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sábado, 29 de setembro de 2012

29 de Setembro - Dia Mundial do Coração



É possível mantê-lo saudável!
 
 “Atualmente as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em nosso pais…e continuarão sendo a primeira causa em mortalidade até o ano de 2050.” 
 
Estudo Internacional constatou que em 90% dos casos os fatores de risco que levam ao infarto do miocárdio são a presença de hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado (presente em quase todos os obesos), tabagismo, obesidade abdominal e estresse de forma isolada ou associados entre si.
O segredo, segundo o Dr. José Leão, é manter a atenção sobre o estilo de vida e ser perseverante.
Por outro lado, como ensina o médico, alguns comportamentos são protetores, sendo que a presença está associada a uma menor probabilidade de desenvolver o infarto. São eles: consumo diário de frutas e verduras, baixa ingestão de álcool e atividade física regular.
Recomenda-se que os check-ups de coração comecem a partir dos 20 anos de idade ou caso apresente algum sintoma sugestivo de problemas cardíacos, tais como dores no peito (angina) desencadeadas pelo esforço físico ou emoções, aliviadas com repouso; falta de ar e inchaço nas pernas ou pelo corpo; sensação de alteração do ritmo cardíaco associado ou nãop a palpitação e desmaios etc.
“Também deve procurar o Especialista, a pessoa que tenha um familiar direto, pai/ com idade igual ou menor de 55 anos ou mãe com idade igual ou menor de 60 anos que tenham apresentado infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral ou morte súbita”.

 
 

Fonte: Folha de S.Paulo, Folha de Alphaville e Hospital Albert Einstein

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aproxima ou distancia



Em 24 de maio de 1844, nascia o avo da internet. Samuel Morse emite a primeira mensagem telegráfica, enviada de Washington a Baltimore. Em 1872, o continente americano já era cruzado por mais de 300 mil quilômetros de linhas.
Desde que o Homem existe, já era vivo o desejo em se comunicar. Apesar de diversos interesses em comunicar-se, que podem ser para aproximar, conhecer e unir pessoas, defender a comunidade ou elevar ao sucesso sua empresa, é indiscutível que é uma ferramenta de grande interesse e valor.
Na Antiguidade, os povos utilizavam-se de artifícios naturais e de engenhosidade mais simples pra comunicar-se: Acendiam fogueiras, faziam sinais de fumaça. Os tambores com diferentes tipos e ritmos de batidas, significando coisas diferentes. Os sinos, usados nas igrejas e templos, podendo através de seu toque, significar a hora do culto que se aproxima ou a morte de alguém. Ou nas ferrovias para sinalizar o início e o fim da jornada dos trabalhos diários. Nos ranchos a sineta significava hora da refeição e o gongo nos ringues de lutas para anunciar o fim dos rounds.
A corneta nos exércitos para ordenar o ataque.

Mas tudo se transforma, muda e evolui...

Muitos sinais eram feitos, contudo quando e tratava de longas distâncias esses recursos não possuíam grande eficiência. Descobertas foram feitas que encurtavam distâncias, como a corrente elétrica, em 1747 por Willian Watson. Em 1800, o médico espanhol Francisco Salvá, provou que as correntes voltaicas poderiam ser utilizadas para a emissão de sinais. Tal fato levou Salvá a ser considerado um dos pioneiros na aplicação prática da eletricidade para fins de comunicação. Salvá inventou também um tipo de telégrafo elétrico constituído por fios (cada um correspondendo a uma letra), por vasos de água nas extremidades e por uma pilha de Volta. A letra transmitida era detectada pela formação de bolhas gasosas formadas no vaso correspondente à letra. As bolhas eram obtidas por eletrólise da água. Com este sistema conseguiu enviar mensagens até um quilômetro de distância. Desde então o telégrafo sofreu vários aprimoramentos, mas foi o pintor Samuel F. B. Morse que projetou a construção de um aparelho telegráfico registrador e estabeleceu os princípios relativos a seu código de pontos, traços e intervalos, com base na presença ou ausência de impulsos elétricos.

Do telégrafo para “impressora”.

Por volta de 1915, foi inventado um sistema em que a máquina perfuradora de fita tinha um teclado acoplado, assim como na recepção que também tinha um sistema perfurador de fita com teclado. Este sistema dispensava a intervenção do operador e, além disso, a fita era lida por uma decifradora que imprimia a mensagem numa fita de papel gomada. Em 1931, a empresa americana ATT (American Telephone and Telegraph) criou um sistema de comunicação utilizando uma máquina de escrever telegráfica (TWX) ou teleimpressora, permitindo escrever em folha de papel.

Do telégrafo para o rádio.

Clerk Maxwell, físico inglês, demonstrou certa vez que o éter servia de meio de propagação aos fenômenos elétricos e luminosos. Concluiu que o ar poderia conduzir a luz e a eletricidade a longas distâncias. Mais tarde, outro físico - Hertz - realizava nova descoberta importante: a existência das ondas elétricas, análogas às luminosas, hoje conhecidas como "ondas hertzianas". Tais descobertas, tomadas como fonte de estudo para Marconi, resultaram na radio telegrafia.

Estabeleceu-se, assim, a comunicação entre a Europa e a América, através do Oceano Atlântico. Aproximando continentes.

O telégrafo envelhecia enquanto a comunicação transformava-se, modernizava-se. O conhecimento da eletricidade e do magnetismo tornou a comunicação mais rápida e fácil. Em seguida, outros meios de comunicação foram inventados, com destaque para o telefone, rádio, televisão, pager, fax, celular e internet por meio dos e-mails e agora as inúmeras redes sociais.
Todos eles são bastante utilizados em várias partes do mundo, proporcionando o diálogo e a troca de informações entre pessoas de diferentes pontos do planeta.
Assim, a comunicação vem aproximando as pessoas, recriando um ambiente de relacionamento humano – ainda que à distância e desprovida do “contato pessoal presencial” (GAIARSA, 1984), nem por isso irreal ou desprovida de afeto.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa

A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem".

Como na maioria das datas comemorativas religiosas, encontramos uma “confluência” de tradições pagãs, cristãs e outras, que dão forma e símbolos à festa. Apesar de serem de origem distintas têm em comum a essência do que é comemorado.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes. Ela anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera, que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março.

O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). A celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, é uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos hebreus, no Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai. De evento histórico se torna evento de fé.

A Páscoa, festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que passou a ser celebrada após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. Jesus oferecendo seu corpo e sangue consagra o sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa, mas muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera.

Na Idade Média os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida, o renascimento da terra. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Já o ovo de chocolate como conhecemos, surgem no século XX, mas está ligada a história das civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro.

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.

No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam. Assim o coelho é o símbolo da abundância da vida, de se multiplicar sem se esgotar.

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

Com isso, ao celebrarmos a páscoa estamos celebrando e marcando a aliança do caminho à Luz, da Liberdade, a nossa Aliança com o Pai e relembrando que não estamos sós, pois Cristo está em Nós, seres de boa vontade.

Feliz Páscoa à todos!