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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Trocas inteligentes


Todos os dias, ao acordarmos nos deparamos com algum tipo de escolha. Levantar ou não levantar? Tomar café ou não tomar café? E se tomar, o que irei escolher para o meu desjejum? Um pouco depois uma nova decisão a tomar: que roupa usar? E assim vai durante todo o dia.

Algumas decisões nos passam despercebido por já fazerem parte do nosso dia-a-dia. Já estão no “automático”. Outras, por vezes, nos requerem um momento de reflexão. Algumas ainda, decidimos no impulso, sem pensar. E outras optamos por serem decididas pelo coração. Mas e o que dizer daquelas decisões que domamos pelo estomago?
Ou pior... pelos “olhos maior que a barriga”?

Apesar de ouvirmos falar, cada vez mais, sobre obesidade como uma preocupação de saúde pública, como sendo uma PANDEMIA que já se alastra por quase todo o mundo e que seus índices são alarmantes, aos fazermos nossas escolhas desconsideramos todos esses fatos.

Mesmo ao escolhermos os alimentos para nossos filhos, por vezes, esquecemos que a criança não tem noção do que é ou não nutritivo. Do que deve ou não comer e oferecemos à ela, apenas alimentos da nossa preferência, o que nem sempre é o mais nutritivo.

Segundo a pediatra Virgínia Weffor, a criança deve ser apresentada ao maior número de alimentos possíveis até os três anos de idade, já que dos três aos cinco, ela passará por uma fase em que recusará novidade. Isso porque pesquisas indicam que para uma criança, diferenciar um sabor novo se é de seu agrado ou não, terá que experimenta-lo no mínimo 10 vezes.
Lembrando que uma criança que chega à adolescência obesa tem 80% de risco de se tornar um adulto obeso.
O combate à obesidade deve se iniciar ainda no ventre materno, com o cuidado da gestante. Pesquisas indicam que gestantes obesas tenderão a ter crianças com maiores chances de excesso de peso. Incentivo à amamentação, retardando a entrada de farináceos e açucares na alimentação da criança. Melhoria da qualidade dos lanches escolares. E mais atividades físicas voltadas para crianças. Esses são alguns pontos do Plano de Ações e Estratégias Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Um Plano de política pública.
Mais de 33,5% das crianças de cinco a nove anos estão acima do peso, segundo IBGE de 2008/2009. Entre jovens de 10 a 19 anos de idade esse número é de 21,7% de meninos e 19,4% das meninas estão com sobrepeso.

Não dá para ficar esperando que só o Governo faça alguma coisa. E o que você pode fazer em casa?
Além de incentivar a prática de atividade física, que podem reduzir em 30% de chances a ocorrência da obesidade, providenciar que alimentos saudáveis estejam disponíveis, sempre ao alcance das crianças como frutas e legumes cortados prontos para o consumo, realizar trocas inteligentes.
Trocar o fast food que não tem vitaminas e minerais e é rico em gordura saturada e sódio por sanduiches caseiros. Refrigerante por sucos.

Os famosos pacotes de salgadinhos que são ricos em gorduras e sódio, além de possuírem 15% das calorias totais diárias, por pipoca de panela ou torradas com patê caseiro.
Macarrão instantâneo, com alto teor de sódio e excesso de gordura saturada, além das altas calorias e dos corantes, por macarrão com temperos caseiros.

A famosa pizza com refrigerante, que 2 pedaços + 1 lata possuem em média, 541Kcal por 6 unidades de charuto de repolho + 6 unidades pequenas de charuto de uva + ½ pão sírio + 1 colher de sopa de homus com um copo de suco de maracujá com adoçante, com somente 348Kcal.
Até o cereal matinal dá pra ser substituído por conter muito açúcar e amido, carboidrato com baixo teor de fibra, ainda acrescido de leite integral, por uma vitamina de frutas com leite desnatado e 2 biscoitos recheados ou 4 sem recheio. Ou ainda um pão integral com queijo. Ou um iogurte de frutas picadas.

Cuide do seu corpo, cuide da sua saúde...
Escolha o melhor...
Faça troca inteligêntes!!!

 

 

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Raiva, construtiva???






“...Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo”

Mahatma Ganghi



Emoções... Por vezes difíceis de serem distinguidas, percebidas, entendidas, aceitas e muitas vezes, controladas. Mas, a verdade é que ela sempre está a nos rondar, influenciando nossas ações e interpretações dos fatos, queiramos ou não. Percebemos ou não.
Quem controla quem? Embaraçoso dizer, mas a maioria se deixa levar pelas emoções e a culpabiliza pelos seus atos, às vezes insanos. Outros creem que as têm sobre seu poder, mas apenas deslocam sua manifestação, que indiretamente e inconscientemente, se voltam contra quem às sente. Aparecem as doenças psicossomáticas.
Uma grande confusão, é fácil e frequentemente feita: sentimento e emoção, não são a mesma coisa. “Um sentimento é a construção de uma estrutura emocional vivenciada”. As emoções são respostas neuro-hormonais e os sentimentos são essas emoções refletidas, analisadas e conceitualizadas, podendo haver transformações na forma do individua se relacionar com o meio.
Algumas emoções são inerentes ao ser humano. Todo e qualquer ser humano as sentem, mesmo quando quer nega-las. Uma delas é a raiva. Todos sentem em algum momento da vida. E os ditos populares são partes de verdade e expressam muito bem alguns fatos, por exemplo, “ninguém gosta de engolir sapo”. Neste caso, o sapo ao qual se refere, é a raiva. E quando não engolida e nem analisada, acaba por causar estragos no meio, nos relacionamentos e muitas vezes sendo até perigosa por levar à ações violentas e impensadas, o que é pior. Contudo, igualmente péssimo é quando a raiva engolida. Porém, agora o estrago é contra quem as sente, atacando o coração através de uma hipertensão, a tireoide, os rins e até mesmo, propiciando um pacote completo de todas essas doenças e mais outras, algumas irreversíveis, como a diabetes, com a obesidade.
Sim, a raiva engorda! Além de a raiva acelerar a produção da adrenalina, o que nos prepara para fuga ou ataque, “na raiva ocorre uma elevação do açúcar no sangue, numa antecipação” ao gasto calórico necessário para o consumo dos músculos em uma das ações já citadas, ocasionando também um desequilíbrio da fome/saciedade.
Aqui gostaria de fazer uma distinção, que julgo importante. A emoção é a reação neuro-hormonal de um fato ocorrido contra nós. Este fato pode ser a ação de outrem impedindo a realização de algo que almejamos ou palavras deferidas contra nós.
A nossa resposta a essas ações, diferencio em: instintivas quando não percebida a tempo de serem analisada e refletidas provocando manifestações inadequadas de ações de agressividade verbal, fugindo ou atacando fisicamente e até mesmo quando nos paralisamos (a engolimos). E, humanas quando transformadas em sentimentos. As emoções quando percebidas e analisadas levam a ações construtivas ou não, a depender do nosso livre-arbítrio, mas não são instintivas, são elaboradas, planejadas e por isso podendo ser produtivas e criativas.
Chamo de humanas porque apenas nos humanos possuímos o córtex pré-frontal no qual ocorrem as ações intelectuais e racionais. Porém, para que esse trânsito químico-hormonal todo seja realizado, é necessário que o autor das emoções tenha um olhar interno, no qual consiga se aperceber das próprias emoções, as matrizes biológicas, a tempo de desviar o transito da ação para o pensamento, impedindo o prejuízo para si mesmo.
Quando não acionamos, através do pensar, do raciocínio o córtex pré-frontal, o hipotálamo, estrutura que regula o sistema endócrino e além do equilíbrio da pressão arterial, fome, saciedade e desejo sexual, trabalha em desarmonia as impressões sensitivas internas e externas não obtendo uma resposta adequada, deixando de ser construtiva.  
Assim sendo, se não quisermos adoecer, ao nos darmos conta de alguma sensação, usemos do tempo para reconhecermos qual emoção sentimos, analisarmos o que ela quer nos dizer e por fim, pensarmos na melhor estratégia a ser usada.
Podemos planejar uma ação vingativa, como Hitler, mas essa, ainda que pareça satisfatória, é apenas momentânea e novamente a insatisfação se voltará contra si. Ou podemos, como muitos líderes, Thomas Edison, Charlie Chaplin e outros que usaram a raiva por ter vivenciado historias trágicas para alavancarem sua vida. Mas para tal é preciso senti-la, reconhecê-la e transformá-la, criando algo que lhe agrade.

 


Fonte: Psiquê Ano IV No. 80 João Oliveira
 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Para todo o sempre


A tentação em resolver o excesso de peso sem esforço e em curto espaço de tempo é enorme e difícil de resistir, ainda mais sabendo que “gordinhos(as)” tendem a buscar “soluções mágicas”e que querem “ser emagrecidos” e não emagrecer assumindo e se comprometendo com o processo e mudanças necessárias para obtenção do resultado desejado, criou-se os shakes. Com a promessa de serem substitutos nutritivos e de baixa caloria para as refeições, os shakes foram criados em 1980 nos EUA, com a promessa de conseguir acabar com a guerra contra balança. Contudo, uma dieta equilibrada e não restritiva é fundamental para alcançar e, principalmente, manter o peso ideal a longo prazo, acabando com o indesejado “efeito sanfona”.


Sefundo, o Dr. Antonio Herbert Lancha Jr. Chefe do Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicado à Atividade Motora da Universidade de São Paulo (USP), não é recomendável tomar esses shakes por conta própria, sem orientação, deve-se consultar uma Nutricionista, além de um Endocrinologista. Ainda assim, mesmo sob orientação o uso do Shakes deve ser limitado a uma refeição por dia. E as demais refeições devem ser completas, de modo a suprir as carências nutricionais.

Dr. Lancha Jr., ainda pondera que “o uso do Shake não corrige os problemas causados por uma alimentação irregular e de má qualidade. Passado algum tempo, se não houver reeducação alimentar, a pessoa volta a engordar”.

O porquê se come errado que deve ser investigado e tratado. A mudança necessária para se levar uma vida saudável que devem ser estudadas para que a perda de peso e manutenção do peso adquirido se mantenham para todo o sempre.

De nada adianta querer restringir ao máximo os alimentos, já que ninguém aguenta viver em privação apara sempre. E que ainda consiga, terá perda de nutrientes importantes, uma vez que nenhum nutriente deve ser excluído, seja ele carboidratos, lipídios, proteínas, gorduras, vitaminas ou minerais. Todos são importantes e cumprem uma função para o organismo dentro das medidas e quantidades certas.

O engorda e emagrece constante, além de dificultar cada vez mais o emagrecimento, ainda pode levar a variação de pressão arterial, problemas de glicemia, resistência à insulina e colesterol alterado. O melhor é a reeducação alimentar.

A nutricionista Cíntia C. Gimenes, alerta que “o emagrecimento rápido e sem orientação, pode causar perda de massa muscular, água, eletrólitos e minerais em vez de gordura, além de desregular o metabolismo, ficando mais lento”. É importante considerar as diferenças individuais e alterar a rotina, para tratar o sobrepeso e obesidade com adoção de uma vida mais ativa e uma dieta equilibrada, não por um curto espaço de tempo, mas para todo o sempre.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Para começar bem o dia





Algumas pessoas tem o hábito de, após levantar-se não se alimentarem. E só irão fazê-lo na hora do almoço.

Péssimo hábito!

Pular refeições é péssimo para o organismo que entende que irá faltar “combustível” e passa a economizar o casto calórico e super aproveita os nutriente e, pior, gorduras e açucares, da próxima refeição, que por ter se privado da refeição anterior acaba comendo mais na seguinte.

Mais grave ainda se essa refeição for o café da manhã. Tomar um bom café da manhã significa repor as energias gasta durante a noite. Energias essa que serão necessárias nas atividades diurnas. Pular essa refeição pode gerar irritabilidade, fraqueza e desconcentração.

A nutricionista Carla Yamashita, do Fleury sugere como ideal um café da manhã composto por fibras integrais, carboidratos e proteínas. “Segundo ela, as fibras são importantes para o funcionamento intestinal, controle do colesterol e da glicemia”.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Guerra da Indústria das Guloseimas contra Direito do consumidor e sociedades Médicas


A escalada da obesidade Infantil no Brasil vem preocupando autoridades da Saúde Publica, que estudam regulamentar ainda mais a publicidade infantil de alimentos com alto teor de gordura, sódio e açúcar bem como de bebidas com baixo teor nutricional.



O aumento dos índices de obesidade infantil é alarmante e de certo que as propagandas não são as únicas vilãs, mas ainda assim, tudo que puder ser feito para diminuir esse índice vale a pena ser feito. Se pensarmos que a influência desse ou daquele fator é pequena nossas crianças continuarão engordando e ficando doentes cada vez mais.

O Código Brasileiro de Publicitária do Conar, um dos mais rígidos do mundo, já diz que “quando os produtos forem destinados às crianças, sua publicidade deverá abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra.” Mas um projeto que tramita no Senado quer limitar os horários para veiculação de comerciais de alimentos “engordativos” entre 21h e 6h, seguidos de alertas sobre risco do consumo excessivo dos produtos.

Florianópolis e Belo Horizonte, tomaram a frente e proibiram a venda de alimentos com brindes colecionáveis como as redes de fast food oferecem incentivando as crianças a comerem mais. E quem resiste? Até eu, uma adulta que já entrou na casa dos “enta”, já pedi o lanche infantil só para ficar com os brindes, imaginem uma criança que não tem discernimento, senso crítico em relação ao anuncio, a comida e ao malefício que lhe fará? Ela apenas pensa na diversão, na alegria que o brinquedo, o brinde lhe trará. O apelo é tão envolvente, que lógico, que influência diretamente na escolha do produto pela criança.

Estudos realizados mostram que o aumento de mais de 200% na incidência de sobrepeso entre crianças de cinco a nove anos nos últimos 30 anos, não é apenas devido às propagandas. Inúmeros fatores contribuem, sendo o maior deles a genética, seguida pelos hábitos familiares entre outros fatores externos.

“A publicidade induz o filho a pedir”, mas é o adulto que libera e provê o alimento à criança. Essa permissividade pode ser explicada pela culpa da ausência dos pais no dia-a-dia da criança, pela falta de tempo em olhar e cuidar melhor da criança. Também pode ser explicada por ser um hábito também incorporado pela modernidade e comodismo do adulto. “Não adianta proibir refrigerante e colocar a garrafa na mesa”. A criança incorpora novos hábitos e condutas mais pelo exemplo do que pela palavra, pela ordem. Especialista sobre o assunto, obesidade, concordam que proibir não é um bom negócio. Por vezes pode aumentar ainda mais a vontade e o descontrole com aquele determinado alimento. Além do exemplo, o melhor é persuadir a criança a experimentar e optar por outros alimentos.

Quando há uma criança obesa na família, a família inteira deve ser tratada para que haja sucesso no emagrecimento daquele indivíduo. Não só a dieta alimentar deva ser igual para todos os membros da casa, como analisar os valores dados aos alimentos. Se os adultos estão usando-os de maneira adequada, servindo para nutrir ou se o alimento está servindo como premio e castigo. Enfim, a dinâmica familiar deve ser observada e adequada para que a criança emagreça de forma saudável.


Fonte: Equilibrio da Folha de S.Paulo, 07/08/2012 matéria de Juliana Alves

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Respeito é bom e eu quero


Vivemos num mundo de diferenças e diferentes. Ninguém é igual a ninguém. Mas ainda assim, somos feitos do mesmo “pó”.

São exatamente essas diferenças e diferentes que nos torna fortes e faz do nosso mundo, um mundo rico, colorido, alegre, harmonioso e rítmico. É a diferença manifestada nos diversos diferentes que dá Vida e Existência à plenitude.

E ainda assim, diante de tamanha beleza, insistimos em reduzir o mundo ao “mundo de cada um”, egoisticamente querendo padronizar, todo e qualquer modo, ao “nosso modo”.

Sermos narcisista, querendo que tudo e todos sejam iguais à nós é a origem de discórdia, brigas e conflitos. Impedimos assim a livre manifestação de cada um que, a princípio é exatamente o que admiramos, nos encanta e nos apaixona.

Todos nós somos constituídos de um conjunto de Timina, Adenina, Citosina e Guanina e ainda assim NINGUÉM é igual a ninguém. Não encontramos uma única replica idêntica à outra, graças a combinações entre si de 220 milhões de pares de base.

A resultante das diversas, variadas e DIFERENTES combinações desses pares entre si é que nos leva à filogenia, à evolução das espécies. Ou seja, evoluímos, nos tornamos seres melhores à medida que nos misturamos, interagimos e apreendemos com um diferente.

Um exemplo bem simples para ilustrar a resultante da composição de elementos bem diferentes, sem que cada um perca sua característica específica, é a de dois gases que são muito utilizados na combustão, como o oxigênio e o hidrogênio, quando unidos possuem uma nova característica bem própria que nos permite usa-los para o combate ao fogo, ao formarem a água.

"Cada criatura" escreveu Goethe, "é apenas uma gradação padronizada (Schattierung) de um grande todo harmonioso."

Pensamos ser deuses e esquecemos que Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Contudo, isso não necessariamente quer dizer que todos tenham que ser iguais. Tendo a Natureza como a melhor representação de Deus, unindo a hipótese de Gaia (deusa grega, Terra), basta que a conheçamos, para nos conhecermos.

Como descrito anteriormente, se fossemos todos iguais (partes idênticas e não apenas semelhantes) não formaríamos, não conseguiríamos nos compor e criarmos outra estrutura mais complexa.

A Vida se manifesta sempre em redes, na qual os sistemas estão todos interligados, indo dos mais simples aos mais complexos formando outro organismo vivo. E para mim, tudo é vivo, até mesmo a pedra, a mesa, a parede, pois qualquer substancia existente é constituída por átomos, o qual sempre se encontra em movimento. E Vida para mim é movimento.

Assim, “sistemas vivos são estruturas complexas que exibem características muito próprias, que "emergem" do conjunto formado por elementos possíveis de serem diferenciados. Por exemplo: pessoas e animais são formados por órgãos que são formados por células que, por sua vez, são formadas por vários elementos moleculares, alguns deles extremamente complexos, e estes, por fim, formados de átomos perfeitamente comuns e, em grande medida (senão na sua totalidade), igualmente presentes em todas as espécies de seres vivos. Ora, embora tenhamos a mesmíssima base atômica, ninguém vai dizer que existe uma igualdade funcional entre, por exemplo, uma rosa e um gato, ou entre um carvalho e um homem, muito embora, em essência, a estrutura do código da vida seja basicamente a mesma entre todos.

Ou seja, valorizemos o outro sem querer modifica-lo, saibamos apreender com o diferente para sermos alguém melhor, e através do exemplo, se conseguirmos, nos fazer útil para evolução do outro.







quinta-feira, 9 de junho de 2011

Casamenteiro

Um dos padroeiros das festas juninas é Fernando de Bulhões. Fernando de Bulhões??? Quem é este? Este é quem passou a se chamar Santo Antônio quando ingressou na ordem de São Francisco de Assis. Português de família tradicional de Lisboa, ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, iniciou sua pregação na África, na qual começou a realizar seus milagres. Morreu em Pádua, Itália em 13 de junho de 1231. . Além de casamenteiro, ele é invocado para achar coisas perdidas. Segunda-feira próxima já o dia 13 de junho e encontraremos muitas pessoas deixando-o de ponta cabeça, colocando-o na geladeira até que ele realize o pedido. É prática comum, a realização de simpatias para, principalmente, “achar” um namorado e conquistar o futuro marido.  
E pelo jeito que as coisas andam, Sto. Toninho vai trabalhar muuuiiittooo esse ano!!!
Tadinho...Galerinha dá uma forcinha pra ele... 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Incoerências: Álcool e juventude


Pela própria natureza, a adolescência é caracterizada por uma fase de formação da personalidade, de mudanças e de descobertas. Essa busca de uma identidade própria passa por uma crise psicológica, uma crise existencial na busca de num lugar, de um agir social. Essas mudanças são vividas por cada um de forma diferente, porém sofre influência dos outros externos. Uma das características do final da adolescência é a inserção no mundo adulto, assumindo funções e responsabilidades de adultos. Porém, os jovens vivem um processo: “a síndrome da adolescência normal” com crises religiosas, vivenciam uma atemporalidade dos fatos, mas de fortes convicções baseados nos seus “achismos”. Expressão seus sentimentos de maneira dramática e intensa: “para sempre” que dura uma semana, um mês. Amam quando tem apenas afinidade, tudo é mais, é maior.

Ainda, nessa fase buscam um herói a seguir. Este pode ser um ídolo musical da época, um escritor, ator ou esportista para depois “criarem” ou definirem seu estilo próprio. Assim se tornam cobiça e presa do “mercado potencial”, no qual as indústrias investem pesado com campanhas de marketing.

Estudo recente analisou 420 horas de programação televisiva e constatou que a maioria das propagandas alcoólicas aparece durante programas esportivos, com ao menos 10% de audiência de adolescentes. Não houve nenhum programa esportivo sem bebidas alcoólicas entre os anúncios.

Apesar de algumas conquistas na área da saúde pública, ainda há muito a ser feito. A guerra com a indústria do tabaco aos poucos está sendo vencida. As pessoas estão fumando menos e com isso o número de mortes associadas ao fumo vem caindo. O cuidado com alimentação e mais preocupação com a prática de exercícios físicos, há menos mortes por doenças do coração.

Pesquisa realizada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostrou que o número de fumantes e de jovens que bebem teve queda entre os estudantes do Brasil, contudo o país ainda apresenta indecentes índices: 30% dos estudantes da cidade de São Paulo ficam “altos”, “de porre” pelo menos uma vez no mês. Os jovens cada vez mais estão começando a beber mais cedo. Garotos e garotas com 14 e 17 anos de idade são responsáveis por 6% de todo o consumo anual de álcool, ainda que seja proibido por lei o consumo por menores de idade. Essa alta incidência de jovens abusando do álcool mostra-se um risco social, pois é sabido que o álcool é uma das portas de entradas de “drogas leves” como a maconha que leva a outras “drogas menos leves”. E as drogas colocam em risco outros programas sociais como a prevenção de gravidez precoce. “Poucas coisas são tão socialmente devastadoras como a gravidez precoce, que subtrai da mãe a chance de prosperar e condena o filho à vulnerabilidade, mantendo o círculo vicioso da miséria.” Aumenta o risco de futuramente termos mais adultos etílicos. Além de demonstrar e habituar uma conduta inconsciente de aprovação ao “porre” (crise de ingestão), que em muitos casos está relacionada com atos de violência, acidentes, sexo desprotegido e conseqüentemente maior risco de adquirir DST, além de provocar doenças hepáticas irreversíveis e dano cerebral pelo excesso de álcool.

Portanto, prevenção é fundamental. Assim como coibir o uso da imagem de atletas bem sucedidos, técnicos e principalmente jogadores de futebol que vincula bastante sua imagem a da cerveja. Como diz: Carlos Salgado, psiquiatra, presidente da Abead, “é necessário combater a idéia de que futebol é um espetáculo movido a cerveja e que beber é o “esporte” dos jovens”. Pelo contrário, a droga amplifica a rivalidade, exalta os ânimos e a tensão entre torcedores.

Fonte: Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein e Carlos Salgado



Leia também: http://migre.me/72t57
















domingo, 2 de janeiro de 2011

“ Todo homem tem...


...Voz grossa e tem pau grande e é maior do que o meu, do que o seu, do que o de todos nós...”

Esse trecho da música “eu sou melhor do que você” de Maurício Pacheco, interpretada por Ana Carolina, representa bem o pensamento da maioria dos homens de que tamanho é documento. São crenças que povoam o universo masculino, tiram-lhe o sono ou é artifício para se vangloriar.

Sim, hoje minha conversa é para os homens. Contudo as mulheres irão acabar lendo muito mais do que os homens, normal e esperado. São curiosas natas.

Os homens se preocupam mais com o tamanho do pênis do que em como usá-lo. Ou pior, em gerar prazer ao outro, seja com o que for.

Aviso os navegantes, as mulheres pouco se importam com tamanho, esperam mesmo é que funcionem a contento. Mesmo porque, não existe apenas prazer peniano. Por favor, homens lembrem-se vale usar os dedos, a mão, a língua que com uma boa imaginação e arrojo pode dar até mais prazer do que a penetração. Outro mito masculino é achar que as mulheres vibram com quantidade de gozo. Primeiro que se for 3, 4 ou 8 num dia todas rapidinhas e mal feitas não há prazer algum nisso. Segundo que o delírio feminino é gozar junto com o parceiro, mas antes já ter se deleitado algumas vezes antes dele. E isso só se alcança com casais que além de se conhecerem muito bem, estão sintonizados e integrados um ao outro.

Assim sendo, rapaziada para ver e fazer ver estrelinhas só exercitando!!!

O que ta esperando, mexam-se...vão treinar!!












segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sexo não é apenas sexo

Nessa época do ano o clima é de alegria e por vezes a euforia e ansiedade é tanta que ocorrerem exageros. Libera geral, principalmente na bebida e por consequinte no transito, no sexo etc. Divirtam-se, mas cuidado com o descontrole, você pode não gostar das consequências.

“...Sexo é esporte, sexo é escolha... Sexo é imaginação, fantasia...”

Sexo não é apenas sexo, mesmo quando é feito sem amor é muito mais do que vontade. E contrariando Rita Lee, sexo não vem dos outros e vai embora, vem de nós e mais que demora, é pra sempre.

A sexualidade humana adulta não é livre a priori. Ela é refém das nossas culturas, crenças e recalques.

Numa transa ninguém sai ileso. Cada experiência olfativa, táteis, gustativas, visuais e sensoriais marca uma inscrição única. Cada transa sustenta a construção psíquica que tenta dar conta desse movimento invasivo de penetrar e ser penetrado, dar e receber.

Mesmo nos tempos atuais de liberação sexual ainda encontramos algumas falências sexuais impeditivas ao gozo, ao prazer e a realização da completude.

Falo de mulheres e homens que encobrem e se envergonham da sua dificuldade orgástica como se fosse um pecado não tê-lo ou simplesmente falar sobre suas intimidades nuas e cruas.

Essa cobrança dos tempos do prazer não poupa nenhuma faixa etária: as crianças, (sim porque até os bebês já possuem sexualidade) para serem pop star vestem-se como adultos erotizados e dançam coreografias que simulam o prazer do ato sexual; jovens que se iniciam sexualmente cada vez mais cedo para sentirem-se valorizados e adultos que para serem atletas sexuais e manterem uma vida sexual ativa na terceira idade, iniciam uma maratona da vida saudável, importando-se mais em preservá-la do que sentir os momentos de prazer com maior qualidade.

Na época de Freud impedir o encontro com a sexualidade era o que levava às disfunções sexuais. Hoje é o excesso da sexualização veiculado pela mídia, proferido por qualquer boca, pela exigência, por hora, das mulheres que exigem o direito do orgasmo e sentem-se obrigadas ao chegar ao gozo, acaba colocando em “xeque” a virilidade. Virilidade esta, que pode ser comparada e propagada onde e quando bem entenderem, já que agora se apresenta desvinculada da ética velada pelo(a) companheiro(a) ou do profissional do sexo.

Mesmo com a mulher deixando para trás o lugar, somente de procriadora e objeto de prazer masculino, e de sabermos que existe ainda uma diferença entre o que homens e mulheres desejam consciente ou inconscientemente de uma relação sexual, encontramos muitas pessoas procrastinando o direito ao prazer para não serem desvelados.

Todos têm direito ao gozo e devem buscar ajuda profissional, seja de sexólogos, médicos ou psicólogos. As causas orgânicas, tanto para homens quanto para mulheres, são raras.

O ato sexual não se refere apenas ao sexo, vai muito mais além. A forma de se relacionar sexualmente esta intimamente associada à forma que o indivíduo se permite viver e se colocar no mundo. Ao quanto ele(a) consegue se entregar, se permitir estar indefeso e confiar no outro. Se mostrar. Não apenas o corpo nu, mas as suas fragilidades, seu Ego, seu Eu. O sexo esta vinculado aos complexos de cada um, as crendices sociais e mitos que durante a vida construíram para si, na maioria das vezes minando a auto-estima, privando-se do direito da troca em dar e receber, estabelecendo um ciclo vicioso difícil de ser quebrado.

Quase 30 % das mulheres possuem alguma dificuldade sexual, porém apenas 5% procuram ajuda. Quando falamos sobre as disfunções sexuais masculinas relacionadas à dificuldade na relação, esse número quase dobra, saltando para 47% dos homens com menos de 60 anos. Acima dessa idade, (sim idosos também podem ter vida sexual ativa) por um motivo ou outro 60% dos homens não demonstram interesse sexual. Mas como disse antes, sentir prazer e relacionar-se sexualmente é um direito de todos em todas as idades, considerando a maturidade sexual de cada faixa, sendo legítima a busca de ajuda profissional e em nada devem se envergonhar.

Viva o prazer! Viva o direito de dar e receber!

Viva o direito de se entregar e de confiar sem se arrepender!

Use camisinha SEMPRE!!!!!
Faça sempre sexo SEGURO!!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E pra manter?

Essa frase cabe em diversas áreas e há muito é falada: “É mais fácil comprar, ter, conseguir do que manter”. Variadas pesquisas são realizadas para saber o que atrai e o que une os casais, mas nem tantas são realizadas para saber o que mantém a união daqueles que se unem. Que sabemos empiricamente é que não é fácil manter-se unido, casado.
Será que a “química” que existia entre o casal acaba?
Será que separações são contagiosas como a obesidade e se propagam entre os ciclos sociais, entre os amigos?
Os laços religiosos conseguem dar conta de manter um relacionamento amoroso?
Separações e divórcios são culturais? Por que elas ocorrem?

Ao certo ainda não se pode responder. Poucas pesquisas foram realizadas nesse sentido. Mesmo porque pode haver uma variável infinita delas.
Contudo, sabe-se que cada vez mais o número de separações e desquites vem aumentando. Engraçado que o número de casamentos também. Enfim...
Pesquisas realizadas pelo Núcleo de Estudos da População da Unicamp mostram que o que Deus uniu o homem separa sim, independentemente da religião. A proporção de separações é semelhante à proporção das crenças religiosas, ou seja, em todas as fés a proporção de separações é similar.
O que leva pessoas a unirem-se geralmente é a satisfação na relação. E como separar-se, hoje, não este mais estigmatizado, é menos burocrático, juridicamente mais fácil, e rápido ela é sempre uma possibilidade. Se tradição e religião não são mais fatores determinantes para manter uma relação pode, ao contrário, contribuírem para as separações. Cada vez mais as pessoas vêm de famílias desfeitas, de pais separados que deixam marca no inconsciente das crianças e adolescentes que mais tarde se casarão e mais facilmente se separarão, pois já têm na sua história introjetada a separação dos pais, parentes próximos ou amigos. Sociologicamente há a mídia que reforça essa tendência nas novelas, filmes e programas que projeta a separação como algo inócuo, indolor e sem conseqüências emocionais e financeiras. De certo que o feminismo também interferiu na decisão pela separação, uma vez que reforça a autonomia financeira e moral da mulher, liberando-a da influência e dependência da família e da religião.

Ainda o que fazem casais adiarem a decisão em se separarem é os filhos e a questão financeira. Contudo os filhos só retardam a decisão durante a gravidez e o 1º ano de vida, depois as chances de separação volta a ser igual à de casais sem filhos. E a condição financeira também não é mais problema já que a maioria das mulheres, agora, trabalha fora.

Embora não se saiba o que é mais relevante para separação, sabem-se alguns dos fatores preponderantes para o sucesso da união e nestes, pelo menos o que as pesquisas indicam, não está o fator religioso.
Está a distribuição igualitária das tarefas, o bom diálogo, o bom relacionamento sexual do casal e a boa saúde física e financeira da família. Outro fator que ajuda a manter casais unidos é conviver com outros casais unidos. Pesquisa recente mostrou que separação é contagiosa. Quando casais se relacionam com amigos próximos que estão se divorciando ou acabaram de se divorciar, as chances de que se divorciem aumenta em 75%. Quando o desquitado está a dois graus de separação, ou seja, é amigo do amigo, o efeito é menor, mas as chances, ainda assim, aumentam em 33%. Isso se dá não pela sedução erótica dos amigos solteiros ou do adultero cônjuge. Nem porque os divorciados transparecem levar uma vida livre e feliz, mas por identificação e admiração. Com isso, são usados como modelos desejados a serem seguidos, a serem imitados. Essa ilusão de modos a serem seguidos aumenta, é lógico, quanto mais o amigo é idealizado e distante. Aquele que não o considera como amigo, mas você sim o considera. Ou seja, aquele “amigo” que não se mostra seu amigo. Mas você, mesmo assim, o considera seu amigo.

Então, para mantermos um casamento vivo, pelo que as pesquisas indicam é preciso cuidar da distribuição das tarefas, da comunicação do casal, da compatibilidade sexual e da saúde física e financeira, além da convivência com amigos casados. Com todas essas variáveis para nos preocupáramos e cuidarmos realmente não é tarefa fácil manter um casamento, não é pra qualquer um.
Viva a união!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Viciados em e-drugs

Quase tudo que exista no mundo real pode ser encontrado e realizado pela internet. Estamos falando da comunicação rápida do Orkut, facebook, twitters. Dos relacionamentos de amizade, namoro e até sexo virtual propiciados pelas redes dos sites de relacionamentos e sites de encontros. Da propaganda e comércio de produtos diverso através do e-commerce; jogos que simulam a vida real.

O mundo virtual está quase tão real quanto nosso mundo concreto que, por vezes, confundimos o que é real, verdadeiro com o que é virtual e ilusório. Essa viagem ilusionista está tão aprimorada que até o submundo dos vícios e das drogas já existe. São drogas que prometem também um “barato”: euforia, sedação ou alucinação. Verdadeiros estados de êxtase consumindo os e-drugs. Como quase todas outras drogas, os e-drugs também já existem há dezenas de milhares de anos. São sons binaurais. Arquivos de áudio, que quando baixados e escutados afetam o cérebro suscitando emoções, mas dificilmente causam efeito semelhante aos LSD e haxixe. O efeito das ondas binaurais é real e foi descoberto em 1839 pelo físico Heinrich Wilhelm Dove e podem induzir ao estado de excitação e relaxamento. Esses sons diferem da música ou dos mantras pela sua principal característica, na qual cada ouvido capta um tom ligeiramente diferente do outro. O cérebro irá tentar compensar essa diferença de freqüência, fazendo uma sincronização, que no caso específicos das e-drugs, correspondem as ondas Teta (4 a 7 Hz), associadas ao sono REM(ondas na qual ocorrem os sonhos) e a pessoa nesse clima pode ou não “brisar”. Contudo toda a cautela referente aos relatos das “viagens” é valida, mesmo que ainda não tenhamos casos de viciados em e-drugs, só em net, devemos considerar os efeitos manifestados, não como anedóticos, mas frutos do efeito placebo. Extraordinariamente real, poderoso, sendo estudo da neurociência, porém mal compreendido. Acrescente a isso um belo marketing e pessoas influenciáveis e você tem na mão uma droga tão poderosa quanto os mais fortes alucinógenos sem preocupações éticas e reações neurofisiológicas, sendo sem dúvida, até então, mais saudáveis que as drogas reais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Público ou privado?


Coisas simples de fácil distinção, hoje se misturam confundindo outros conceitos: limite, respeito, privacidade, confiança, amizade, coleguismo, público, individualismo, coletividade...
Toda criança precisa de limites isso é uma verdade. É através dele (limite) que ela formará a noção de certo e errado, de como se comportar, das leis, terá noção de respeito através da hierarquia e apreenderá a ter responsabilidade. Contudo, esses parâmetros encontram-se em risco. Mesmo que tentemos colocar limites às crianças, falta em muito o exemplo dos próprios adultos. Exemplo que transgredimos no dia-a-dia sem nos darmos conta. Quando usamos o celular para conversarmos todo e qualquer assunto em público na frente de estranhos, sem nos importarmos de se estamos expondo nosso objeto do assunto: seja um amigo, o cônjuge ou nossa situação financeira. O trabalho se mistura com o particular/ familiar quando tentamos resolver problemas de um no ambiente de outro e assim vai. Pais entram no quarto dos filhos sem bater, filhos no quarto dos pais. Enfim, pequenas coisas, que isoladas são até insignificantes, mas que somando-se traduzem esse escancaramento da intimidade sem prudência podendo levar facilmente ao arrependimento e a infelicidade.
Não só as crianças encontram essa dificuldade, mas são as mais vulneráveis considerando um colega da escola, local onde começam a exercitar a sociabilidade, como se fosse um amigo e compartilham segredos, sentimentos e fatos da sua vida e em pouco tempo se arrependem-se pois vêem a sua intimidade divulgada, usada contra eles mesmos, servindo de chacota ou de chantagem. Outro exemplo da exposição desnecessária é através da net. Esta aparentemente segura, pois me guardo em casa, acaba levanto ingenuamente a publicação de dados que colocam a segurança da pessoa em risco. Assim como tudo se modifica, se transforma, a educação também passa por esse processo, mas nem por isso velhos conceitos devam ser abandonados. De certo que a linha entre o publico e o privado está mais tenua, mas mesmo assim deve ser preservada e ensinada.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Porque é bom sorrir?


Uma vez me perguntaram por que eu ria tanto. Confesso que a principio essa pergunta me paralisou, mas me levou a reflexão e percebi que rir afeta o ânimo de todos. Algumas vezes, para aqueles que vêem o sorriso faz bem e outras vezes, por incrível que pareça, faz mal.
Para alguns, o sorriso alheio causa desconforto. Pergunto-me como isso pode ser? Mas refletindo sobre o assunto, penso que o sorriso causa mal-estar àquele que se encontra em estado de tristeza e descrê da possibilidade da própria alegria. Dessa forma, o sorriso alheio deflagra a ausência do estado de alegria e constata o estado de tristeza e a incapacidade de se fazer feliz.
Porém, a grande maioria se beneficia do sorriso, mesmo quando alheio. Receber um sorriso sinaliza uma recepção positiva do outro, captura a atenção dos demais. Quando se sorri e o recebe de volta, quase que instantaneamente se forma um elo, pois como diz um dos maiores especialistas no estudo de expressões faciais, Paul Ekman, professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, o sorriso é um sinal que buscamos instintivamente quando vemos um rosto sendo difícil não sorrir de volta. E ainda, aquele que sorri se beneficia com o aumento do colesterol bom (aumento de 26%), diminuição do estresse (pelo aumento da produção do hormônio anti-estresse, como beta-endorfinas em 27%) e afasta o risco cardíaco, principalmente em diabéticos, além de aumentar em 87% imunidade pelo aumento do hormônio do crescimento envolvido na resposta imune.

Ou seja, rir faz muito bem!!!!!

Você já sorriu hoje???


Agradeço meu amigo por ter cedido esse belo sorriso para ilustrar os benefícios do sorriso.


Dados retirados do encarte Equilíbrio da Folha de S. Paulo do dia 23 de abril de 2009 e do blog Meu Mundo de Eric do Rego Barros (http://ericdoregobarros.blogspot.com/)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Porque as pessoas engordam?




O tempo não cura o não resolvido!Podemos jogar no inconsciente o que nos machuca e inferniza, mas a energia negativa destes sentimentos, emoções e vivências rompe o bloqueio e se manifesta como doença, dor e stress!
Tudo fica registrado em arquivo na mente, no corpo, na energia; é este passado que gera nossas condutas e resistências, nossos impulsos, medos e raivas, nossa agressividade e depressão, nossas doenças físicas e mentais!
É inútil querer “deixar quieto”, é inútil tentar esquecer; no mental é preciso reconhecer, no emocional é preciso desabafar, na energia é preciso desbloquear; só assim se criam as condições para a cura e o “bem viver”!



A obesidade é considerada como resultante de um desequilíbrio energético, decorrente de uma entrada (input) de energia no organismo que excede os gastos (output).
Existem dois tipos de obesidade: Exógena ou comum, conhecida como primária ou nutricional. E a endógena ou metabólica, conhecida também, como secundária. (Kaplan e Kaplan, 1957)

De 95% a 97% dos casos de obesidade tem como causa o fator nutricional e apenas, cerca de 3% tem causas metabólicas, como doenças de ordem psíquicas, endócrinas, neurológicas e/ou induzidas por algum tipo de droga. Dentre as causas metabólicas mais conhecidas, podemos citar o hipodireoidismo, a síndrome dos ovários policísticos, o tratamento com hormônios sintéticos usados como contraceptivos ou na menopausa.
(Stunkard (1988))
A obesidade é uma síndrome determinada por inúmeros fatores, genéticos, ambientais, sedentarismo, cultural-nutricional, psicológico e emocional, que interagem mutuamente na origem e desenvolvimento da mesma.

Dessa forma podemos dizer que as pessoas engordam por diferentes motivos:

Comem compulsivamente ou comem grandes quantidades;
Consomem mais calorias do que gastam. Decorrente do sedentarismo ou se alimentam de forma desequilibrada;
Baixo metabolismo do corpo (ingerem pouco alimento, mas o organismo tem grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura);
Ou o mau funcionamento de alguns hormônios ou substâncias no nosso organismo, que regulam entre outras coisas, a fome e a saciedade.

Ainda, devemos considerar a hereditariedade, mesmo que esta, por si só, não seja suficiente para desencadear a obesidade. Mas é inquestionável que os fatores genéticos exercem influência considerável na obesidade. Estudos sobre a genética do comportamento demonstram que o IMC é herdado conforme uma proporção que varia entre 25% e 40%.
Todos hão de concordar que a velocidade com que a obesidade vem crescendo geometricamente no mundo inteiro, já sendo reconhecida como uma grande preocupação da Saúde Pública e por vezes, considerada até como epidêmica. Aceita como doença crônica progressiva que acarreta uma série de outras doenças associadas ao excesso de gordura, não pode ter como causa somente a propagação do gene da obesidade.

Do ponto de vista psicológico, a psicossomática entende que a obesidade é uma doença decorrente de um conflito interno relacionado com as emoções, que por algum motivo ou razão, inconsciente ou consciente, foi reprimido com intuito de evitar alguma dor. Dessa forma, a psicossomática entende que o comer compulsivo, nos seus diferentes níveis, é a expressão de desequilíbrio psicológico e/ou emocionais inconscientes, sendo a obesidade, não uma doença, mas um sintoma. Também não podemos descartar totalmente a abordagem psicológica/comportamental, a qual vê a hiperfagia (excesso de fome) no obeso como um comportamento aprendido e/ou imitado.
Assim na prática, o que é tratado pelos médicos é o sintoma do problema e não a causa da obesidade .



Leia também o livro: "Mudando sua História, Obesidade Nunca Mais" Encontre-o no site: http://www.abcdaobesidade.com.br/

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