quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Réveillon


Por que comemoramos a entrada de um Novo Ano?
Até por estar tão próximo de outra data festiva importante, o Natal, o qual muitos também fazem confusão com as comemorações, os sentimentos ficam confusos. Muitos pensam que devem festejar as conquistas já alcançadas. Que serão abençoados somente se foram “bons” no ano que passou... Aí fica aquela bagunça, choro e alguns até com sentimento de culpa. No Natal a festa é do Aniversariante, Cristo. Nesta data rendemos homenagem a Ele que se deu em sacrifício para que aprendamos “Amar uns aos Outros”, mas muitos pais inadvertidamente usam essa data para chantagear as crianças para se comportarem se não, não ganharam presentes. Nada haver. E Réveillon, até podemos Agradecer as graças e conquistas alcançadas no ano que se finda. Podemos e devemos, por que não, fazermos uma avaliação do ano que passou, mas a festa é do futuro. É uma festa de esperança, uma data para definirmos novas metas, uma festa de prosperidade, na qual formatamos nossos desejos. Assim ela é construída, cheia de significados como o Natal.
A fartura de alimentos á mesa reflete não só um momento de abundância e felicidade, mas o desejo de que as mesmas se repitam em todo o ano que está por vir. Cada alimento tem seu significado e tradição em determinado país.
O arroz é uma semente e simboliza a riqueza, a abundância e a fertilidade. Coréia, Japão, Líbano e Dinamarca acreditam que esse é um alimento que traz muita sorte.

Champanhe, bebida feita com uvas, e é uma bebida que não pode faltar na ceia e no brinde de Ano Novo.O champanhe “verdadeiro” é originário de uma região da França, e sua pureza e qualidade são reconhecidas no mundo todo. A uva é o fruto, a glória do trabalho.
A lentilha é sinal de boa sorte, principalmente para os italianos. No Brasil e no Chile, algumas pessoas acreditam que a lentilha deve ser a primeira coisa a ser consumida na ceia, logo após a meia-noite, para que não falte dinheiro durante o ano que está chegando.
O leitão(porco) está sempre andando e fuçando para frente e, por isso, é visto como um animal de prosperidade.Além disso, seu alto teor de gordura nos remete à fartura e à riqueza.
A romã é símbolo de fartura e fertilidade. No Brasil, a tradição manda que se segure três sementes dessa fruta nos dentes à meia-noite, pedindo dinheiro para o ano seguinte. As sementes devem ser guardadas durante todo o ano, dentro da carteira e envolto em papel branco.
A uva é a fruta mais conhecida por trazer boa sorte no Ano Novo. A tradição reza que você deve comer 12 uvas, uma para cada mês do ano. Aproveite e faça um pedido para cada uma que comer.

Feliz 2010!
Que possamos Todos colaborarmos para um mundo melhor!
Muita Saúde, Paz, Amor e Suce$$o para Todos!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O NATAL E SEUS SÍMBOLOS



O verdadeiro significado do Natal vem se perdendo...O principal foco tem sido cada vez mais a preocupação com o presente, a ceia, a decoração e os convidados. Mas esquecem-se que a festa é para Ele, o aniversariante. Será que Ele está presente nesta festa. Não é preciso convidá-lo, mas é necessário lembrar-se Dele.
Neste dia alegre e festivo decoramos a casa externa para lembrarmo-nos do ensinamento, que com seu sacrifício, ele quis nos deixar. Os adornos são assim, signos sinais e como tais, inconscientemente estarão cumprindo sua função, mas se tomarmos consciência dos seus significados, melhor podem integrar-se a nós.
Tentamos nesse dia reproduzir o dia do seu nascimento colocando o pinheiro como conta a história que estava presente ao lado Dele ao nascer, também representando a Santíssima Trindade e arquétipo de fortaleza, já que é a única árvore que não perde suas folhas em tempos difíceis. Ainda na tradição Cristã simboliza vida, paz, esperança e alegria
As bolas por seu formato e pelo colorido simbolizam o fruto da “árvore da vida”.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Talvez por isso alguns autores associam à troca de presentes ao jesto dos Três Reis Magos que levaram presentes à Jesus. Outros dizem que os presentes representam o presente que Deus nos deu com o nascimento de Cristo.
Os sinos sempre representaram o instrumento que anunciava as grandes festas e no Natal eles atingem a sua importância máxima. Alguns ainda associam os sinos às bênçãos vindas dos céus. Eles representam o anúncio para a humanidade do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.
Já a estrela com sua Luz radiante é a guia para nos levar ao encontro de Cristo. Foi ela quem guiou os Reis Magos em seu caminho até Jesus.
O presépio é foi idealização de São Francisco de Assis e introduzido por volta de 1223, quando festejou a véspera de Natal na floresta de Greccio, na companhia da população de Assis. O presépio simboliza o momento e o ambiente em que Jesus Cristo nasceu. A tradição do presépio, na forma como é representado nos dias de hoje, teve início no século XVI. As primeiras imagens apareceram no interior de igrejas em mosaicos. No século XVIII a cena do nascimento de Jesus já fazia parte das tradições natalinas em Nápoles e na Península Ibérica.
As guirlandas usadas como enfeite nas portas de entrada das residências na época do Natal funcionam como uma placa transcrevendo que aquela casa está com Cristo.
A figura do bom velhinho, o Papai Noel, segundo estudiosos, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, de espirito Cristão, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


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domingo, 13 de dezembro de 2009

Natal


Aproxima-se o Natal... e as pessoas volta-se para a vivência da época do Natal. Apesar da correria de final de ano e dos preparativos para a festa de Natal, já paira no ar vibrações de solidariedade, amor, bondade e paz.
O Natal é uma festa Cristã, mas mesmo aqueles que não são cristãos acabam comemorando o Natal de diferentes maneiras e significados. É um momento Universal. Para os Cristãos o Natal é de máxima importância, pois se comemora a chegada, o nascimento de Jesus Cristo e com ele a esperança de Paz e de Amor. O Natal já foi comemorado em outras diferentes datas na antiguidade, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Os Budistas apesar de não comemorarem o nascimento de Cristo, “reconhecem a bondade, compaixão e sabedoria de líderes religiosos como Jesus.” Os Hare Krishna consideram o Natal “como o nascimento de uma grande personalidade, um avatar de Deus, que veio com a missão de preservar valores morais e proteger a sociedade humana da degradação.” Assim, usam essa data para celebração da paz e do amor divino, seja em família ou entre amigos e devotos de Krishna. Exercitam o espírito de cooperação e paz entre todos os seres vivos. Os Judeus, apesar de reconhecerem Jesus como uma pessoa de importância para o mundo, como líder e como ser humano, não o reconhecem como o Messias. Mesmo não comemorando nada relacionado a religião, os não ortodoxos, “se reúnem em 25 de dezembro para juntar a família, trocar presentes e ficar ao redor da árvore. Alias, em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. A árvore de Natal representa, na tradição cristã, vida, paz, esperança e alegria. Mas alguns autores atribuem o significado do pinheiro anterior ao nascimento de Cristo. Na Saturnália (festival realizado no inverno em homenagem a Saturno, deus da agricultura), os romanos enfeitavam suas casas com pinheiros. E que fora escolhido como símbolo Natalino devido à sua forma triangular, onde se representa a Santíssima Trindade. Porém, acredita-se que esta tradição de enfeitar o pinheiro no Natal começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero
, representando uma das três árvores que haviam perto do estabulo onde Jesus nasceu, que resolveram presentea-lo. A palmeira escolheu a maior e mais bela palma, e fez dela um abano para o menino. A oliveira ofereceu o suave e perfumado óleo, para amaciar os pés do menino. E finalmente, o pinheiro, já tristemente conformado com a idéia de que não tinha nada a oferecer, pois suas folhas eram como agulhas, e poderiam machucar o menino, percebe que muitas estrelas tinham pousado em seus galhos, iluminando-o de tal forma, que o olhar de Jesus não podia resistir à beleza desta arvore, (Assim o pinheiro enfeitado com bolas e luzes representa o céu em festa, esplendorosamente estrelado na noite em que menino Jesus nasceu). Após espalhar-se por toda a Europa, esta tradição chega ao continente americano em 1800.


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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O estigma, pior que a doença


Com tratamentos mais avançados, medicamentos eficazes e bom atendimento dos serviços de saúde, soropositivos encontram-se em boas ou ótimas condições clínicas. Contudo, suas vidas após o diagnóstico piorou muito. O medo de serem delatados pelos planos de saúde, assim tendo a privacidade exposta no ambiente de trabalho e a ameaça do preconceito faz com que, antes mesmo de qualquer perda de capacidade de trabalho, os portadores de AHIV se afastem de suas funções, peçam aposentadoria em função de transtorno psíquico e não físico. Muitos pedem demissão para não ter que justificar as contínuas ausências necessárias devido às idas a consultas médicas e para buscar medicamentos. Estudos mostram que 31,3% pedem aposentadoria por doença contra apenas 14,7% são realmente incapazes de trabalhar. E somente 24,6% do total de portadores requerem auxilio doença. É o medo da não aceitação que leva muitos portadores a omitirem de seus familiares e de seus amigos sua condição. Deixando-os cada vez mais marginalizados da sociedade, sem apoio familiar e dos amigos sem emprego e cada vez mais dependentes e descriminalizados. Para minimizar o preconceito o ministério da Saúde lançou uma campanha com slogan: “viver com AIDS é possível. Com o preconceito não” tendo como vídeo em que um rapaz soropositivo beija uma garota sem o vírus. O vírus apenas é transmitido por via sexual ou transfusão de sangue. HIV não passa de uma pessoa para outra pela saliva, respiração, suor, aperto de mão ou abraço.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Alimento X Depressão


Estudo realizado com 3.500 participantes durante 5 anos e publicado no periódico “British Journal of Psychiatry” afirma que pessoas que ingerem grandes quantidades de alimentos industrializados têm 58% + chances de desenvolver depressão em comparação com as pessoas que mantêm uma alimentação rica em peixes, vegetais e frutas. Aqueles que consumiam mais comida processada como: sobremesas adoçadas, frituras, grãos refinados e produtos lácteos com alto teor de gordura, mostraram-se vulneráveis à depressão.

Segundo Renério Fráguas, coordenador do Instituto de Psiquiatria da USP, um suporte insuficiente de vitamina B12, principalmente a B1, folato e Omega 3 deixa a pessoa mais vulnerável ao transtorno depressivo, mas que é difícil saber se apenas a alimentação é responsável por isso ou se pessoas com uma vida mais estressante acabam consumindo mais alimentos processados, aumentando o risco à doença. Devem ser analisados e cruzados outros fatores como organização pessoal, hábito de sono e nível de estresse que também podem influenciar no resultado. No entanto, é certo que o tipo de alimento também interfere na disposição ou não ao transtorno da depressão.


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A pouco falada vitamina D


Até bem pouco tempo atrás quase ninguém se preocupava com a existência dessa importante vitamina. Em toda a minha existência nenhum médico havia me pedido exames para medi-la. Meu primeiro contato com ela foi há uns 3 anos atrás após cirurgia de redução de estomago. Gastroplastizados geralmente possuem deficiência dessa vitamina devido à má absorção causada pela secção de parte do intestino delgado, na qual ela é absorvida. E qual foi minha surpresa, os convênios ainda não cobriam a realização desse exame. Hoje essa não é mais a realidade. Quase todos os convênios cobrem esse exame. Toda semana saem estudos associando a falta dessa vitamina a alguma doença. Não estamos falando apenas da saúde óssea que provavelmente foi uma das primeiras funções da vitamina descoberta, fixação do cálcio nos ossos. Estudos mais recentes mostram que a deficiência da vitamina D pode levar a hipertensão, diabetes, infecções e alguns tipos de cânceres. “Trabalhos feitos em animais mostram que a vitamina D tem um papel inibidor da renina, hormônio que contribui para elevar a pressão arterial.” (Bassette/Silveira). Ainda pesquisas com 5.000 pessoas mostraram que há uma relação entre baixos índices de vitamina D e maior risco de derrame e outras doenças cardiovasculares. Também mostraram que níveis adequados de vitamina D sugerem menor risco de calcificação das artérias, já que ela é antiinflamatória. Além de estimular a insulina, melhorando o controle da glicose e diminuindo a resistência ao hormônio.
A vitamina D também ajuda a equilibrar a divisão celular, sendo assim associada a tumores de cólon, próstata e mama. Outra função da vitamina D é fortalecer a produção de proteínas antibacterianas, melhorando a vulnerabilidade á infecções.
Acreditava-se que em países tropicais a falta dessa vitamina não seria problema, uma vez que a absorção a sintetização dessa vitamina ocorre com a ajuda da luz solar. Mas pesquisas revelaram que tanto idosos quanto adolescentes apresentam baixos níveis de vitamina D. Isso se explica porque, mesmo em países ensolarados, as pessoas se escondem do sol. Vivem em escritórios e salas fechadas e caminham muito pouco a pé, tendo a exposição do corpo ao sol bem reduzida. É necessário, pelo menos 15 minutos diários de exposição ao sol sem filtro solar para diminuir a hipovitaminose. Dermatologistas e oncologistas discordam, acreditam que na inexistência de uma fotoproteção tão intensa assim que chegue atrapalhar a síntese da vitamina. Eles dizem que 7minutos de exposição solar, 3x por semana são suficientes.
Outro fator que contribui para a baixa da vitamina no sangue é a pouca ingestão de alimentos com o nutriente em quantidades razoáveis. Mas mesmo com o consumo adequado desses alimentos, só essa medida não resolve porque de 10% a 20% do valor diário podem ser obtidos por meio dos alimentos.
Dessa forma, além da exposição diária de sol, é indicado a ingestão de 10 a 15 microgramas por dia de alimentos como: salmão(100g= 7microgramas); sardinha(100g = 4,5 microgramas); atum(100g= 3,5 microgramas); gema de ovo(1 unid.=0,9 microgramas); ostra(100g= 8 microgramas); leite de soja fortificado(1 copo= 2,5 microgramas) e leite integral(1 copo(250ml)=0,5 microgramas) ou através de suplementação com orientação de uma nutricionista.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Sim que era para ser Não


Impressionante como o assunto felicidade é constantemente falado, estudado e até usado como Índice de Desenvolvimento por alguns países, é a FNB - felicidade nacional bruta. Mas, também muito se ouve falar na dificuldade em dizer não. E da forma como a entendo, saber dizer Não na hora certa, como por exemplo, nas vezes que dissemos Sim querendo dizer Não, contribua para o aumento da nossa felicidade. Além da distorção da auto-imagem que prejudica a auto-estima, como em artigo anteriores citados, Spitz acredita que a inclusão e uso do Não na linguagem ocorram por volta de um ano e meio de idade. Esse fato coincide com a fase do desenvolvimento no qual a criança, para se enxergar como ser distinto dos outros, principalmente da mãe, fala de si na terceira pessoa.
“Para René Spitz, a aquisição da capacidade de dizer “não” é um grande evento da primeira época da vida que capacita a criança a dialogar.” Mas, aos 2 anos de idade nem sempre quando ela diz “Não” significa que discorde. O “Não” teimoso da criança afirma que mesmo que ela aceite e obedeça, está fazendo por sua própria vontade. Muitos adultos ao dizer “Não” querendo dizer sim, podem estar, inconscientemente, ainda vivenciando essa fase do desenvolvimento. Como vocês podem perceber o “Sim” e o “Não”, para quem sabe ouvi-los, pode ser um indicador psicológico valioso. Porém, não deve ser confundido com o “Sim” e o “Não” objetivo que designam o querer e o não querer, referindo-se a volição de alguma questão tratada. Refiro-me ao “Sim” e ao “Não” subjetivos, que expressam uma disposição de quem fala, pouco levando em conta se está sendo afirmado ou negado algo. Nestes casos, o “Sim” pode ser uma covardia, ou seja, concorda-se para evitar o confronto e seus inconvenientes. Falar “Sim” no lugar do “Não” pode trazer aquela confusão da primeira infância, na qual me confundo com o outro, perco de vista quem sou, mas em compensação evito perder o amor, a amizade, a benevolência e a simpatia do outro. Essa necessidade narsista de ser amado faz com que nos importemos mais com o outro do que com nós mesmos. Essa covardia em dizer “Não”, dizendo “Sim”, leva-nos a perda de nós mesmos e conseqüentemente pode levar a explosões violentas, espalhafatosas para mostrar que tenho existência, penso com a minha cabeça, tenho sentimentos e desejos e não me confundo com o outro. O “Não” subjetivo normalmente é um grito de independência, uma fala de alguém livre que exerce seus direitos, é segura de si por que se sente amada e, principalmente, se ama.
“Spitz tinha razão, o uso do “Não” e do “Sim” permitem o diálogo humano, mas que nem sempre tem a ver com as questões que estão sendo discutidas”.


(René Spitz (1887 – 1974) nascido em Viena ele iniciou a profissão como médico, mas rendeu-se a psicanálise e foi o primeiro a investigar sobre a Psicologia infantil)


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domingo, 8 de novembro de 2009

Transtorno Mental



O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ipq) realizou um estudo na região metropolitana de São Paulo com 5.037 residentes dos 39 municípios da região. Foram excluídos moradores de rua, pessoas que vivem em instituições e presos. Esse estudo mostrou que 45% dos residentes já tiveram ao longo da vida algum transtorno mental, sendo o mais freqüente o grupo que compõem os transtornos de ansiedade, como estresse pós-traumático, fobias específicas e transtorno de pânico, com 28% dos casos. Os principais sintomas são: Sensação de medo e apreensão constante; sensação de pavor, de morte eminente; sudorese; ondas de frio ou de calor; dor de cabeça freqüente; insônia; sensação de boca seca; problemas gástricos (náuseas e indigestão); visão turva; sensação de insegurança e de incapacidade. Lembrando que para caracterizar o distúrbio é necessário apresentar pelo menos três sintomas durante 15 dias consecutivos.
A prevalência dessas doenças no mundo segue taxas mais baixas do que as apresentadas em São Paulo. Uma explicação para isso seria a “alta competitividade e expectativa social que são maiores em megalópoles do que em cidades menores”. As fobias específicas aparecem em segundo lugar com 12,4%, seguida de abuso e dependência de álcool e drogas, exceto tabaco com 11%. E ainda 7% apresentam transtorno de controle de impulso. Ou seja, conduta de oposição e desafio (não se adapta em nenhum ambiente), explosivo intermitente (crises de raiva, agressividade) déficit de atenção e hiperatividade. Os principais sintomas são a impulsividade, alta reatividade a situações e agressividade.
Mas isoladamente a depressão foi a doença mais prevalente com 18% dos avaliados. O transtorno de humor compreende a depressão maior ou leve, ciclotimia (oscilação de humor leve), transtorno bipolar e mania (humor elevado, euforia) e seus sintomas são: Alteração de humor (depressão ou euforia); alteração psicomotora (agitação ou apatia) e variação no biorritmo (sono apetite). Ainda de acordo com o estudo, as mulheres sofrem mais de depressão do que os homens. Uma em cada quatro mulheres manifesta o problema contra 11,3% dos homens. Todavia a doença incapacita mais aos homens, seja em relacionamentos, na vida social, no trabalho ou mesmo em atividade em casa. A incapacitação é maior quanto mais precoce apresenta-se a doença.
O mais preocupante é o suicídio que entre os homens é três vezes maior do que entre as mulheres e uma das principais causas do suicídio, com 35,8% dos casos, é exatamente a depressão. Também devemos considerar que dentro dos 22,4% dos que abusam de substâncias como álcool e drogas e cometem suicídio, poderemos encontrar alguns depressivos. “Os homens são mais agressivos e impulsivos do que as mulheres”, eles sabem lidar menos com os problemas do que elas e envolvem-se mais com bebidas e drogas muitas vezes mascarando os sintomas da depressão.





Dados retirados do jornal Folha de S.Paulo do caderno Saúde de 04 e 07 de novembro de 2009, reportagens de Juliane Silveira

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dias dos mortos


Porque no dia de hoje os cemitérios lotam, todos querem ir visitar seus mortos?
Nos finados o Serviço Funerário de São Paulo prevê que cerca de 2 milhões de pessoas visitem os 22 cemitérios e crematório municipais. Entendo que essas visitas fazem parte do processo de enlutamento, mas porque só hoje? “O luto é um processo, não um evento”. É um processo mental, é uma reação normal a uma perda significativa de um objeto (coisa ou pessoa) amada. O luto é um sentimento de pesar e tem diferentes formas de expressão nas diversas culturas. Como Maria Helena Pereira Franco coloca, “falar de luto é falar de nossas possibilidades de fazer, desfazer e refazer laços”.
O luto não é vivido e resolvido num único dia. Não ocorre, principalmente em um dia elegido e especificado para todos. Para Freud(1916), o luto é um processo longo e doloroso, que acaba por resolver-se por si só, quando o enlutado encontra objetos de substituição para o que foi perdido. Mannoni (1995) coloca que o processo de luto consiste no desinvestimento de afeto a um objeto e que esse processo se torna mais difícil à medida que parte de si mesmo se vê perdida no objeto. Ou seja, quando a pessoa se perde no outro. Funde a própria personalidade ao objeto amado, não se distingue do outro.
Apesar de não podermos ser rígidos com o que se deva ser experimentado no luto, Kaplan (1977) expõem fases do processo de enlutamento. Freqüentemente o luto inicial manifesta-se por um estado de choque, topor ou atordoamento, mesmo que temporário. Depois o processo passa a ser de rememoração de cenas agradáveis e desagradáveis. Todo esse processo pode ser acompanhado com graus variáveis de desinteresse pelo mundo exterior e com tristeza, que vão diminuindo conforme o processo avança. No final, a pessoa perdida passa a ser apenas uma lembrança, o sentimento de tristeza desaparece e a vida afetiva retoma seu curso voltando a ser possível novas ligações afetivas.
Além destes sentimentos, podemos encontrar sentimentos desorganizadores e assustadores como o choque, a raiva, a hostilidade, a solidão, a agitação, a ansiedade, a fadiga. Sensações físicas como vazio no estômago e aperto no peito podem ocorrer ou não. Pensando a respeito da família, o luto pode provocar uma crise na mesma, pois exige a tarefa de renúncia, de excluir e incluir novos papéis na cena familiar. Contudo isso não segue uma regra fixa, como já fora colocado, pois algumas crenças sobre o luto podem afetar profundamente esse processo que é individual, pessoal e única.
Para cada enlutado, sua perda é a pior, a mais difícil. Só a própria pessoa que pode dimensionar sua dor e seus recursos para enfrentá-la. Assim, o tempo e ador do enlutado vai depender dos recursos que ele possui para enfrentar a perda e as necessidades que podem se apresentar.
Tanto para Freud como para Melanie Klein uma das formas da pessoa liberar-se do luto é tendo a prova da realidade. Dessa forma, “existe um período considerado necessário para a pessoa enlutada passar pela experiência da perda. Esse período não pode ser artificialmente prolongado ou reduzido, uma vez que o luto demanda tempo e energia para ser elaborado.” Mascará-lo ou fugir do luto pode causar ansiedade, confusão e depressão. “Costuma-se considerar que o primeiro ano é importantíssimo para que a pessoa enlutada possa passar, pela primeira vez, por experiências e datas significativas, sem a pessoa que morreu.” (Kaplan 1997)
Viver o luto não significa apenas passar por ele, mas crescer aprendendo a conviver com a dor da saudade (não dependência), renovando as energias, nos enriquecendo-nos com um propósito melhor para nós e para o mundo. “Alem de entender na mente vai entender no coração que a pessoa não está mais entre nós. E apesar de nunca ser esquecida, a vida pode e deve continuar a ser vivida.”
Alguns rituais ajudam na elaboração dessa perda como o ritual fúnebre de velar e enterrar. O uso de determinadas cores nas roupas para demonstrar os sentimentos de pêsames.
“A perda é para sempre, o luto não.”

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Halloween


É um dos feriados mais antigos que conhecemos. Ele existe desde o século V a. C. com origem na Irlanda, um país céltico. Para eles, era um dia no qual os espíritos desencarnados poderiam se interrrelacionar com os vivos, pois era o único dia que as leis de tempo e espaço ficavam suspensas. Esse dia marcava o início do ano céltico conhecindindo com o fim do verão para o hemisfério norte, dia 31 de outubro. Essa festa também era uma forma de agradecer o sol e a boa colheita e por isso as frutas. Outros já acreditam que as frutas e mascaras eram os mortos que usavam para se disfarçarem e não serem aprisionados pelos vivos. Este feriado como conhecemos hoje teve muitas influências de diversas culturas através dos séculos. O Halloween é originário do Norte da Europa e foi levado para os Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses. O 31 de outubro foi conhecido como All Hallow Eve (véspera de Todos os Santos) comemorado pelos romanos, normamente All Hallow's eve, até chegar a Hallowe'en e então finalmente Halloween. O Halloween é celebrado hoje misturando-se todas essas influências.
Outra história que contam é que o Dia das Bruxas antecede o dia de todos os Santos porque elas (bruxas com suas vassouras) são responsáveis por “limpar” o ambiente para que todos os Santos venham com sua Luz para acompanhar os mortos, que nesse dia, podem visitar os vivos.
Eu particularmente prefiro acreditar na festa em agradecimento ao Sol e ao bom tempo que ajuda na colheita do verão, mas cada qual pode acreditar no que quiser!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aprendendo a Dizer NÃO


Porque não conseguimos falar NÃO? Medo de não ser aceito, ser rejeitado e/ou por baixa auto-estima. E muitas pessoas, que não conhecem seu próprio valor, precisam sentir-se aceitas pelos outros, para se sentirem valorizadas.
Tudo acaba estando interligado já que a auto-estima está diretamente ligada à auto-imagem, que por sua vez se forma com a ajuda do olhar do outro sobre nós. Uma pessoa insatisfeita com a auto-imagem durante um longo período acaba tendo problemas de auto-estima. E quando temos problemas de auto-estima, não nos percebemos, não olhamos para nós. Vivemos a necessidade do outro e não a nossa própria necessidade. Dessa forma não reconhecemos nossos limites, não nos damos conta quando estamos saciados, cansados ou quando estamos exagerando com álcool ou fumando muito. Acabamos desrespeitando nosso organismo, nosso corpo. Pessoas insatisfeitas com a auto-imagem e/ou com distorções da na imagem corporal correm sérios riscos de desenvolverem transtornos alimentares. E o contrário, segundo Bruch (1973) também é verdadeiro, “pacientes com transtornos alimentares freqüentemente apresentam dificuldades no nível da percepção.” Quando estamos com baixa auto-estima somos mais exigentes conosco e freqüentemente não nos julgamos merecedores dos sacrifícios alheio e nos sobrecarregamos com problemas dos outros.
E como podemos aprender a falar NÃO? Treinando... Primeiro dissociando as nossas qualidades da nossa imagem. Analisando-se, refletindo sobre nossas qualidades e pontuando-as. Observar e respeitar nosso próprio limite. Isso não necessariamente é limitar-se, mas é criar condições de expandi-lo com ações concretas e não com sobrecargas. Gostar mais de si mesmo para poder exercer a frase: “Amai ao próximo como a ti mesmo.” Mas como posso amar o outro se não me amo? Assim sendo...AMEM-SE!


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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Marketing apelativo


Entre outras causas, a obesidade pode estar vinculada ao aumento de consumo de alimentos ricos em gordura graças às práticas apelativas de marketing que atingem principalmente as crianças, mas não excluem os adultos.
Assim como a empresa de tabaco, algumas empresas alimentícias associam o produto a uma mensagem subliminar, uma posição, um status ou sensação imaginária a ser alcançada, como uma marca de chocolate que anunciava: “brigou com o namorado coma...” E com essa estratégia muitos fast foods estão usando o brinde de brinquedos para atrair a garotada para o consumo de alimentos mais calóricos, com mais gordura saturada e sódio do que o recomendado para a faixa etária. Alguns endocrinologistas relatam estar atendendo mais crianças com hipertensão e diabetes em função da obesidade. Eles concordam que a oferta de brinde estimule as crianças ao consumo, mas também responsabiliza os pais que acabam cedendo e levando a criança até as lanchonetes.
É uma briga sem fim. Cada qual querendo abster-se da responsabilidade empurrando-a ao outro. Como sempre coloco: da mesma forma que a obesidade é multifatorial, a responsabilidade pelas crianças consumirem este ou aquele produto e estarem se tornando obesas não segue um único vetor. O desenvolvimento da obesidade uma co-responsabilidade porque vai depender do que a criança come nos outros dias da semana e se possui alguma atividade física ou é sedentária. Comer em lanchonetes uma vez na semana não é o que causa, sozinha a obesidade. O grande problema é que os pais também já se renderam a publicidade e já adquiriram hábitos não saudáveis, ficando mais difícil dizer não e competir com apelos desleais, na qual é oferecido um premio ao “não legal”, enquanto a alimentação saudável não oferece nenhum atrativo. Uma solução viável seria a oferta de cardápios com produtos mais saudáveis como fruitas e saladas estimulando assim as crianças a consumirem alimentos menos calóricos e mais nutritivos. E ainda que diminuíssem ou até proibissem as propagandas de alimentos mais caloricos para crianças menores de 12 anos, pois ainda não possuem uma visão crítica do que significa aquele produto.


Informações retiradas do jornal Folha de S.Paulo, Especial C2 dia 16/10/2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Humano Sobrehumano


Tanto ouvimos falar. Até aprendemos na escola que o Homem é um ser BioPsicoSocial. Mas quando vamos tratá-lo, esquecemos dessa composição e nos atemos somente ao Bio. Nenhuma das partes funciona autônoma da outra, são interdependentes, coadjuvantes da nossa história.


A idéia de saúde e doença foi mudando conforme o conhecimento da época. Já foi responsabilidade do divino, dos germes e agora parece estar perto do conceito de integração corpo-mente, no qual o próprio individuo cria a doença por estar “surdo aos ditames da alma aprisionada”, numa tentativa de tomada de consciência.


“A doença ensina a humildade, obriga a uma pausa para pensar e rever atitudes, testa a força interior do individuo, permite valorizar o estado de saúde e serve para ajudar a criar uma consciência social, pois quem é fustigado pela dor passa a compreender melhor a dor alheia.” Ainda a maioria dos médicos e profissionais da saúde são cépticos quanto a força do lado espiritual na origem e cura das doenças, mas dentro de uma abordagem biopsicoespiritual, já existem profissionais da saúde e médicos que mostram uma postura diferente diante da vida valorizando o equilíbrio energético e a harmonia que caracterizam a saúde, sem desvalorizar ou excluir os tratamentos convencionais de ponta.


“São profissionais com excelente formação e profunda espiritualidade que nas horas de decisões importantes, aliam seus conhecimentos técnicos e científicos a perspectivas de fundo filosófico e espiritual, complementando a lógica com a intuição, pois é a intuição que estabelece os laços entre o conhecido e o desconhecido, trazendo repentinamente a luz.”


Um pouco dessa medicina começa a despontar com a introdução da acupuntura na medicina ocidental. Mas ainda há muito mais para ser desvendado, pelo menos numa visão ocidental, como os chakras que pertencem também ao corpo energético, assim como os meridianos da acupuntura.

 
Alguns trechos desse texto foram pinçados do texto “Médicos da Nova Era” do Dr. Renato Mayol.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Açúcar, o doce pecado


Vários estudos confirmam. Ele é tentador, saboroso, mas viciante e sem nenhum valor nutritivo. E se não é o único responsável pelo mal-estar da civilização, e não o é, ainda sim é nocivo se consumido em grandes quantidades. Ele, em excesso está associado a obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares entre outros males.
Por ser 100% caloria, sem nutrientes, ele digere quase que instantaneamente, provocando uma elevação nos níveis de glicemia, otimizando o depósito de gordura nas células. Os efeitos nocivos da rápida e exagerada súbita dos níveis de glicose sanguínea é o aumento da secreção de insulina pelas células do pâncreas. Insulina em excesso baixa rapidamente essa taxa, mas abre o apetite, levando a pessoa a comer novamente e a engordar. Também há o risco desenvolver resistência a insulina, levando à diabetes.
Outros alimentos, como os carboidratos, também produzem esse mesmo efeito em maior ou menor grau. Para avaliar o impacto da glicemia desse açúcar em cada alimento, criou-se um conceito chamado carga glicêmica (CG).
A glicose só pode ser utilizada pela célula, onde se transforma em energia, na presença da insulina. A gordura em excesso funciona como uma glândula produtora de hormônios que desregulam o apetite, como a leptina, a resistina e a adiponectina.
Os alimentos com carga glicêmica baixa elevam menos as taxas de glicose no sangue, assim quando tiver que consumir alimentos a base de farinha prefira os de farinha integral.
As frutas também possuem açúcar (frutose), mas a carga glicêmica é menor. As frutas mais doces como a banana apresentam índice glicêmico maior. Assim, qualquer fruta deve ser consumida com moderação, pois em excesso irá também elevar o açúcar no sangue.
Até mesmo, hortaliças e grãos possuem carboidratos e aumentam a glicemia. A variação da glicose na corrente sangüínea se dará pelo tempo de digestão. Quanto maior o tempo de digestão menor a taxa de glicose. Fibras, proteínas e gorduras aumentam o tempo de digestão, diminuindo o índice glicêmico.
Bebidas alcoólicas também elevam a glicose no sangue já que boa parte delas é composta de carboidratos.
O açúcar pode viciar porque aumentam os níveis de dopamina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro que estão associadas ao bem-estar, ao bom humor. Da mesma forma que quando esses níveis baixam no organismo a pessoa sente necessidade de consumir doces numa tentativa de repor esses níveis. Por essa razão, ser radical e cortar açúcar e carboidratos da dieta pode causar depressão.
Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Todo mundo sabe que o regime ideal requer um pouco de cada alimento, como as verduras, carnes, frutas, legumes e cereais.
A alimentação ideal deve ter 55% de carboidratos, 30% de gorduras e 15% de proteínas. Com esta proporção, os carboidratos ou açúcares deixam de ser os grandes vilões e os culpados pela cintura grossa.
Uma manobra interessante é a pessoa tentar ingerir mais vegetais, como os espargos, que diminuem esta vontade de atacar a geladeira. Quem tem uma vontade incontrolável de comer doces e não é diabético, pode optar por compotas de frutas ou outros doces sem gordura.
O importante é driblar esta vontade, com frutas, doces dietéticos, exercícios físicos que aumentam a serotonina, dando sensação de bem estar.
Porém, quando a situação for difícil de contornar, um profissional especializado, como um psicólogo e/ou psiquiatra, podem ajudar no tratamento de distúrbios da ansiedade que podem estar associados a este quadro.


Leia também: http://migre.me/6gVTk

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Reduzir estômago causa perda de memória????


Sim, pode. Na verdade é uma das consequências da cirurgia por mau acompanhamento pós-cirurgico, como alertam cientistas na edição desta semana da revista científica especializada “Neurology”. Esse efeito é causado pela deficiência de uma vitamina, a B1. O problema é conhecido como “encefalopatia de Wernicke” e afeta tanto o cérebro quanto o sistema nervoso quando o organismo não absorve quantidades suficientes da vitamina. Em alguns casos, podem ocorrer até problemas de visão. A doença também aparece em casos de desnutrição grave e alcoolismo, em pessoas não gastroplastizadas.
Segundo os cientistas, os primeiros sintomas surgem entre um e três meses após a cirurgia, e são mais freqüentes em pessoas que vomitam muito após o procedimento – geralmente por comerem mais do que seus estômagos reduzidos suportam ou não mastigarem corretamente. Entretanto, com a negligencia do controle e da suplementação vitaminica, pode ocorrer em qualuqer período pós cirurgia.          
Alguns dos pacientes pós-cirúrgicos chegam até a apresentar outros problemas neurológicos não-relacionados à encefalopatia de Wernicke, como convulsões, surdez, fraqueza muscular e dormência nos pés e nas mãos.
O líder do estudo, Sonal Singh, da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado americano de Carolina do Norte, pede que pessoas que passaram pela cirurgia consultem um médico imediatamente caso comecem a sentir um dos sintomas acima.
De 32 pessoas avaliadas pelo grupo de cientistas que sofreram o problema, 13 conseguiram se recuperar totalmente através do consumo de vitamina B1 por soro ou injeção. As demais, no entanto, continuaram apresentando os sintomas.
Segundo Singh, mais estudos precisarão ser feitos para verificar quão freqüente é o aparecimento desse efeito colateral entre todos os pacientes de cirurgia de redução de estômago.
Esses problemas e outros ta,bém relacionados a nutrição, podem ser facilmente evitados com o acompanhamento constantes de exames de sangue, boa alimentação e suplementação vitaminica constante. Mas, o que frequentemente ocorre é que, mesmo sendo informados, os gastroplastizados quando se vêem magros, abandonam os consultórios e a equipe multiprofissional. Acreditam que por terem alcançado seu objetivo(ficar magro) não necessitam fazer mais nada.
Quando operamos, fazemos um casamento com a equipe do cirurgião. O cuidado e atenção é para sempre, vitalicio.

Fonte: G1

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pares saudáveis


Casamentos nem sempre são harmoniosos, ainda mais quando são arranjados.


Mas algumas duplas formam um verdadeiro caso de amor e conseguem nos trazer grandes benefícios evitando algumas complicações como anemia, obesidade, tumores e males do coração entre outros. A natureza é tão perfeita e completa que tudo que encontramos tudo que precisamos para nos mantermos saudáveis. Por exemplo: No arroz com feijão, prato tipicamente brasileiro, no qual encontramos uma junção de proteínas, metionina e lisina, que atuam na reparação de tecidos de todo o organismo. Esse aproveitamento é ainda melhor se escolhermos a versão integral do arroz. Já o feijão é mais versátil podendo ser preto, carioca, roxinho, todos casam bem com o arroz. Já o tomate com brocolis são fontes de antioxidantes, slicopeno e sulforano, e juntos potencializam a proteção da próstata. A ervilha, boa fonte de ferro, ajuda no combate de anemia e desânimo. Mas ela sozinha não é tão eficiente, ela precisa de carotenos da cenoura para transportar e absorver esses minerais. Essa força se torna ainda maior se acrescentarmos fontes de viatamina C, as frutas citrícas. Mesmo soando estranho e parecendo não terem nada haver um com o outro,em saladas formam um belo par. Chicória e iorgurte, são excelentes probióticos que mantem nossas funções intestinais em dia. Além de ajudar no sitema imunológico, afastando gripes e até tumores de cólon. Já o queijo com frutas são aliados contra a obesidade. "A proteína vinda do queijo breca a digestão rápida dos carboidratos da fruta". A sensação de saciedade é prolongada, sendo uma combinação perfeita para lanches rápidos que ajudam a controlar a fome entre as refeições e manter o gasto energético constante.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Outros fatores que nos fazem engordar


Que a obesidade obesidade virou uma epidemia mundial todos já sabem, mas o que a provoca ainda é algo, de certa forma, misterioso e complexo. Às vezes a frase “Não como muito mais engordo!” pode não ser só uma desculpa ou um engano. Mas também não acredito que maioria chegue à obesidade mórbida apenas com um distúrbio metabólico, mesmo sabendo que ele existe e contribui para o aumento de peso. Na verdade, acredito num conjunto de fatores que atuam concomitantemente. A obesidade há 30 anos vem crescendo e o sedentarismo e o maior consumo do açúcar explicam em parte esse fato, mas além do excesso de comida e da falta de exercício físico há circunstâncias que favorecem o acúmulo de gordura, dificultam a quebra e queima da gordura e estimulam o apetite.
Dificuldade em lidar com algumas emoções, traumas e perdas são alguns dos fatores psicológicos que podem nos levar a um estado de “anestesia, inconsciência dos nossos atos”, contribuindo para que comamos sem nos darmos conta resultando no aumento de peso. Além desse estado de “anestesia”, o estresse causado por questões emocionais ou pressão do dia-a-dia é um dos principais agentes ao acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.
O estresse alto, acima de normal, aciona uma liberação excessiva de cortisol, hormônio que estimula o apetite e aumenta o acumulo das células de gordura.
Outro fator cada vez mais comum no dia-a-dia maluco e frenético no qual vivemos é o sono ruim. Há algumas secreções de hormônios que estão relacionadas com o sono. Um sono ruim ou privação do mesmo interferem no funcionamento da leptina (saciedade e gasto calórico), grelina (aumenta o apetite) e insulina (queima de gordura), contribuindo para o aumento do índice de massa corporal.
Alguns antidepressivos e antipsicóticos podem estimular o apetite e a compulsão por doces levando também ao aumento de peso.
Alguns estudos sugerem que o cálcio é importante no processo de quebra de gordura e sua falta no organismo tem sido relacionada ao acúmulo de gordura corporal.
Agora até o ar condicionada dos escritórios pode ser considerado um vilão e contribuir para o aumento de peso. O simples fato de manter a temperatura estável o ano todo não permitindo que as pessoas sintam frio durante o inverno, inibe a aceleração do metabolismo causada pelo frio. E evitando o calor do verão, época que se come menos devido o calor, favorece ao consumo maior que o gasto. Outro fato relacionado a velocidade do metabolismo é o fumo. Sem querer fazer apologia ao cigarro, mesmo porque os malefícios superam esse fato, o tabaco acelera o metabolismo. Quem deixa de fumar reduz o gasto calórico em aproximadamente 5% devendo ou diminuir a ingesta alimentar ou aumentar o gasto energético com maior atividade física, por exemplo.
Ainda, bebês nascidos com peso fora do padrão. Tanto abaixo ou acima do recomendado tem sido apontado como fator de ato peso na vida adulta.
Tomar consciência desses outros fatores nos ajuda a planejar e estruturar melhor a perda de peso obtendo o resultado desejado.

Para saber mais sobre obesidade: http://www.abcdaobesidade.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cigarro uma droga "legal"


Uma droga permitida pela lei. Mesmo sendo a venda proibida para menores de 18 anos, seu consumo inicia-se, na grande maioria, antes dessa idade. 8% até 11 anos, 52% entre 12 e 17 anos, 23% de 18 a 24 anos e apenas 5% com 25 anos ou mais. Segundo levantamento da data folha, o número de fumante está em queda, sendo o Brasil, considerado pela OMS (organização Mundial de Saúde) como o país no mundo que mais reduziu o número de fumantes nos últimos 10 anos. No Brasil, aproximadamente 27% consideram-se fumantes.
Diversas são as causas que levam um jovem a iniciar o fumo, mas a maioria dos fumantes no Brasil nasceu entre 1948 e 1972, numa época na qual a publicidade era sem limite e na qual o cigarro era associado ao sucesso, aos esportes, ao sexo no cinema e na TV. Hoje menos jovens iniciam o fumo devido não só a as imagens que estão nos maços, fim da publicidade do cigarro que vincula ao sucesso e a um estilo de vida de prazer e bem-estar, aumento da divulgação e do nível de informação sobre o tabagismo para a população e leis de regulamentação. Todavia, como qualquer jovem, que vivencia sua fase “super-homem” ele pode se sentir atraído exatamente pela contraversão, pelo desafio e risco, acreditando que pode parar quando quiser e que fumar não é um vício. Ledo engano. 69% dos fumantes já tentaram para de fumar pelo menos uma vez. 9% já tentaram parar de fumar mais de 5 vezes. Dentro destas várias tentativas se valeram desde “força de vontade” até aplicação de laser, adesivos, chicletes, piteiras e remédios e mesmo assim muitos não conseguiram. Mesmo sabendo da gravidade, do risco de adquirir vários cânceres, dentre eles o de boca, de laringe, faringe, de pulmão e outros não é o suficiente para o sucesso em parar. Mesmo que consigam por um tempo, dias, semanas, meses e até anos sem fumar não é o suficiente para se tornar um ex-fumante, sempre se corre o risco de recaídas. No dito popular o cigarro acalma e dá prazer. E é com esse pensamento, além de usá-lo como ferramenta de auto-afirmação para pessoas inseguras, que muitos iniciam o fumo. Mas, a realidade é que o cigarro provoca alterações fisiológicas de dependência da nicotina que vão além da força de vontade e da dependência psicológica. E como qualquer outra droga, na abstinência surgirá os sintomas, mesmo com apenas alguns cigarros fumados.
Agitação, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade surgem em no máximo dois dias que se para de fumar. Para os fumantes convictos, que consomem pelo menos um maço por dia, a síndrome de abstinência se instala minutos depois do último cigarro.
A nicotina age no nos neurônios cerebrais estimulando a dopamina, serotonina, opióides e noradrenalina, entre outros, todos eles antidepressivos e/ou sedativos, os quais estimulam o prazer. Assim, uma vez instalada a dependência, mesmo que se passem anos ao fumar novamente, o vício é reinstalado rapidamente tanto quanto antes ou até mais. “A dependência de nicotina é uma doença crônica, incurável, na qual o cérebro do fumante nunca mais voltará ao estado original. A farmacologia não conhece droga que cause tamanha dependência química. Com a nicotina você não experimenta a alegria do álcool, a onipotência da cocaína, o relaxamento da maconha ou as visões do LSD. Não existe barato, nem viagem. Você fuma apenas para aplacar as crises de abstinência que a própria droga provoca a cada 30 minutos. O único prazer de quem fuma é sentir a paz de volta ao corpo suplicante, até que a próxima crise bata a porta para enlouquecê-lo.” (Dráuzio Varella)
os dados foram retirados de diversas reportagens do jornal Folha de SPaulo, de cadernos variados dos anos de 2007, 2008 e 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Como surgem inventores. E milionários.


Sim, estou colando o título da reportagem de Gilberto Dimenstein, quem admiro muito e pensando um pouco mais sobre o assunto. Após entrevistar algumas pessoas que são destaques na sua área ele chega a conclusão de que há alguns pontos em comum nelas. Economia. Todos de alguma forma sempre economizaram e racionaram os gastos para realizar seus sonhos. Contudo, essa atitude foi realizada não apenas para esse evento, mas existe em suas vidas como parte integrante da personalidade. Assim sendo não há sofrimento, é natural.
Curiosidade. Amor por experimentar coisas novas, correr riscos. Para isso é preciso uma grande dose de auto-estima, autoconfiança que é alimentada desde muito cedo quando ainda somos crianças pelos nossos progenitores ou então pelos nossos cuidadores. É preciso ter a coragem de arriscar, de fazer sem medo de erra. E se errar continuar acreditando em si, na sua capacidade.
Esforço e dedicação. Partindo do princípio de que todos nós nascemos com a mesma capacidade intelectual e que seriamos iguais se a desenvolvêssemos em condições alimentares, escolares e oportunidades de estímulo semelhantes, o que nos diferencia uns dos outros são o esforço e dedicação á qual dedicamos as nossas ações. Isso abrange estudo escolar, trabalho, relacionamentos, diversão, enfim, tudo que nos rodeia. O quanto colocamos de nós mesmo nas coisas que fazemos. Ainda Dimenstein coloca um Mestre, o que eu chamo Admiração e Amor. É quando admiramos alguém, que nasce o desejo de ser igual, nos espelhamos. E é o amor dessa pessoa que nos alimenta e nos dá Coragem para seguirmos e persistirmos até alcançarmos. E nos ensina a realizarmos por amor ao que fazemos e que o dinheiro não é a meta, mas a consequência do trabalho construido com amor
Bem, agora todos já têm a fórmula. Mãos à obra!!!


Dados emprestados do caderno Cotidiano da Folha de SPaulo, 4 de outubro, 2009 por Gilberto Dimenstein

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amo o meu País


Nosso país é tímido, não gosta de contar suas proezas, esconde suas glórias. Até parece que gosta de parecer bandido, divulgando só as notícias trágicas.

Mas como sou curiosa descobri, entre outras conquistas, que nosso amado país é o 3º maior produtor de orquídeas, possui nada mais, nada menos do que 500 variedades catalogadas.

Agora eles resolveram desmistificar a crença de que essa linda flor não é acessível á população de baixa renda e que seu cultivo é difícil, pois para o Brasil nada é difícil. A OBA(orquidófilos Bainos Associados) colocará em exposição 200 variedades de orquídeas no Palecete das Artes do Museu Rodin, em Salvador(BA).

domingo, 20 de setembro de 2009

Saúde


Estudos americanos com 8.652 homens e mulheres mostram o quanto as vivências do dia-a-dia influenciam na nossa saúde. Especificamente nesse estudo falam da vida conjugal, mas podemos ampliá-lo.
Esse estudo apenas vem confirmar o que Deepak Chopra e outros estudiosos psico-corporais nos falam: “um ser que metaboliza não apenas comida, mas tudo o que toca, prova, cheira, vê e ouve. Um ser que metaboliza todas as suas experiências sensoriais e se tornam moléculas do no corpo.”
Situações de instabilidade, principalmente financeira, que levam ao estresse ou sentimentos de tristeza constante, amargura e arrependimento detonam a imunidade do organismo, modificando a divisão celular associado a uma pré-disposição genética, acaba levando ao surgimento de doenças crônicas como diabetes e câncer.
Mesmo pequenas irritabilidades e discussões conflituosas do dia-a-dia influenciam na imunidade orgânica como cientistas da Universidade de Ohio confirmaram. Feridas já existentes levaram até dois dias a mais para cicatrizar entre pessoas que passavam por essas circunstâncias, neste estudo, controladas em relação as que também tinham feridas, mas não passavam por esse tipo de estresse.
Assim concluí-se que para ser saudável, além dos cuidados básicos de boa alimentação e realizar exercícios físicos é preciso ser feliz.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Medo da Morte


A morte, natural do ciclo da Vida, nos é cada vez mais afastada. Frequentemente ela ocorre longe dos nossos olhares. A nossa participação no ritual é excluída. Apenas nos resta a despedida e a dor da partida. O assunto ocultado, velado. A mudez que nos faz senti-la dóida como parte arrancada de nós mesmo. Só é permitido aos os notíciarios abordarem o assunto, mas com sensacionalismo. A dor reprimida, escondida por calmantes e sedativos.

Fujimos do inevitável. E cada vez mais somos tomados pelo medo da morte.

Interessante seria se pudessemos refletir sobre a morte. O que é a morte? Ela nos faz pensarmos sobre a Vida. Mas que vida?Eu tenho vida?O que nela que nos faz temer? Ela nos faz refletirmos sobre nossa fragilidade, nossa insignificância. Talvez isso que nos assuste. Nos destitui da Onipotência, nos faz lembrar que somos humanos, que cumprimos um ciclo de começo, meio e fim.

E porque teme-la se é a única certeza que podemos ter ao estarmos vivos? Tememos a morte de alguem querido ou a nossa própria?

A morte de um estranho nos abala porque nos faz pensar na dor da família?

Não, dificilmente lembramos que o outro tem família. O outro morto nos lembra que poderia ser nosso ente querido ou nos alerta da possibilidade de estarmos no lugar daquele que foi?

Puro egoísmo!!!

Porque só pensamos que não estará mais conosco, no que deixará de viver. Esquecemos o que ele viveu, quem ele foi em Vida.

Quando alguém se vai deveriamos refletir sobre sua estada aqui, o que de bom aprendemos com aquele ser. Agradecer os momentos vividos por ele que me servirá de testemunho, bom ou ruim, mas estará contribuindo para eu ser alguém melhor. Não só por mim mesmo, mas como agente da cosntrução de um mundo melhor. Os que a minha volta estão também se beneficiarão.

E porque temer a própria morte? Para quê quero viver mais? Penso que só teme a morte aquele que ainda não a viveu. Aquele que ocultou seus sentimentos em relação ao outro. Aquele que deixou algo por fazer. Aquele que Vive mas não está vivo!

Aquele que está VIVO não teme a partida. Festeja a partida.

Vive a vida intensamente com liberdade de ser seus sentimentos e mostrar seus pensamentos. Não que a deseje, mas não se apavora, sabe que é o ciclo natural, faz parte da VIDA.

Antigamente quando a morte era esperada em casa, ainda em vida partcipava-se do ritual da morte. Ainda consciente da própria morte, em Vida, faziam-se agradecimentos e despedidas. Podiam reffletir sobre a utilidade daquela vida. Seus feitos e ensinamentos. Fechava-se o ciclo daquela estada. E as pessoas seguiam seus caminhos sem dor, apenas com saudades. Hoje, esse afastamento da morte faz dela um mistério. Nos dá a ilusão de que ela não pertence a vida e que não chegará, só alcança os desaventurados. O afastamento da morte nos traz o prejuízo do imediatismo, da surpresa inesperada e da dificil credibilidade da ausência.

Aproximem-se da morte!Pensem na morte!

E quando ela já fizer parte da sua vida não será mais preciso teme-la, pois ela será apens mais uma etapa da sua VIDA!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O cérebro


Você cuida bem do seu cérebro?
Ele é o principal órgão que comanda todo o resto do seu corpo e por isso já deveria ter atenção especial. Você se alimenta com o que ele precisa ou com o que o prejudica? Você faz exercícios para ele? Ele não é músculo, mas para garantir o seu bom funcionamento ele também precisa se exercitar, ser útil. Ler, estudar, fazer palavras cruzadas e/ou Sudoko são boas alternativas. Um estudo inédito da Faculdade de Medicina da USP mostra que alterações vasculares cerebrais são mais importantes do que o Alzheimer no desenvolvimento de demência. 30% dos casos de demência grave tiveram origem somente vascular, contra 25% que foram causadas apenas por doença de Alzheimer.
Para coordenadora do Banco de Cérebros da USP, Lea Gringerg, 40% dos casos de demência poderiam ser evitados com controle de fatores de risco vascular. Desses fatores o mais importante é a hipertensão arterial, que pode levar a microinfartos em vasos pequenos no cérebro (arteríolas), prejudicando a oxigenação e a chegada de nutrientes a região, degenerando prolongamentos, celulares dificultando a circulação de informações. E quando a causa é mista(vascular e Alzheimer), o Alzheimer poderia se manifestar até 10 anos mais tarde, dependendo da escolaridade do indivíduo.
No Brasil, estima-se que 8 a 12% da população acima de 65 anos de idade apresenta algum grau de demência. A demência vascular é talvez tão agressiva quanto o Alzheimer e pode atingir o indivíduo em uma fase precoce da vida produtiva. Os sintomas da demência vascular são semelhantes aos do Alzheimer, porém a cada novo microinfarto o declínio da cognição é mais brusco do que a queda cognitiva no Alzheimer.

Os principais fatores de risco são:

Hipertensão arterial
Doenças cardiovasculares
Aterosclerose
Diabetes
Tabagismo
Condições que favoreçam a coagulação sanguínea
Distúrbios genéticos

Sintomas:

Problemas de memória
Dificuldade em se concentrar
Mudança de humor
Fraqueza
Dificuldade em se expressar
Depressão

Dados retirados do artigo do caderno de Saúde do Jornal Folha de S.Paulo- 15/07/2009







terça-feira, 23 de junho de 2009

Porque é bom sorrir?


Uma vez me perguntaram por que eu ria tanto. Confesso que a principio essa pergunta me paralisou, mas me levou a reflexão e percebi que rir afeta o ânimo de todos. Algumas vezes, para aqueles que vêem o sorriso faz bem e outras vezes, por incrível que pareça, faz mal.
Para alguns, o sorriso alheio causa desconforto. Pergunto-me como isso pode ser? Mas refletindo sobre o assunto, penso que o sorriso causa mal-estar àquele que se encontra em estado de tristeza e descrê da possibilidade da própria alegria. Dessa forma, o sorriso alheio deflagra a ausência do estado de alegria e constata o estado de tristeza e a incapacidade de se fazer feliz.
Porém, a grande maioria se beneficia do sorriso, mesmo quando alheio. Receber um sorriso sinaliza uma recepção positiva do outro, captura a atenção dos demais. Quando se sorri e o recebe de volta, quase que instantaneamente se forma um elo, pois como diz um dos maiores especialistas no estudo de expressões faciais, Paul Ekman, professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, o sorriso é um sinal que buscamos instintivamente quando vemos um rosto sendo difícil não sorrir de volta. E ainda, aquele que sorri se beneficia com o aumento do colesterol bom (aumento de 26%), diminuição do estresse (pelo aumento da produção do hormônio anti-estresse, como beta-endorfinas em 27%) e afasta o risco cardíaco, principalmente em diabéticos, além de aumentar em 87% imunidade pelo aumento do hormônio do crescimento envolvido na resposta imune.

Ou seja, rir faz muito bem!!!!!

Você já sorriu hoje???


Agradeço meu amigo por ter cedido esse belo sorriso para ilustrar os benefícios do sorriso.


Dados retirados do encarte Equilíbrio da Folha de S. Paulo do dia 23 de abril de 2009 e do blog Meu Mundo de Eric do Rego Barros (http://ericdoregobarros.blogspot.com/)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Livre-Arbítrio


Ao final do mês de maio deste ano 2009, li um artigo interessante no qual abordava o tema livre-arbítrio e colcava em xeque sua veracidade. Baseava-se em perguntas fundamentais:

Somos livres para fazermos o que queremos?
Podemos responsabilizar alguém por seus atos?
A justiça é possível?

 
Livre-arbitrío é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem “poder” de escolher suas ações. A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e cientificas, cada qual “adaptando” às suas verdades.
Mas Benjamin Libet, da Universidade da California, realizou um experimento com eletroencefalograma e demonstrou que a atividade cerebral responsável pelos movimentos voluntários tem início cercade 300 milissegundos antes da decisão consciente de mexer algum membro. Contudo, ele também não responde quem ou o que então decide em mexer ou não um membro. Também não leva em consideração o incosciente, talvez porque não possa ve-lo ou medi-lo.

Hoje a ciência é quase unâmine em afirmar que o livre-arbitrio é uma ilusão, assim como a consciência para eles é um efeito colateral de vários sistemas cerebrais em rede, que nos leva a acreditar que existe uma alma no comando. O mais interessante é que filosofos neurociêntistas acreditam que o livre-arbítrio “é algo como um tique nervoso ou a necessidade que o viciado tem em conseguir droga – processos a meio caminho entre o involuntário e o voluntário.” Penso que o que eles falam, pelo que descrevem, é do instinto. Assim sendo, “se nada pode ser qualificado como inapelavelmente voluntário, é a própria noção de crime doloso que cai por terra”, ou seja, não temos mais intensão e nem culpa por nada. Somos absolvidos de qualquer ato até mesmo antes de sermos julgados. E como explicar as compulsões, impulsos e desejos vencidos? Seja como Daniel Dennett propõe, onde temos o poder de veto sobre o veto ou que realmente temos o poder de decidir, escolher e realizar nossas ações, sempre teremos uma escolha em fazer ou não fazer. Mais uma vez assistimo a disputa pelo poder, a guerra do saber, na qual as ciências competem entre si a verdade das coisas. Todavia, não há necessidade de anular uma sobre a outra, sendo possível a mesma verdade caber em todas sem que uma ou outra seja preterida ou subjulgada, uma vez que verdadeira VERDADE é JUSTA em todas as medidas, em todos os espaços.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Busca da Felicidade


A felicidade é cantada em verso, em poemas, no cinema, na TV. Criam-se teorias psicológicas na qual o homem vive em nome da felicidade, é a briga do Id, Ego e Super Ego. A felicidade ainda é referida por entidades filosóficas, religiosas e éticas. Até mesmo a ciência buscou mensurá-la, mas a grande novidade é a ciência política adotando a felicidade como índice de desenvolvimento de um país.
Ouvindo parece ficção, mas é verídico, extraído do “The New York Times” de 18 de maio de 2009. “Butão não só busca a felicidade como também a mensura”.
A frase proferida pelo ex-rei Jigme Singye Wangchuck, na década de 1970, “precisamos pensar na felicidade nacional bruta (FNB)”, alternativa ao produto interno bruto (PIB) e desde então tem sido refinada para se tornar uma política oficial. Desde o ano passado (2008) programas de governo devem ser avaliados não pelos benefícios econômicos que podem oferecer, mas pela felicidade que produzem. Ótimo, excelente... mas como medir essa felicidade? Felicidade de quem? O que é felicidade? O premiê explica: não se refere à felicidade em si, um conceito que cada pessoa tem um, mas o que ele chama de “a busca pela felicidade nacional bruta”. Para ele, é a independência Americana. Bem, segundo os butaneses, “para o mundo levar a sério a FNB (Felicidade Nacional Bruta) são necessários padrões e definições que possam ser quantificados pela economia mundial. Foi criado um intricado modelo de bem-estar com quatro pilares (economia, cultura, meio ambiente e bom governo), nove domínios (bem-estar psicológico, ecologia, saúde, educação, cultura, padrões de vida, uso do tempo, vitalidade comunitária e bom governo) e 72 indicadores (dentre eles incluem freqüência de orações e meditação e os sentimentos de egoísmo, ciúme e outros). A meu ver, estão encaixotando as pessoas, o país, e lógico, a felicidade. Aprendi que a felicidade é livre, sendo que para cada um contempla um aspecto, uma necessidade, não podendo assim ser encaixotada. Poderíamos dizer que felicidade está no Respeito ao próximo, mas mesmo assim, até este é relativo ao entendimento e consciência de cada um, não podendo ser exigido ou cobrado, apenas ensinado. E o mais intrigante, como podemos mensurar a Felicidade nacional Bruta de um país desconsiderando a felicidade individual, se cada indivíduo faz parte e compõe o país? Seria como avaliar a saúde de um organismo desconsiderando a saúde individual de seus órgãos. Se apenas um dos órgãos estiver doente, podemos considerar aquele organismo 100% saudável?
E para finalizar, interessante como o primeiro-ministro colocou a causa da atual catástrofe econômica mundial sendo pela “insaciável cobiça humana”, mas padronizar a felicidade também não seria uma máscara da cobiça? Não seria o desejo de tudo controlar e fazer do jeito próprio?
E você, qual fórmula usaria para medir a felicidade sua e alheia?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por que ainda obeso?

Reflitam comigo... se a obesidade não é algo novo, apesar de estar sendo muito discutida e de ter aumentado muito sua incidência nesses últimos tempos, sendo hoje a terceira doença nutricional do país, por que ela se mantém e vem aumentando cada vez mais? A obesidade data de 25 mil anos atrás aproximadamente. Porém, nessa época a Obesidade era muito bem-vinda por questões de sobrevivência. Mas, 2 mil anos antes de Cristo já se buscavam controle sobre ela e mesmo com Hipócrates tendo identificado a obesidade como uma condição doentia que poderia levar a morte e seu discípulo Galeno, considerado-a como falta de disciplina, essa forma de se relacionar com a comida e com a obesidade perdurou até a nossa sociedade contemporânea. E apesar de todas as complicações e dificuldades que ela pode gerar, ambientais (locais não adaptados para obesos); sociais; aparência e cuidados pessoais; distúrbios psicológicos; econômicos (pela dificuldade em adquirir emprego e os altos custos dos produtos e tratamentos para obesos e tantos problemas de saúde, a população se torna mais obesa. Não podemos justificar esse fato alegando falta de informação. Hoje vivemos num mundo de alta tecnologia, no qual a informação de qualquer lugar do mundo está ao alcance de todos, mesmo aos menos favorecidos, em instantes. Também não podemos alegar falta de tratamentos, pois existe a nossa disposição um arsenal de recursos contra a obesidade, desde dietas, tratamentos, medicamentos e até cirurgias contemplando todas as camadas sociais e econômicas. E por que mesmo assim, com todos esses recursos a obesidade só cresce em todo o mundo?
Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), todos os nossos sentimentos se expressam no corpo e para MacDougall (1996), obesidade é a expressão através do corpo de algo que não é expresso pela via da fantasia e nem pela via do pensamento ou da linguagem.Dessa forma, o alimento adquire outros significados que não só o de nutrir para sobrevivência, mas serve como intermediário das relações afetivas(Stenzel ,2000), como mecanismo de defesa inconsciente(Debray ,1988), o conforto e o estímulo agradável ausente(Lacocque apud Wajner ,2000), ou seja, um símbolo de proteção contra agressões de toda espécie. (SENISE; 1976). Assim, para Ajuriaguerra, determinadas dificuldades de natureza psicológica estão sempre presentes, podendo estar entre os fatores determinantes na obesidade exógena ou ser conseqüente à obesidade endógena.