessimistamente nos deprimidos. Uma simples tontura, por exemplo, apesar de ser um acontecimento perfeitamente trivial na vida de qualquer pessoa, é percebida como algo mais sério pelo deprimido, como uma ameaça de desmaio ou coisa assim. Por causa do afeto depressivo as pessoas passam a observar exageradamente o funcionamento de seus organismos. Ora verificando o ritmo intestinal, ora prestando muita atenção às sensações vagas, aos formigamentos, às dores aqui e ali, às indisposições, palpitações e assim por diante.A depressão é o resultado de uma alteração da ação de neurotransmissores no cérebro, na comunicação entre as células cerebrais, os neurônios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. No caso da depressão, são importantes duas substâncias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença. Os sintomas da depressão interferem drasticamente com a qualidade de vida e estão associados a altos custos sociais: perda de dias no trabalho, atendimento médico, medicamentos e suicídio. Pelo menos 60% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas característicos da doença. Embora possa começar em qualquer idade, a maioria dos casos tem seu início entre os 20 e os 40 anos. Tipicamente, os sintomas se desenvolvem no decorrer de dias ou semanas e, se não forem tratados, podem durar de seis meses a dois anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. No entanto, em 25% das vezes a doença se torna crônica.

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Deprê"


Escutamos com certa freqüência que fulano está deprimido, está triste e está “pra baixo”. Infelicidade, tristeza, desânimo, inutilidade, culpa e até vazio são sentimentos normais que qualquer pessoa pode sentir após acontecimentos indesejáveis, traumas e decepções. Porém, “depre” quando usado nesse sentido não necessariamente estamos falando de uma pessoa doente, com depressão. Esse termo é muito usado de forma banal para descrever momentos, no qual se encontram tristes. Em uma ou duas semanas esses sentimentos devem desaparecer. Fala-se de sentimentos e não da doença depressão que, apesar de semelhanças, é algo diferente e exige tratamento.
Apesar de caracterizada desde a antiguidade, representa hoje, uma das doenças mais comuns da era moderna. Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. Mesmo tento tratamento a depressão é um transtorno recorrente, sendo que aproximadamente 80% dos indivíduos que receberam tratamento para um episódio depressivo terão um segundo episódio depressivo ao longo de suas vidas. Quatro é a média de episódios que uma pessoa chega a ter durante sua vida.
A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. É um mal que acomete homens, mulheres e crianças, de todas as etnias e classes sociais, porém a ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens. Todavia, esta diferença desaparece completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum de aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países da Europa. Nos anos 90, a depressão foi considerada como a quarta causa de incapacitação. Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças coronárias. Estima-se que 15% das pessoas com depressão grave tentam suicídio. Mais de 60% dos suicídios são atribuíveis a depressão. A taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral. E apesar de acometer mais mulheres que homens, eles morrem quatro vezes mais por suicídio que elas (apesar de elas cometerem mais tentativas). Ainda, a depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças com maior taxa de mortalidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

DEPRESSÃO


Sinto me exausta,
Cansada de tentar,
Sem força pra seguir.

Os dias passam
E servem pra me certificarem
Do fracasso, do esforço inglório
Da vida sem sentido,
Do sentido contrário que caminho.

Sinto me exausta,
Cansada de lutar,
Sem força pra continuar.

Os dias passam
E servem pra me mostrar
Que me afogo nas ilusões
E mesmo frente às decepções
Insisto no caminho

Sinto me exausta
Cansada de respirar
Sem força pra mudar

Os dias passam
E servem pra me forçar
A reconhecer a mediocridade,
A insignificância do meu ser,
O exemplo a não ser seguido

E num último suspiro
O que deixo inscrito
É que sigam o inverso
Do que por mim foi dito.
E percorram outro caminho
Que por mim não foi seguido.

Que em minha homenagem
Eu seja o exemplo
Daquilo que não deve ser seguido
Dando utilidade a um ser
Que teve oportunidade e
Que não soube SER

Sinto me exausta
Cansada, sem força,
Nada mais quero
Nem coisa, nem ninguém
Apenas me aquietar
Fechar os olhos
E aguardar tudo silenciar...

terça-feira, 10 de junho de 2008

O trabalho do psicólogo na cirurgia de redução do estomago

A Obesidade Mórbida é uma doença multifatorial que envolve componentes genéticos, comportamentais, psicológicos, sociais, metabólicos e endócrinos (Björntorp, 2003) e por isso deve ser tratada por uma equipe multidisciplinar, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina.
Essa equipe multiprofissional ou multidisciplinar, segundo o último Consenso Brasileiro Multissocietário em cirurgia da Obesidade (2006), “visa avaliar, orientar e acompanhar os pacientes portadores de obesidade em programas de cirurgia bariátrica...” (SBCBM/2007). Esta equipe é composta por: cirurgião bariátrico, médico clínico (geral, endocrinologista, intensivista, ou cardiologista), psiquiatra e/ou psicólogo, nutrólogo e/ou nutricionista, podendo atuar de forma complementar, outros profissionais, tais como: anestesiologista, endoscopista, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e profissionais da área de educação física.
O trabalho do psicólogo inicia-se no preparo pré-operatório. O paciente e seus familiares precisam e devem ser informados sobre os procedimentos cirúrgicos. Dentre esses procedimentos, estão as opções de técnicas cirúrgicas, riscos e benefícios da cirurgia e mudanças necessárias que o paciente terá que ter após a cirurgia. Geralmente essas informações são fornecidas através de reuniões preparatórias com a equipe responsável, através de uma linguagem simples e fácil.
O psicólogo também tem como função, avaliar como o paciente encontra-se emocionalmente para a cirurgia, avaliar e auxiliar na cognição e compreensão dos aspectos decorrentes do pré e pós-cirurgico, detectar e orientar os pacientes portadores ou potencialmente sujeitos a distúrbios psicológicos graves. (Franques, 2003)
Os candidatos á cirurgia, indicados pelos médicos, passam por uma avaliação psicológica pré-cirurgica. Essa avaliação tem o objetivo de conhecer melhor o paciente no campo psíquico, seus hábitos e padrões de comportamento, verificando se o paciente encontra-se psiquicamente saudável para enfrentar as mudanças que vai vivenciar, considerando a experiência pessoal e particular de cada um, a fim de propiciar não só o emagrecimento, mas também qualidade de vida.
Ainda, como função do psicólogo está à desmistificação da idealização da cirurgia, a conscientização de que a cirurgia não é um “processo mágico”, na qual o sujeito será emagrecido. Mas que ele é um participante ativo, responsável pelo modo relacional que possui com a comida e o lugar que ela ocupa em sua vida. O psicólogo através de uma anamnese do paciente pode trazer-lhe a consciência o vinculo do alimento ou do ato de comer com alguns sentimentos e ou emoções na tentativa tanto de favorecer o emagrecimento, quanto de tentar evitar o deslocamento do comportamento aditivo para outro objeto que não a comida, como compras, álcool, sexo etc. Também é investigada a presença de sintomas de depressão, angústias, ansiedades, crenças (fantasias X realidade) distúrbios alimentares e comportamentos purgativos que podem vir a comprometer o resultado cirúrgico. Essa investigação é realizada através de entrevista clínica e ou aplicação de bateria de testes analíticos e projetivos.
Uma segunda etapa da participação do psicólogo na gastroplastia se faz no período pós-cirurgico, período que mistura desconforto, adaptações, euforia, expectativas, ansiedades e inseguranças. No pós-operatório, o foco terapêutico passa a ser a nova imagem corporal e as repercussões sobre a personalidade do indivíduo. As mudanças, alimentar ou física, ocorrem rapidamente e liberto da camada de gordura “protetora”, podem emergir conflitos emocionais mais básicos, até então, inconscientes. É através de um trabalho psicoterápico ou acompanhamento psicológico, o operado poderá ser auxiliado a se conhecer e a se compreender melhor possibilitando uma reestruturação emocional que construirá uma nova identidade.


Leia mais sobre no site: http://www.abcdaobesidade.com.br/

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Epidemia Mundial


A obesidade é considerada epidemia pela Saúde Pública.

Juntamente com a depressão,
podemos colocar a obesidade como mal do século.


Excesso de gordura já fora sinônimo de saúde e bem estar, símbolo de status e qualidade de vida. Essa preocupação pode até parecer exagerada, porém nas últimas décadas a obesidade passou a representar uma das causas mais freqüentes de doença e morte precoce na sociedade. Infelizmente os tratamentos convencionais baseados na utilização de dietas, remédios e exercícios físicos não têm sido suficientes para tratar a obesidade. Assim, novas técnicas e tratamentos tiveram que ser pensados. Surge a cirurgia bariátrica para combater a obesidade. Basicamente há três técnicas cirúrgicas empregadas no tratamento da Obesidade Mórbida: Cirurgias Disabsortiva - A primeira cirurgia bariátrica ou operação de redução de peso. Ocorreu em 1954, o by-pass, retirada de grande parte do intestino fino (jejuno e ileo), idealizado por Kremen e Liner, ocasionando uma má absorção intestinal. Mas, apesar de reduzir em 40% o peso corpóreo, produziam seqüelas funcionais em grande freqüência e intensidade. Estas cirurgias conseguiam a perda de peso sem a necessidade de mudança dos hábitos alimentares, porém ocasionavam complicações graves.
Outras técnicas foram estudadas e viabilizadas. Criaram a Cirurgia Restritiva - Em 1967 Mason e Ito trouxeram as derivações gástricas, ou seja, a diminuição da capacidade gástrica (do estômago), restringindo a capacidade de ingestão de alimentos. Em 1980 Mason introduz a bandagem (GVB) na gastroplastia vertical, que consiste no corte vertical do estômago e a colocação de uma “banda” ou “anel”. Apesar de ser bastante simples, com baixos índices de complicações e mortalidade quase nula, os índices de perda de peso nos primeiros anos é em média 30% de perda do peso corpóreo. Desenvolvida por Kuzmak adaptada para videolaparoscopia por Belachew e Favretti que consiste na aplicação de uma banda inflável, ajustável de silicone(BGVAL) que envolve o estômago e estreita-o, criando uma pequena câmera, com esvaziamento lento, seguindo os mesmos princípios da Gastric bypass, conseguindo uma perda de 20% do peso corpóreo.
Foi a partir de 1990 que as Cirurgias Mistas, diferentes modalidades de derivação gástrica em Y de Roux(DGY) passaram a ganhar a preferência dos cirurgiões brasileiros. Essa técnica além da redução do estomago, mexe com o intestino, duodeno e jejuno proximal, partes do intestino. Posteriormente Fobi e Capella acrescentaram um anel de silicone à saída da bolsa gástrica, aumentando o componente restritivo mecânico do DGY. No Brasil essas técnicas foram introduzidas em 1993 e nos últimos anos surgiram novas propostas. A gastrectomia vertical ou “sleeve gastrectomia”- restrição mecânica moderada. Transforma o estômago em um tubo estreito. Remove a região gástrica que mais produz grelina, diminuindo o apetite.
Outras técnicas como Omentectomia, Santoro, De Paulo et al e Rubino, mas ainda estão em estudos e observação que fazem parte de protocolos internacionais.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Quando sentimos um vazio buscamos comida, porque?



Na verdade esse é um comportamento apreendido, que se iniciam quando ainda somos bebê, nos nossos 18 primeiros meses de vida. O mamar marca o início da fase oral. Nossas necessidades, percepções e modos de expressão estão concentrados na boca, lábios e língua. É pela boca que recebemos o primeiro alimento para vivermos, mas que a princípio suprime o mal estar da fome que nos devora. É pela boca que trocamos os primeiros contatos com a mãe, é o primeiro gesto de carinho, troca de afetos e investimento de atenção. A boca passa a constituir uma zona de satisfação, de prazer. Desde a mais tenra infância, explica Stenzel (2000), a comida funciona como via de comunicação com o mundo, como intermediária das relações afetivas. A relação mãe/bebê, já nos primeiros minutos de vida, se estabelece através da comida. As primeiras experiências de satisfação e de frustração, de prazer e desagrado, acontecem na relação alimentar.
Segundo Debray (1988), as crianças que foram exageradamente gratificadas com comida, futuramente poderão usá-la como um mecanismo de defesa eficaz, para sentimentos de frustração, de vazio interior e depressão. Pais inexperientes e ineficientes podem alimentar os bebês em ocasiões de grande ansiedade e não de fome, ou consolá-los em ocasiões de cansaço e não de ansiedade. As crianças que recebem tal tipo de educação podem crescer confusas e sem conhecer suas próprias necessidades internas, não sabendo por si mesmas quando estão com fome ou satisfeita, e incapaz de identificar suas próprias emoções. Sendo esta uma das características dos pacientes com comer compulsivo. Estes indivíduos tenderiam a transformar estímulos desagradáveis em alimento, afirma Lacocque apud Wajner (2000), que representaria o conforto e o estímulo agradável ausente. Esta associação persiste até a idade adulta, quando surgem dificuldades para o indivíduo encontrar seu estado de saciedade e o alimento acaba substituindo afetos.



Leia também "Mudando sua história Obesidade Nunca Mais" no site http://www.abcdaobesidade.com.br

E você também vai gostar de: http://migre.me/6d97O

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Porque as pessoas engordam?




O tempo não cura o não resolvido!Podemos jogar no inconsciente o que nos machuca e inferniza, mas a energia negativa destes sentimentos, emoções e vivências rompe o bloqueio e se manifesta como doença, dor e stress!
Tudo fica registrado em arquivo na mente, no corpo, na energia; é este passado que gera nossas condutas e resistências, nossos impulsos, medos e raivas, nossa agressividade e depressão, nossas doenças físicas e mentais!
É inútil querer “deixar quieto”, é inútil tentar esquecer; no mental é preciso reconhecer, no emocional é preciso desabafar, na energia é preciso desbloquear; só assim se criam as condições para a cura e o “bem viver”!



A obesidade é considerada como resultante de um desequilíbrio energético, decorrente de uma entrada (input) de energia no organismo que excede os gastos (output).
Existem dois tipos de obesidade: Exógena ou comum, conhecida como primária ou nutricional. E a endógena ou metabólica, conhecida também, como secundária. (Kaplan e Kaplan, 1957)

De 95% a 97% dos casos de obesidade tem como causa o fator nutricional e apenas, cerca de 3% tem causas metabólicas, como doenças de ordem psíquicas, endócrinas, neurológicas e/ou induzidas por algum tipo de droga. Dentre as causas metabólicas mais conhecidas, podemos citar o hipodireoidismo, a síndrome dos ovários policísticos, o tratamento com hormônios sintéticos usados como contraceptivos ou na menopausa.
(Stunkard (1988))
A obesidade é uma síndrome determinada por inúmeros fatores, genéticos, ambientais, sedentarismo, cultural-nutricional, psicológico e emocional, que interagem mutuamente na origem e desenvolvimento da mesma.

Dessa forma podemos dizer que as pessoas engordam por diferentes motivos:

Comem compulsivamente ou comem grandes quantidades;
Consomem mais calorias do que gastam. Decorrente do sedentarismo ou se alimentam de forma desequilibrada;
Baixo metabolismo do corpo (ingerem pouco alimento, mas o organismo tem grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura);
Ou o mau funcionamento de alguns hormônios ou substâncias no nosso organismo, que regulam entre outras coisas, a fome e a saciedade.

Ainda, devemos considerar a hereditariedade, mesmo que esta, por si só, não seja suficiente para desencadear a obesidade. Mas é inquestionável que os fatores genéticos exercem influência considerável na obesidade. Estudos sobre a genética do comportamento demonstram que o IMC é herdado conforme uma proporção que varia entre 25% e 40%.
Todos hão de concordar que a velocidade com que a obesidade vem crescendo geometricamente no mundo inteiro, já sendo reconhecida como uma grande preocupação da Saúde Pública e por vezes, considerada até como epidêmica. Aceita como doença crônica progressiva que acarreta uma série de outras doenças associadas ao excesso de gordura, não pode ter como causa somente a propagação do gene da obesidade.

Do ponto de vista psicológico, a psicossomática entende que a obesidade é uma doença decorrente de um conflito interno relacionado com as emoções, que por algum motivo ou razão, inconsciente ou consciente, foi reprimido com intuito de evitar alguma dor. Dessa forma, a psicossomática entende que o comer compulsivo, nos seus diferentes níveis, é a expressão de desequilíbrio psicológico e/ou emocionais inconscientes, sendo a obesidade, não uma doença, mas um sintoma. Também não podemos descartar totalmente a abordagem psicológica/comportamental, a qual vê a hiperfagia (excesso de fome) no obeso como um comportamento aprendido e/ou imitado.
Assim na prática, o que é tratado pelos médicos é o sintoma do problema e não a causa da obesidade .



Leia também o livro: "Mudando sua História, Obesidade Nunca Mais" Encontre-o no site: http://www.abcdaobesidade.com.br/

Você também vai gostar de: http://migre.me/6d9ci

terça-feira, 13 de maio de 2008

Com o frio o risco de engordar



O friozinho já chegou, e com ele a vontade de ingerir alimentos mais calóricos: chocolate quente, vinhos e foudues, sem falar que acabamos comendo mais carboidratos, por exemplo, as batatas e chocolates e outros doces, tudo para nos mantermos mais aquecidos.
Juntamente com essas delicias vem os quilinhos extras, que por hora não serão sentidos, pois as roupas pesadas e fechadas escondem os excessos. A preocupação será quando o calor voltar, na hora de expor o corpo, de ir à praia, de comprar o biquíni, usar a mini-saia. Mas não é preocupação de algumas pessoas. É uma preocupação mundial. Para se ter uma idéia do problema, hoje o aumento de peso é uma preocupação da Saúde Pública, considerado a obesidade como epidemia mundial. Cerca de 70 milhões de brasileiros, ou 40% da população, estão acima do seu peso ideal, estão com excesso de peso. O que mais assusta é a rapidez com que vem aumentando esse número. Estudos comparativos do Setor de Epidemiologia da Faculdade Pública da USP indicam que na década de 1970 as pessoas com excesso de peso eram 2,8% da população masculina. Em vinte e três anos esse número triplicou. Nesse mesmo período o índice feminino passou de 4,9% para 13%. A obesidade mata por ano, cerca de 300 mil pessoas nos Estados Unidos, e quase 100 mil no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Por que esse aumento tão grande em pouco tempo?

Estamos em uma época, na qual, apesar de parecer contraditório, vivemos um modelo de beleza que prima por formas esguias e músculos bem definidos, que por si só já carregam o estereotipo de pessoa bem sucedida, inteligente etc., demandando certo tempo com ginástica, cuidados com o corpo e com a alimentação. E por outro lado vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, da tecnologia, do sedentarismo, dos alimentos industrializados, ou seja, mais calóricos e da corrida contra o relógio, propiciando um altíssimo grau de tensão psicológica. Em um mundo que nos seduz ostensivamente através das propagandas às respostas passivas frente aos apelos e ideologia consumistas. Frente a tantos avanços, muitas vezes nos tornamos reféns da tecnologia ao invés de apenas fazermos bom uso da mesma, perdemos assim, a oportunidade de treinarmos alguns sentimentos como: frustração, raiva, tristeza, ansiedade, sentimento de solidão e outros.
Com esse panorama, podemos perceber que a obesidade adquire lugar fácil em nossas vidas, sendo hoje um dos maiores problemas de Saúde Pública no mundo. De acordo com a literatura médica, ela, a obesidade, é conceituada, como o estado no qual um indivíduo apresenta um excesso de tecido adiposo (gorduroso) no organismo em relação ao normal, sendo considerada como resultante de um desequilíbrio energético, decorrente de uma entrada (input) de energia no organismo que excede os gastos (output) (Bray,1989).

Definição e Classificação da Obesidade
Para que essa definição tenha aplicação prática, é necessário baseá-la em critérios matematicamente definidos. Para isso existe o Índice de Massa Corpórea (IMC), hoje aceito como padrão de medida internacional para obesidade.

A forma de cálculo para IMC é a divisão do peso (em kg) da pessoa por sua altura, elevada ao quadrado (em m²).

CATEGORIA IMCDesnutrição Abaixo de 14,5
Abaixo do Peso até 20
Peso Normal 20 - 24,9
Sobrepeso 25,0 - 29,9
Obeso 30,0 - 39,9
Obeso Mórbido 40 e acima

 
Cuide-se e cuidado com sua alimentação!!!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O Amor Materno


Ao falarmos do “amor materno” vale a pena reconstituir alguns capítulos da história pra entendermos melhor suas características e o momento atual.
Segundo a tradição Cristã, há duas imagens básicas do feminino e da maternidade: Eva, a mulher demoníaca que personificaram a tentação. Mulher erotizada que simboliza as forças perigosas e pecaminosas da mulher. Embora, como primeira mulher, seja a mãe de todos nós, sua imagem está associada ao castigo (expulsão do paraíso), aos vícios que trazem símbolos tidos como femininos, luxuria, gula, sensualidade e a sexualidade. Assim sendo, a única função da mulher Eva, dominada pelos sentidos e os desejos da carne é procriar.
A função da maternagem está associada à Maria, que concebeu sem pecado (sem sexo) e é considerada um exemplo de pureza, dedicação, humildade e amor, retratando a mulher na plenitude de seu papel de mãe.
Outro aspecto importante a ser ressaltado é que desde muitos séculos, a fecundidade é tida como uma benção divina, ao passo que a infertilidade é tida como castigo. Mas somente a partir do século XI com a instituição do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a serem exaltados.
Essa breve revisão histórica abre espaço para refletirmos a existência de um “instinto materno” nato e o desejo e necessidade que a maioria das mulheres tem de gerar filhos. Vários fatores, como crenças, educação, desejo de continuidade e/ou mente coletiva podem ser considerados uma vez que a participação direta da mãe na criação de seu filho é algo, relativamente recente, na história da civilização ocidental. Até o século XVIII, predominava o costume de confiar o recém-nascido a uma ama-de-leite durante os primeiros anos de vida. Ou seja, predominava uma conduta de indiferença materna. Daí conclui-se que o “amor materno” não é um instinto, mas um sentimento que como todos os outros, está sujeito a imperfeições, oscilações e modificações, podendo manifestar-se com um filho ou com todos. Assim, a existência do amor materno depende não só da história pessoal da mãe, como também do memento historio da época, da própria História.
O fato das amas-de-leite cuidarem de um grande número de bebês de maneira inadequada levou a um alto índice de mortalidade infantil. E ainda por ser comum a aceitação de filhos ilegítimos dilacerando o patrimônio familiar, passou-se a defender a importância da mãe na transmissão de valores e princípios religiosos e educacionais, na primeira infância, ou seja, até os sete anos de idade. Depois disso, a criança pertenceria ao mundo adulto.
A maternidade passa a ter, não só uma função biológica, mas também uma função social. E para que houvesse essa mudança de comportamento iniciam-se os discursos filosóficos, médicos e políticos defendendo o “amor materno”, valorizando o vinculo afetivo derivado do contato físico entre mãe e filho. A mãe no século XVIII é auxiliar dos médicos. No século XIX, colaboradora dos religiosos e dos professores. E a mãe do século XX assume a responsabilidade de cuidar do inconsciente e da saúde emocional dos filhos.
E no século XXI, qual o papel e importância da mãe na vida dos filhos?



Temas relacionados: http://migre.me/69VbA

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Dia das mães



Uma das datas mais comemoradas no mundo teve origem na época da primavera, por volta de 250 anos a. C. Porém esta comemoração era, em homenagem a Rhea, mulher de Cronos, Mãe dos Deuses, na Antiga Grécia. Já em Roma essa festa era em homenagem a Cybele, mãe dos Deuses Romanos. No século XVII, na Inglaterra, no 40ª dia após a páscoa, era celebrado o “domingo da mãe”, homenagem a todas as mães inglesas. “Mothering Day”, neste dia os servos tinham um dia de folga para voltarem para casa e passar com suas mães. Era tradição a confecção de um bolo, chamado “motherning cake”, ou bolo das mães, que era comido como um símbolo de união familiar.
Mas a medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa as pessoas eram incentivadas a homenagear a “Igreja Mãe”, força espiritual que lhes dava vida e proteção contra o mal. Assim as pessoas começaram tanto a homenagear suas mães como a Santa Mãe, a igreja.
Nos Estados Unidos da América, um país de maioria presbiteriana, a primeira a sugerir um dia dedicados as mães foi a escritora Julia Ward Howe, em 1872 em oposição a guerra, chegando a organizar um encontro, em Boston, de mães dedicadas à paz. Mais tarde, em 1904/1905 com a idéia de fortalecer laços familiares e o respeito pelos pais, a filha de pastores, movida pela comoção da morte de sua própria mãe, Ann Jarvis e algumas amigas começaram um movimento em uma pequena cidade do estado da Virginia. Todavia a primeira celebração oficial só ocorreu três anos depois na Igreja de Grafton reunindo a família e amigos. Foram enviados 500 cravos brancos simbolizando as virtudes da maternagem, a pureza, força e resistência das mães. Em 26 de abril de 1910, o governador William E. Glasscock incorporou este dia ao calendário de datas comemorativas. Em 1914 a data foi unificada nos EUA sendo comemorada no segundo domingo de maio.
No Brasil, o dia das mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. E o presidente Getúlio Vargas oficializou esse dia em 1932. No calendário oficial da Igreja Católica a data foi incluída em 1947 por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime De Barros Câmara.
Mais que uma data voltada para a homenagem com presentes, esse dia é o momento de aproximação, de carinho e de renovar a relação de afeto que deve existir entre mães e filhos.


Mas será que sempre o “amor materno” teve o contexto dos dias atuais?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Porque eu sou a mulher mais bonita do mundo?


"O belo é, essencialmente, o espiritual que exterioriza materialmente e se apresenta ao ser material." (Georg Wilhelm Friedrich Hegel)


Essa frase expressa bem o que é auto-estima e reforça a matéria de Capa de Marie Claire de maio 2008, nº 206, página 85, na qual eu estou. Fui selecionada entre mais de 500 participantes da pergunta: Você é a pessoa mais bonita do mundo?
O texto que enviei não chegou a ser publicado, mas coloco-o aqui para apreciação de vocês.



Por que eu sou a pessoa mais bonita do mundo?

Bem essa resposta é fácil, porém um tanto complexa, mas tentarei lhe explicar.

Eu sou a pessoa mais bonita do mundo porque fui gerada por um Amor imenso, carrego em meu ser a Imensidão do Universo.
Eu sou a pessoa mais bonita do mundo porque sou única sem cópia, talvez haja alguma imitação, todavia parcial uma vez que, eu mesma, não sou perfeita.
Sou a pessoa mais bonita do mundo porque sou autêntica, sem medo de desagradar ou preocupação em agradar. Sou sincera e transparente e logo se sabe, basta me conhecer um pouco, se estou feliz ou não.
A pessoa mais bonita do mundo é inteligente, sábia, intensa, tranqüila, justa e eu procuro ser assim sempre que possível.
A pessoa mais bonita do mundo é amável, simpática, empática, alegre e essas são minhas características mais marcantes.
A mais bonita do mundo tem um sorriso largo, franco e eu o tenho e sabe porque?
Por que acima de tudo EU ME AMO e por isso sou a mais bonita do mundo!



terça-feira, 6 de maio de 2008

Resiliência


Você já observou como a Natureza é sábia e nos ensina a viver? Basta que a observemos!


Veja a atitude das formigas ou dos pássaros frente as adversidades?
Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes... E quando já ele está pronto e estão preparados para por os ovos, as inclemências do tempo ou a ação do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se consegue.
O que faz o pássaro?
Pára, abandona a tarefa?
De maneira nenhuma. Começa, outra vez.
Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo.
Dói recomeçar do zero. Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...

E não é assim que agem pessoas resilientes, perseverantes, pessoas de fé?
Mas que força é essa que está por trás desses movimentos que levam as pessoas a não desistirem quando tudo mostra que tudo está perdido?

Tudo me leva a crer que a base dessa força motriz é a auto-estima primaria.
Auto estima formada na infância, principalmente pela maternagem que sustenta o tripe: eu quero, eu mereço e eu posso.
A auto-estima primaria seria como o instinto dos animais dado pela Mãe Natureza.
Mas caso não a tenhamos formado na infância, aindo nos resta uma saída, uma vez que somos "imagem e semelhança do Criador", podemos resignificar nossa história, podemos adquirir a auto-estima no decorrer de nossas vidas.

Pensem, tentem, busquem e não desistam!

domingo, 4 de maio de 2008

Inauguração

Semana intensa, cansativa e muito produtiva.
Rica em conhecimento e aprimoramento
na arte de palestrar.
Inspirada, motivada colocando em pratica “quem não se comunica se estrumbica” crio esse blog. Espero que “o feitiço não vire contra o feiticeiro” e que assim como o peixe, eu “não morra pela boca”,
mas espero conseguir, como minha avó já dizia:
“quem tem boca vai à Roma”, chegar lá.
A idéia desse espaço é criar um momento de reflexão em diferentes assuntos...tudo bem vou confessar. Amigos, estou me aproveitando de vocês,
“homens de boa vontade”,
pra saber qual assunto é mais curioso, visitado e requisitado. Mas como por enquanto quem o acessa é meu amigo, assim sendo, acredito que não terá mal nenhum, pelo contrário, espero que seja
um prazer pra todos.
Considerado isso, OPINEM!!!
Mesmo se lembrarem que
“se conselho fosse bom não era dado e sim vendido” mas “será analisado e não seguido”
e irá me ajudar direcionar os futuros assuntos.