domingo, 26 de dezembro de 2010

Preso no Passado

Bem apessoada, bonita, divertida, inteligente, solteira, livre e desimpedida e mesmo assim ninguém se aproxima? Ou quando se aproxima não se vincula, é passageiro?

Sem entrarmos em questões cientificas, porque poderíamos explicar esse fenômeno com as emoções que liberam hormônios e feromônios, atraindo ou repulsando pelo cheiro imperceptível exalado, mas justificando apenas pelo pensamento preso no passado.

Sempre fui apaixonada pelo chefe dessa máquina perfeita que é o nosso corpo humano, o cérebro. E a cada nova descoberta sobre ele (cérebro) fico mais e mais fascinada, reforçando a minha tese de quem manda é os nossos pensamentos. E eles, por vezes, parecem totalmente autônomos e contrariam nossa vontade consciente, atendendo em 1ª instância o inconsciente.

Assim sendo, inúmeras vezes queremos olhar para o futuro, viver o presente, mas estamos presos no passado com nossos pensamentos e emoções.

Enquanto ainda estivermos ligados as emoções de outrora, enquanto nossos pensamentos insistirem em correr ao passado tentando encontrar um antigo amor, a “fila” não anda, não há espaço para um novo amor.

Podemos acreditar que o outro que não “chega”, não se aproxima e que estamos abertos para um novo relacionamento. Contudo, caso nossa mente esteja fechada, parada em um tempo que não volta mais, ela não permite que nossos olhos vejam os “sinais” que outros interessados nos transmitem , deixando para trás oportunidades de vinculação, de empatia e de novas possibilidades amorosas. Tão pouco permite que mostremos disponibilidade. Muito pelo contrário, quando ainda estamos com pensamentos e o coração em antigos relacionamentos, emitimos sinais contrários a qualquer aproximação, mostrando que ainda não estamos prontos. São “sinais” inconscientes para quem os transmite e para quem os recebe, contudo existentes e lidos pelo nosso cérebro.

Assim, para dar espaço ao novo devemos fechar as portas do passado não só com a consciência, mas principalmente em pensamento e coração.

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