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sexta-feira, 23 de março de 2012

S.O.S Papais


Em 20 anos a taxa de sobrepeso infantil mais que dobrou. Estamos construindo uma tragédia futura, uma geração de adultos doentes, obesos, hipertensos e diabéticos.


Uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos apresenta peso acima do recomendado pela OMS(Organização Mundial de Saúde), segundo pesquisa do IBGE. O sobrepeso atinge hoje, 34,8% dos meninos e 32% das meninas. Já a obesidade aparece em 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. Entre Os jovens de 10 a 19 anos 20% eram obesos. Entre as crianças e adolescentes, a velocidade do aumento do excesso de peso está muito maior do que nos adultos. Isso tem haver com múltiplos fatores, genéticos, culturais e sociais. Contudo, a obesidade se inicia com os pais, mesmo que estes não apresentem excesso de peso ou obesidade.

A obesidade se inicia com os pais não só porque estes são modelos para as crianças e pela força da genética, mas porque podem sentir dificuldade em identificar as necessidades do bebê, condicionando-o a receber alimento frente a qualquer mal estar, além da fome criando uma dependência emocional e associação da comida com estados emocionais, reforçado ainda mais pelo desmame tardio. Igualmente prejudicial é o desmame precoce, porém pela introdução inadequada de alimentos suplementares.

Para o Ministério da Saúde, o Brasil está passando por um período de transição nutricional. Trata-se do abandono de hábitos alimentares saudáveis (o consumo de frutas, verduras e cereais), e da adoção de uma dieta pobre nutricionalmente, rica em sal, açúcar, gorduras e poucas fibras. O que se vê é uma inversão nutricional.

Além dessa inversão nutricional, existem questões culturais e sociais que contribuem para o desenvolvimento dos distúrbios psicodinâmicos instalados nos hábitos infantis. A questão cultural e até econômica levam as crianças e os jovens a passarem mais tempo sozinhos sem supervisão de um adulto tendo livre acesso e a disposição um arsenal de alimentos industrializados como bolachas, chocolates, balas, danones etc. que são consumidos na quantidade e na hora que bem entendem, na maioria das vezes sem critérios adequados, usando como referência a vontade. Muitas vezes esses alimentos são consumidos para substituírem a presença e carinho das mães que, hoje, trabalham fora. E a questão social, permeia o crescimento da metrópole, na qual todos andam com pressa, acelerados e a falta de segurança, confinando cada vez mais as crianças dentro de casa, aumentando o sedentarismo, já que as crianças ficam sentadas, presas em frente a TV, computadores e videogames.

Mudar o hábito alimentar é complexo, e campanhas ajudam, mas não bastam, é necessário acompanhamento multidisciplinar. O tratamento da obesidade infanto-juvenil para obter sucesso deve contar com a colaboração dos adultos. Os pais, professores e profissionais multidisciplinares. O tratamento inicia-se na reeducação alimentar familiar. Os pais além de servirem de exemplo para os filhos são os responsáveis pelo que entra em casa e vai para o prato da criança. A presença de obesidade familiar determina não só uma tendência genética, mas uma preferência por alimentos mais gordurosos e uma dieta mais calórica. Cabe aos pais influenciar seus filhos sobre a ingestão e crença alimentar, estratégias de autocontrole e suporte social para combater o excesso de peso. Apesar de ser importante, não basta as escolas ensinarem e oferecerem a criança uma alimentação saudável desde os primeiros anos de vida, período no qual ocorre a formação do hábito alimentar, se em casa só lhe é oferecido alimentos pouco nutritivos. É mais eficiente em longo prazo influenciar na qualidade do alimento do que na quantidade. Influenciar na reeducação alimentar, sugerindo alimentos mais nutritivos e menos calóricos, traz resultados mais satisfatórios devido à alteração do hábito alimentar e porque treina a criança e/ou adolescente a perceber a própria saciedade. A promoção do hábito alimentar saudável em crianças deve ser continua para prevenir a obesidade e garantir uma alimentação com qualidade ao longo da vida.



Fonte: site ABC da Obesidade, Jornal Folha de S.Paulo, C4 (06/03/12) e Jornal Folha de Alphaville (15/03/12)

Leia mais sobre obesidade infantil: http://migre.me/8oQ06

Doenças associadas infantis: http://migre.me/8oQ6M

Aspectos psicológicos da obesidade infantil: http://migre.me/8oQ8n

E tratamentos à obesidade infantil: http://migre.me/8oQ9v









quarta-feira, 24 de agosto de 2011

História da obesidade

Mais antiga do que podemos imaginar, a obesidade existe desde os primórdios do tempo. Antes, era desejada, porém rara e necessária para sobrevivência num mundo de grandes e inesperadas variações de temperaturas, lutas corporais e escassez de alimentos. Sim, estamos falando da pré-história. Desenhos rupestres comprovam a existência dela.

Nada é novo e vivemos em ciclos que se transformam e se alternam. A restrição alimentar também já era mencionada antes mesmo da Era Cristã. Dois mil anos antes de Cristo, no código de Hamurabi, encontram-se prescrições alimentares para cura de diversos males ou situações, por exemplo, gestação, pueripério e na menstruação. Hipocrates, na Grécia Antiga, já havia identificado a obesidade como uma condição doentia que poderia levar à morte.

Porém, na Idade Média e no Renascimento novamente a obesidade passa a ser valorizada, retratada na arte, nos teatros e nos retratos. Idealizada e desejada, agora como símbolo de saúde, prosperidade, poder, riqueza e status. Essa postura é mantida até a década de 50, quando a obesidade novamente perde força e deixa de ser idealizada. A Revolução Industrial contribui para esse feito, pois propicia o acesso à comida dado melhores condições para o consumo. A comida ainda mantém sinal de status, contudo, não mais pela quantidade, mas pela qualidade. Não a necessidade de comer grandes quantidades, mas as escolhas voltam-se para produtos industrializados com pouca qualidade nutricional e nenhum cuidado com a ingestão calórica.

Já na década de 60 a preocupação passa a ser com a busca do corpo perfeito e para alcançá-lo a busca frenética volta-se para academias e dietas extremas. A anorexia se prolifera.

Hoje, parece que estamos tendendo para o equilíbrio, tentando contrabalancear calorias, qualidade nutricional e sustentabilidade. Nem um corpo gordo, nem esquelético, apenas saudável.




Dados retirados do livro "Mudando sua história Obesidade Nunca Mais"
Se quiser saber mais sobre obesidade veja http://www.abcdaobesidade.com.br

Você também vai gostar de: http://migre.me/6d9kJ

quarta-feira, 25 de maio de 2011

“Escravos do próprio apetite”


Só faltava essa!!!! Agora descobriram que comer demais provoca inflamação cerebral, você crê nisso?

Obesidade agora não causa apenas, diabetes, doenças cardiovasculares e diminui a expectativa de vida entre outras diversas doenças. Ela também, assim como o excesso de peso, pode causar danos neurológicos irreversíveis. Isso foi a mais nova descoberta de Pesquisadores da Universidade de Nova York. Estudaram o cérebro de 63 pessoas, dentre as quais, 44 tinham sobrepeso ou obesidade. As demais eram magras. Foi constado que as pessoas acima do peso apresentavam duas alterações cerebrais importantes: níveis mais altos de fibrinogênio, proteína que causa inflamação, e o córtex orbitofrontal menor (região cerebral que coordena a tomada de decisões). Ainda estão pesquisando para entender como isso tudo funciona, mas suspeitam que a obesidade, gere fibrinogênio, que causa danos ao córtex. “Essa inflamação, ao afetar a integridade do córtex orbinofrontal, pode reduzir o controle da pessoa sobre seus hábitos alimentares”, afirma o estudo coordenado pelo psiquiatra Antonio Convit. Ou seja, pessoas com excesso de peso seriam neurologicamente incapazes de comer menos e teriam lembrariam menos das coisas. Outras pesquisas também comprovaram que a obesidade afeta a capacidade de memorização. Contudo, esse dano pelo menos, é reversível ao perder excesso de peso. Será??? Até pode ser, mas como justificar a fraca tomada de decisão de outras compulsões? De qualquer forma, estar acima do peso não é nada bom, nem para o físico, nem para o psicológico de qualquer pessoa.
Bora perder peso!!!!




Fonte: Revista Super Interessante, Ed. 291 Salvador Nogueira e Bruno Garattoni



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Trânsito dos opostos

No mundo das aparências a defesa dos opostos soa-me como exagero, uma falácia de beleza e saúde. Tanto a apologia a magreza, considerando magreza IMC abaixo de 18, como o excesso de peso, IMC acima de 25 são parâmetros fashions das passarelas e tentam ditar moda e uma tendência que não é saudável.
Sou partidária do NEM, nem. Nem magra e nem obesa, apenas normal.

Quase sempre que leio noticiários defendendo a anorexia em nome de fama e glamour reforçando a falsa idéia de valoração pela aparência, detonando com auto-estima e sonhos de garotas saudáveis que não conseguem se submeter à insanidade de auto-agredir o próprio corpo e mente com a fome sem pensar nas conseqüências futuras a médio prazo. A obsessão por adentrar num mundo “fashion” cega a coerência permitindo apenas entrada ao imediatismo.

Loucura ainda é divulgar modelos “plus size” mulheres manequim 40/42, sendo que essa numeração é facilmente encontrada em lojas de roupas tamanho normal. Numeração “plus size” em todas as lojas especializadas é a partir do 46. Ou mesmo, considerar “gordinha” quem possui uma estrutura óssea de 98 cm de quadril sem levar em conta o IMC é um desrespeito por não considerar o tipo físico de diversas nacionalidades como, por exemplo, a brasileira.

Por outro lado, defender a obesidade ou até mesmo o excesso de peso como saudável é no mínimo ignorância das predisposições patológicas que isso acarreta.

Fala-se muito mais das doenças e deficiências nutricionais da magreza porque elas aparecem mais rapidamente e são visíveis do que as patologias da obesidade que são silenciosas e ocultas.

Assim sendo, cabe sempre uma boa reflexão da imagem que querem nos vender e por que querem defender esse ponto de vista. Quase sempre no que se refere a imagem, o que se vende é uma ilusão que dificilmente será bem vista no mundo real. É algo inatingível ou inverídico.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Açúcar, o doce pecado


Vários estudos confirmam. Ele é tentador, saboroso, mas viciante e sem nenhum valor nutritivo. E se não é o único responsável pelo mal-estar da civilização, e não o é, ainda sim é nocivo se consumido em grandes quantidades. Ele, em excesso está associado a obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares entre outros males.
Por ser 100% caloria, sem nutrientes, ele digere quase que instantaneamente, provocando uma elevação nos níveis de glicemia, otimizando o depósito de gordura nas células. Os efeitos nocivos da rápida e exagerada súbita dos níveis de glicose sanguínea é o aumento da secreção de insulina pelas células do pâncreas. Insulina em excesso baixa rapidamente essa taxa, mas abre o apetite, levando a pessoa a comer novamente e a engordar. Também há o risco desenvolver resistência a insulina, levando à diabetes.
Outros alimentos, como os carboidratos, também produzem esse mesmo efeito em maior ou menor grau. Para avaliar o impacto da glicemia desse açúcar em cada alimento, criou-se um conceito chamado carga glicêmica (CG).
A glicose só pode ser utilizada pela célula, onde se transforma em energia, na presença da insulina. A gordura em excesso funciona como uma glândula produtora de hormônios que desregulam o apetite, como a leptina, a resistina e a adiponectina.
Os alimentos com carga glicêmica baixa elevam menos as taxas de glicose no sangue, assim quando tiver que consumir alimentos a base de farinha prefira os de farinha integral.
As frutas também possuem açúcar (frutose), mas a carga glicêmica é menor. As frutas mais doces como a banana apresentam índice glicêmico maior. Assim, qualquer fruta deve ser consumida com moderação, pois em excesso irá também elevar o açúcar no sangue.
Até mesmo, hortaliças e grãos possuem carboidratos e aumentam a glicemia. A variação da glicose na corrente sangüínea se dará pelo tempo de digestão. Quanto maior o tempo de digestão menor a taxa de glicose. Fibras, proteínas e gorduras aumentam o tempo de digestão, diminuindo o índice glicêmico.
Bebidas alcoólicas também elevam a glicose no sangue já que boa parte delas é composta de carboidratos.
O açúcar pode viciar porque aumentam os níveis de dopamina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro que estão associadas ao bem-estar, ao bom humor. Da mesma forma que quando esses níveis baixam no organismo a pessoa sente necessidade de consumir doces numa tentativa de repor esses níveis. Por essa razão, ser radical e cortar açúcar e carboidratos da dieta pode causar depressão.
Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Todo mundo sabe que o regime ideal requer um pouco de cada alimento, como as verduras, carnes, frutas, legumes e cereais.
A alimentação ideal deve ter 55% de carboidratos, 30% de gorduras e 15% de proteínas. Com esta proporção, os carboidratos ou açúcares deixam de ser os grandes vilões e os culpados pela cintura grossa.
Uma manobra interessante é a pessoa tentar ingerir mais vegetais, como os espargos, que diminuem esta vontade de atacar a geladeira. Quem tem uma vontade incontrolável de comer doces e não é diabético, pode optar por compotas de frutas ou outros doces sem gordura.
O importante é driblar esta vontade, com frutas, doces dietéticos, exercícios físicos que aumentam a serotonina, dando sensação de bem estar.
Porém, quando a situação for difícil de contornar, um profissional especializado, como um psicólogo e/ou psiquiatra, podem ajudar no tratamento de distúrbios da ansiedade que podem estar associados a este quadro.


Leia também: http://migre.me/6gVTk

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Imagem Corporal


O que é a imagem corporal?
Segundo alguns autores é: "o desenho que formamos na nossa mente, do nosso próprio corpo; ou a forma como o vemos " (Shilder, 1980);
"é a representação interna da aparência externa" (Thompson, 1999);
"O esquema corporal ou imagem corporal, é a imagem tridimensional que todos têm de si mesmos.". (Schilder, idem)
Assim sendo, a imagem corporal é a representação mental que fazemos do nosso próprio corpo e a forma como acreditamos que os outros nos vêem. Também podemos dizer que a imagem corporal é o conceito que cada pessoa tem de seu corpo e suas partes.
A imagem corporal está em constante mudança, se transformando, aperfeiçoando, complementando, desde o nascimento até a morte. Essa constante mudança é resultante do processamento de estímulos que vem do meio em que vivemos e pelas situações que experimentamos. Ela também está intimamente ligada com o conhecimento que temos das partes do corpo e da relação dos movimentos e funções com as partes, além do reconhecimento do espaço que o corpo utiliza. Ela é transformada pelos valores que possuímos e estes são influenciados pela nossa educação, pela cultura que nos rodeia, pela sociedade, pelas pessoas queridas do nosso ciclo social, pelas experiências pessoais e individuais de cada um e principalmente pela auto-estima.
Pessoas insatisfeitas com sua imagem corporal, com distorções da imagem corporal correm sérios riscos de desenvolverem transtornos alimentares. E o contrário, segundo Bruch (1973) também é verdadeiro, “pacientes com transtornos alimentares freqüentemente apresentam dificuldades no nível da percepção.”

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Porque as pessoas engordam?




O tempo não cura o não resolvido!Podemos jogar no inconsciente o que nos machuca e inferniza, mas a energia negativa destes sentimentos, emoções e vivências rompe o bloqueio e se manifesta como doença, dor e stress!
Tudo fica registrado em arquivo na mente, no corpo, na energia; é este passado que gera nossas condutas e resistências, nossos impulsos, medos e raivas, nossa agressividade e depressão, nossas doenças físicas e mentais!
É inútil querer “deixar quieto”, é inútil tentar esquecer; no mental é preciso reconhecer, no emocional é preciso desabafar, na energia é preciso desbloquear; só assim se criam as condições para a cura e o “bem viver”!



A obesidade é considerada como resultante de um desequilíbrio energético, decorrente de uma entrada (input) de energia no organismo que excede os gastos (output).
Existem dois tipos de obesidade: Exógena ou comum, conhecida como primária ou nutricional. E a endógena ou metabólica, conhecida também, como secundária. (Kaplan e Kaplan, 1957)

De 95% a 97% dos casos de obesidade tem como causa o fator nutricional e apenas, cerca de 3% tem causas metabólicas, como doenças de ordem psíquicas, endócrinas, neurológicas e/ou induzidas por algum tipo de droga. Dentre as causas metabólicas mais conhecidas, podemos citar o hipodireoidismo, a síndrome dos ovários policísticos, o tratamento com hormônios sintéticos usados como contraceptivos ou na menopausa.
(Stunkard (1988))
A obesidade é uma síndrome determinada por inúmeros fatores, genéticos, ambientais, sedentarismo, cultural-nutricional, psicológico e emocional, que interagem mutuamente na origem e desenvolvimento da mesma.

Dessa forma podemos dizer que as pessoas engordam por diferentes motivos:

Comem compulsivamente ou comem grandes quantidades;
Consomem mais calorias do que gastam. Decorrente do sedentarismo ou se alimentam de forma desequilibrada;
Baixo metabolismo do corpo (ingerem pouco alimento, mas o organismo tem grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura);
Ou o mau funcionamento de alguns hormônios ou substâncias no nosso organismo, que regulam entre outras coisas, a fome e a saciedade.

Ainda, devemos considerar a hereditariedade, mesmo que esta, por si só, não seja suficiente para desencadear a obesidade. Mas é inquestionável que os fatores genéticos exercem influência considerável na obesidade. Estudos sobre a genética do comportamento demonstram que o IMC é herdado conforme uma proporção que varia entre 25% e 40%.
Todos hão de concordar que a velocidade com que a obesidade vem crescendo geometricamente no mundo inteiro, já sendo reconhecida como uma grande preocupação da Saúde Pública e por vezes, considerada até como epidêmica. Aceita como doença crônica progressiva que acarreta uma série de outras doenças associadas ao excesso de gordura, não pode ter como causa somente a propagação do gene da obesidade.

Do ponto de vista psicológico, a psicossomática entende que a obesidade é uma doença decorrente de um conflito interno relacionado com as emoções, que por algum motivo ou razão, inconsciente ou consciente, foi reprimido com intuito de evitar alguma dor. Dessa forma, a psicossomática entende que o comer compulsivo, nos seus diferentes níveis, é a expressão de desequilíbrio psicológico e/ou emocionais inconscientes, sendo a obesidade, não uma doença, mas um sintoma. Também não podemos descartar totalmente a abordagem psicológica/comportamental, a qual vê a hiperfagia (excesso de fome) no obeso como um comportamento aprendido e/ou imitado.
Assim na prática, o que é tratado pelos médicos é o sintoma do problema e não a causa da obesidade .



Leia também o livro: "Mudando sua História, Obesidade Nunca Mais" Encontre-o no site: http://www.abcdaobesidade.com.br/

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