sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Altos e Baixos

Nosso corpo é uma grande e inteligente máquina. Perfeita quando em perfeito estado. Contudo, cada vez mais estamos encontrando algumas alterações. As emoções influenciam e são influenciadas pelos hormônios, que por sua vez controlam todo organismo. Aí surge a grande pergunta: o que vem primeiro? Por hora isso é o que menos importa. Precisamos aprender a mantermo-nos saudáveis, física e mentalmente. Algumas vezes tentamos realizar mudanças físicas e comportamentais e mesmo que, aparentemente, estejamos fazendo tudo certo, não conseguimos êxito. Talvez sejam nossos hormônios que estão alterados.
Estudo com 55 mil pacientes acabou provando que pacientes com hipodireoidismo subclínico (sem sintoma) têm mais probabilidade de desenvolver doenças coronarianas.
A tireóide é uma glândula responsável pela produção de T3 e T4, que regulam funções do coração, cérebro, fígado, rins e outros. Quando a tireóide produz esses hormônios numa quantidade menor do que a necessária dizemos que a pessoa tem hipertireoidismo. Ou seja, o metabolismo fica mais lento, podendo causar constipação, cansaço excessivo, sonolência, aumento de peso, queda de cabelo, infertilidade e depressão. Já o aumento da produção desses hormônios, chamado de hipertireoidismo, acelera o metabolismo causando perda de peso, agitação, insônia, palpitação entre outros sintomas.
Assim, pacientes que os níveis hormonais de TSH alto podem sinalizar falha no funcionamento da tireóide, mesmo que ainda o T3 e T4 não apresentem queda. E nessas pessoas há um aumento dos níveis de colesterol e triglicérides, aceleração do processo de formação de placas de gordura e aumento das lesões na parede interna dos vasos.
A pesquisa revisou dados de pessoas em vários países ao longo de 20 anos e publicou no “Journal of the American Medical association”.  Os dados indicaram que o risco de ter uma doença coronariana ou infarto é 89% maior nessas pessoas. A chance de morrer também é 58% mais alta para esse grupo.
O problema atinge 8 a 9% dos brasileiros, principalmente mulheres e freqüentemente atinge a geração futura: as filhas. Então vale a pena realizar exames regulares e visitas ao médico.



Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Matebolica

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