segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulheres solitárias e fofas

Analisemos. A grande maioria das encalhadas atribui sua solidão à sua aparência, mas pode ser um ledo engano... ou não.

Vejam por que!

Estatisticamente é sabido que há muito mais mulheres no planeta Terra do que homens. Quase em todas as cidades, com raras exceções, a proporção de homens e mulheres é bem desigual, sendo que a mais baixa está 1:3. Assim sendo, ou seremos traída, seremos a outra ou ficaremos sozinhas. Não excluo a possibilidade de termos relacionamentos saudáveis e monogâmicos, mas isso todos sabem é ainda muito mais raro.

Comportamentos semelhantes foram encontrados em peixes e pássaros ao que as pesquisas realizadas pela Dra. Melissa Burkley, da Universidade Estadual de Oklahoma apresentaram. Mulheres solteiras preferem homens comprometidos havendo uma maior atração sexual quando cientes dessa condição deles. Essa preferência aumenta ainda mais as chances de encontrarmos mais mulheres sozinhas e aumentar a desigualdade de homens para mulheres.

Com o exposto acima poderíamos atribuir como falsa a associação do peso a solidão feminina, contudo existem outras questões relevantes.

Outro fator que contribui para a falta de comprometimento numa relação é o que o polêmico pensador francês, Guy Debord descreve como a “sociedade do espetáculo”, na qual os encontros se apresentam cada vez mais como efêmeros e descartáveis.

Os vínculos são mais virtuais que reais e com as imagens erotizadas, idealizadas por pseudo desejos que acabam por esvaziar a interioridade do ser, a individualidade massificando-as num objeto de consumo coletivo no qual o afeto é desvalorizado e o “Belo” não é mais o mesmo de Platão. (Belo identificado com o bem, com a verdade e a perfeição) O importante é a realização de desejos imediato e carnal, sendo aqui o desempenho o ator principal.

Cada pessoa é um Universo único, particular e personalizado. Cada pessoa pensa, sente, fala e se movimenta de maneira que lhe é própria e que corresponde à imagem que faz de si mesma e a qual quer ser vista. Ou seja, a nossa auto-imagem, o nosso corpo está intimamente ligado à nossa auto-estima.

E agora também podemos afirmar que as “solteiras encalhadas” estão certas ao afirmarem que o seu peso influencia na sua condição romântica, porém não da forma que pensam.

Se “todos os nossos sentimentos se expressam no corpo”, (frase de Aristóteles) o excesso de peso denuncia alguma dificuldade de natureza psicológica (baixa auto-estima), já que é intrínseca a ligação do corpo com o emocional. A desculpa de que não são amadas e desejadas é transferida para a insatisfação com o corpo porque não conseguem assumir ou desconhecem a insatisfação de outros aspectos pessoais que não físicos, estando impossibilitadas de se conhecer, assumir-se, se respeitar, confiar e gostar de si mesmo e do modo de vida que levam.

Por fim, o que quero dizer com tudo isso é que, em nada tem haver a “solteirice encalhada” com o aspecto físico, porque graças a Deus, há um universo de gostos, dando a possibilidade de altas e baixas, gordas e magras, todas as raças, todas as mulheres com suas peculiaridades serem desejadas e amadas, desde que se amem, se gostem e se valorizem.

Conselho: Querem desencalhar? Conheçam-se! Tenham atitude!

Um comentário:

Anônimo disse...

TEREI MAIS ATITUDE E DEPOIS TE CONTO...