quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O NATAL E SEUS SÍMBOLOS



O verdadeiro significado do Natal vem se perdendo...O principal foco tem sido cada vez mais a preocupação com o presente, a ceia, a decoração e os convidados. Mas esquecem-se que a festa é para Ele, o aniversariante. Será que Ele está presente nesta festa. Não é preciso convidá-lo, mas é necessário lembrar-se Dele.
Neste dia alegre e festivo decoramos a casa externa para lembrarmo-nos do ensinamento, que com seu sacrifício, ele quis nos deixar. Os adornos são assim, signos sinais e como tais, inconscientemente estarão cumprindo sua função, mas se tomarmos consciência dos seus significados, melhor podem integrar-se a nós.
Tentamos nesse dia reproduzir o dia do seu nascimento colocando o pinheiro como conta a história que estava presente ao lado Dele ao nascer, também representando a Santíssima Trindade e arquétipo de fortaleza, já que é a única árvore que não perde suas folhas em tempos difíceis. Ainda na tradição Cristã simboliza vida, paz, esperança e alegria
As bolas por seu formato e pelo colorido simbolizam o fruto da “árvore da vida”.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Talvez por isso alguns autores associam à troca de presentes ao jesto dos Três Reis Magos que levaram presentes à Jesus. Outros dizem que os presentes representam o presente que Deus nos deu com o nascimento de Cristo.
Os sinos sempre representaram o instrumento que anunciava as grandes festas e no Natal eles atingem a sua importância máxima. Alguns ainda associam os sinos às bênçãos vindas dos céus. Eles representam o anúncio para a humanidade do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.
Já a estrela com sua Luz radiante é a guia para nos levar ao encontro de Cristo. Foi ela quem guiou os Reis Magos em seu caminho até Jesus.
O presépio é foi idealização de São Francisco de Assis e introduzido por volta de 1223, quando festejou a véspera de Natal na floresta de Greccio, na companhia da população de Assis. O presépio simboliza o momento e o ambiente em que Jesus Cristo nasceu. A tradição do presépio, na forma como é representado nos dias de hoje, teve início no século XVI. As primeiras imagens apareceram no interior de igrejas em mosaicos. No século XVIII a cena do nascimento de Jesus já fazia parte das tradições natalinas em Nápoles e na Península Ibérica.
As guirlandas usadas como enfeite nas portas de entrada das residências na época do Natal funcionam como uma placa transcrevendo que aquela casa está com Cristo.
A figura do bom velhinho, o Papai Noel, segundo estudiosos, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, de espirito Cristão, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


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