segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O estigma, pior que a doença


Com tratamentos mais avançados, medicamentos eficazes e bom atendimento dos serviços de saúde, soropositivos encontram-se em boas ou ótimas condições clínicas. Contudo, suas vidas após o diagnóstico piorou muito. O medo de serem delatados pelos planos de saúde, assim tendo a privacidade exposta no ambiente de trabalho e a ameaça do preconceito faz com que, antes mesmo de qualquer perda de capacidade de trabalho, os portadores de AHIV se afastem de suas funções, peçam aposentadoria em função de transtorno psíquico e não físico. Muitos pedem demissão para não ter que justificar as contínuas ausências necessárias devido às idas a consultas médicas e para buscar medicamentos. Estudos mostram que 31,3% pedem aposentadoria por doença contra apenas 14,7% são realmente incapazes de trabalhar. E somente 24,6% do total de portadores requerem auxilio doença. É o medo da não aceitação que leva muitos portadores a omitirem de seus familiares e de seus amigos sua condição. Deixando-os cada vez mais marginalizados da sociedade, sem apoio familiar e dos amigos sem emprego e cada vez mais dependentes e descriminalizados. Para minimizar o preconceito o ministério da Saúde lançou uma campanha com slogan: “viver com AIDS é possível. Com o preconceito não” tendo como vídeo em que um rapaz soropositivo beija uma garota sem o vírus. O vírus apenas é transmitido por via sexual ou transfusão de sangue. HIV não passa de uma pessoa para outra pela saliva, respiração, suor, aperto de mão ou abraço.

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