domingo, 20 de setembro de 2009

Saúde


Estudos americanos com 8.652 homens e mulheres mostram o quanto as vivências do dia-a-dia influenciam na nossa saúde. Especificamente nesse estudo falam da vida conjugal, mas podemos ampliá-lo.
Esse estudo apenas vem confirmar o que Deepak Chopra e outros estudiosos psico-corporais nos falam: “um ser que metaboliza não apenas comida, mas tudo o que toca, prova, cheira, vê e ouve. Um ser que metaboliza todas as suas experiências sensoriais e se tornam moléculas do no corpo.”
Situações de instabilidade, principalmente financeira, que levam ao estresse ou sentimentos de tristeza constante, amargura e arrependimento detonam a imunidade do organismo, modificando a divisão celular associado a uma pré-disposição genética, acaba levando ao surgimento de doenças crônicas como diabetes e câncer.
Mesmo pequenas irritabilidades e discussões conflituosas do dia-a-dia influenciam na imunidade orgânica como cientistas da Universidade de Ohio confirmaram. Feridas já existentes levaram até dois dias a mais para cicatrizar entre pessoas que passavam por essas circunstâncias, neste estudo, controladas em relação as que também tinham feridas, mas não passavam por esse tipo de estresse.
Assim concluí-se que para ser saudável, além dos cuidados básicos de boa alimentação e realizar exercícios físicos é preciso ser feliz.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Medo da Morte


A morte, natural do ciclo da Vida, nos é cada vez mais afastada. Frequentemente ela ocorre longe dos nossos olhares. A nossa participação no ritual é excluída. Apenas nos resta a despedida e a dor da partida. O assunto ocultado, velado. A mudez que nos faz senti-la dóida como parte arrancada de nós mesmo. Só é permitido aos os notíciarios abordarem o assunto, mas com sensacionalismo. A dor reprimida, escondida por calmantes e sedativos.

Fujimos do inevitável. E cada vez mais somos tomados pelo medo da morte.

Interessante seria se pudessemos refletir sobre a morte. O que é a morte? Ela nos faz pensarmos sobre a Vida. Mas que vida?Eu tenho vida?O que nela que nos faz temer? Ela nos faz refletirmos sobre nossa fragilidade, nossa insignificância. Talvez isso que nos assuste. Nos destitui da Onipotência, nos faz lembrar que somos humanos, que cumprimos um ciclo de começo, meio e fim.

E porque teme-la se é a única certeza que podemos ter ao estarmos vivos? Tememos a morte de alguem querido ou a nossa própria?

A morte de um estranho nos abala porque nos faz pensar na dor da família?

Não, dificilmente lembramos que o outro tem família. O outro morto nos lembra que poderia ser nosso ente querido ou nos alerta da possibilidade de estarmos no lugar daquele que foi?

Puro egoísmo!!!

Porque só pensamos que não estará mais conosco, no que deixará de viver. Esquecemos o que ele viveu, quem ele foi em Vida.

Quando alguém se vai deveriamos refletir sobre sua estada aqui, o que de bom aprendemos com aquele ser. Agradecer os momentos vividos por ele que me servirá de testemunho, bom ou ruim, mas estará contribuindo para eu ser alguém melhor. Não só por mim mesmo, mas como agente da cosntrução de um mundo melhor. Os que a minha volta estão também se beneficiarão.

E porque temer a própria morte? Para quê quero viver mais? Penso que só teme a morte aquele que ainda não a viveu. Aquele que ocultou seus sentimentos em relação ao outro. Aquele que deixou algo por fazer. Aquele que Vive mas não está vivo!

Aquele que está VIVO não teme a partida. Festeja a partida.

Vive a vida intensamente com liberdade de ser seus sentimentos e mostrar seus pensamentos. Não que a deseje, mas não se apavora, sabe que é o ciclo natural, faz parte da VIDA.

Antigamente quando a morte era esperada em casa, ainda em vida partcipava-se do ritual da morte. Ainda consciente da própria morte, em Vida, faziam-se agradecimentos e despedidas. Podiam reffletir sobre a utilidade daquela vida. Seus feitos e ensinamentos. Fechava-se o ciclo daquela estada. E as pessoas seguiam seus caminhos sem dor, apenas com saudades. Hoje, esse afastamento da morte faz dela um mistério. Nos dá a ilusão de que ela não pertence a vida e que não chegará, só alcança os desaventurados. O afastamento da morte nos traz o prejuízo do imediatismo, da surpresa inesperada e da dificil credibilidade da ausência.

Aproximem-se da morte!Pensem na morte!

E quando ela já fizer parte da sua vida não será mais preciso teme-la, pois ela será apens mais uma etapa da sua VIDA!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O cérebro


Você cuida bem do seu cérebro?
Ele é o principal órgão que comanda todo o resto do seu corpo e por isso já deveria ter atenção especial. Você se alimenta com o que ele precisa ou com o que o prejudica? Você faz exercícios para ele? Ele não é músculo, mas para garantir o seu bom funcionamento ele também precisa se exercitar, ser útil. Ler, estudar, fazer palavras cruzadas e/ou Sudoko são boas alternativas. Um estudo inédito da Faculdade de Medicina da USP mostra que alterações vasculares cerebrais são mais importantes do que o Alzheimer no desenvolvimento de demência. 30% dos casos de demência grave tiveram origem somente vascular, contra 25% que foram causadas apenas por doença de Alzheimer.
Para coordenadora do Banco de Cérebros da USP, Lea Gringerg, 40% dos casos de demência poderiam ser evitados com controle de fatores de risco vascular. Desses fatores o mais importante é a hipertensão arterial, que pode levar a microinfartos em vasos pequenos no cérebro (arteríolas), prejudicando a oxigenação e a chegada de nutrientes a região, degenerando prolongamentos, celulares dificultando a circulação de informações. E quando a causa é mista(vascular e Alzheimer), o Alzheimer poderia se manifestar até 10 anos mais tarde, dependendo da escolaridade do indivíduo.
No Brasil, estima-se que 8 a 12% da população acima de 65 anos de idade apresenta algum grau de demência. A demência vascular é talvez tão agressiva quanto o Alzheimer e pode atingir o indivíduo em uma fase precoce da vida produtiva. Os sintomas da demência vascular são semelhantes aos do Alzheimer, porém a cada novo microinfarto o declínio da cognição é mais brusco do que a queda cognitiva no Alzheimer.

Os principais fatores de risco são:

Hipertensão arterial
Doenças cardiovasculares
Aterosclerose
Diabetes
Tabagismo
Condições que favoreçam a coagulação sanguínea
Distúrbios genéticos

Sintomas:

Problemas de memória
Dificuldade em se concentrar
Mudança de humor
Fraqueza
Dificuldade em se expressar
Depressão

Dados retirados do artigo do caderno de Saúde do Jornal Folha de S.Paulo- 15/07/2009







terça-feira, 23 de junho de 2009

Porque é bom sorrir?


Uma vez me perguntaram por que eu ria tanto. Confesso que a principio essa pergunta me paralisou, mas me levou a reflexão e percebi que rir afeta o ânimo de todos. Algumas vezes, para aqueles que vêem o sorriso faz bem e outras vezes, por incrível que pareça, faz mal.
Para alguns, o sorriso alheio causa desconforto. Pergunto-me como isso pode ser? Mas refletindo sobre o assunto, penso que o sorriso causa mal-estar àquele que se encontra em estado de tristeza e descrê da possibilidade da própria alegria. Dessa forma, o sorriso alheio deflagra a ausência do estado de alegria e constata o estado de tristeza e a incapacidade de se fazer feliz.
Porém, a grande maioria se beneficia do sorriso, mesmo quando alheio. Receber um sorriso sinaliza uma recepção positiva do outro, captura a atenção dos demais. Quando se sorri e o recebe de volta, quase que instantaneamente se forma um elo, pois como diz um dos maiores especialistas no estudo de expressões faciais, Paul Ekman, professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, o sorriso é um sinal que buscamos instintivamente quando vemos um rosto sendo difícil não sorrir de volta. E ainda, aquele que sorri se beneficia com o aumento do colesterol bom (aumento de 26%), diminuição do estresse (pelo aumento da produção do hormônio anti-estresse, como beta-endorfinas em 27%) e afasta o risco cardíaco, principalmente em diabéticos, além de aumentar em 87% imunidade pelo aumento do hormônio do crescimento envolvido na resposta imune.

Ou seja, rir faz muito bem!!!!!

Você já sorriu hoje???


Agradeço meu amigo por ter cedido esse belo sorriso para ilustrar os benefícios do sorriso.


Dados retirados do encarte Equilíbrio da Folha de S. Paulo do dia 23 de abril de 2009 e do blog Meu Mundo de Eric do Rego Barros (http://ericdoregobarros.blogspot.com/)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Livre-Arbítrio


Ao final do mês de maio deste ano 2009, li um artigo interessante no qual abordava o tema livre-arbítrio e colcava em xeque sua veracidade. Baseava-se em perguntas fundamentais:

Somos livres para fazermos o que queremos?
Podemos responsabilizar alguém por seus atos?
A justiça é possível?

 
Livre-arbitrío é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem “poder” de escolher suas ações. A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e cientificas, cada qual “adaptando” às suas verdades.
Mas Benjamin Libet, da Universidade da California, realizou um experimento com eletroencefalograma e demonstrou que a atividade cerebral responsável pelos movimentos voluntários tem início cercade 300 milissegundos antes da decisão consciente de mexer algum membro. Contudo, ele também não responde quem ou o que então decide em mexer ou não um membro. Também não leva em consideração o incosciente, talvez porque não possa ve-lo ou medi-lo.

Hoje a ciência é quase unâmine em afirmar que o livre-arbitrio é uma ilusão, assim como a consciência para eles é um efeito colateral de vários sistemas cerebrais em rede, que nos leva a acreditar que existe uma alma no comando. O mais interessante é que filosofos neurociêntistas acreditam que o livre-arbítrio “é algo como um tique nervoso ou a necessidade que o viciado tem em conseguir droga – processos a meio caminho entre o involuntário e o voluntário.” Penso que o que eles falam, pelo que descrevem, é do instinto. Assim sendo, “se nada pode ser qualificado como inapelavelmente voluntário, é a própria noção de crime doloso que cai por terra”, ou seja, não temos mais intensão e nem culpa por nada. Somos absolvidos de qualquer ato até mesmo antes de sermos julgados. E como explicar as compulsões, impulsos e desejos vencidos? Seja como Daniel Dennett propõe, onde temos o poder de veto sobre o veto ou que realmente temos o poder de decidir, escolher e realizar nossas ações, sempre teremos uma escolha em fazer ou não fazer. Mais uma vez assistimo a disputa pelo poder, a guerra do saber, na qual as ciências competem entre si a verdade das coisas. Todavia, não há necessidade de anular uma sobre a outra, sendo possível a mesma verdade caber em todas sem que uma ou outra seja preterida ou subjulgada, uma vez que verdadeira VERDADE é JUSTA em todas as medidas, em todos os espaços.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Busca da Felicidade


A felicidade é cantada em verso, em poemas, no cinema, na TV. Criam-se teorias psicológicas na qual o homem vive em nome da felicidade, é a briga do Id, Ego e Super Ego. A felicidade ainda é referida por entidades filosóficas, religiosas e éticas. Até mesmo a ciência buscou mensurá-la, mas a grande novidade é a ciência política adotando a felicidade como índice de desenvolvimento de um país.
Ouvindo parece ficção, mas é verídico, extraído do “The New York Times” de 18 de maio de 2009. “Butão não só busca a felicidade como também a mensura”.
A frase proferida pelo ex-rei Jigme Singye Wangchuck, na década de 1970, “precisamos pensar na felicidade nacional bruta (FNB)”, alternativa ao produto interno bruto (PIB) e desde então tem sido refinada para se tornar uma política oficial. Desde o ano passado (2008) programas de governo devem ser avaliados não pelos benefícios econômicos que podem oferecer, mas pela felicidade que produzem. Ótimo, excelente... mas como medir essa felicidade? Felicidade de quem? O que é felicidade? O premiê explica: não se refere à felicidade em si, um conceito que cada pessoa tem um, mas o que ele chama de “a busca pela felicidade nacional bruta”. Para ele, é a independência Americana. Bem, segundo os butaneses, “para o mundo levar a sério a FNB (Felicidade Nacional Bruta) são necessários padrões e definições que possam ser quantificados pela economia mundial. Foi criado um intricado modelo de bem-estar com quatro pilares (economia, cultura, meio ambiente e bom governo), nove domínios (bem-estar psicológico, ecologia, saúde, educação, cultura, padrões de vida, uso do tempo, vitalidade comunitária e bom governo) e 72 indicadores (dentre eles incluem freqüência de orações e meditação e os sentimentos de egoísmo, ciúme e outros). A meu ver, estão encaixotando as pessoas, o país, e lógico, a felicidade. Aprendi que a felicidade é livre, sendo que para cada um contempla um aspecto, uma necessidade, não podendo assim ser encaixotada. Poderíamos dizer que felicidade está no Respeito ao próximo, mas mesmo assim, até este é relativo ao entendimento e consciência de cada um, não podendo ser exigido ou cobrado, apenas ensinado. E o mais intrigante, como podemos mensurar a Felicidade nacional Bruta de um país desconsiderando a felicidade individual, se cada indivíduo faz parte e compõe o país? Seria como avaliar a saúde de um organismo desconsiderando a saúde individual de seus órgãos. Se apenas um dos órgãos estiver doente, podemos considerar aquele organismo 100% saudável?
E para finalizar, interessante como o primeiro-ministro colocou a causa da atual catástrofe econômica mundial sendo pela “insaciável cobiça humana”, mas padronizar a felicidade também não seria uma máscara da cobiça? Não seria o desejo de tudo controlar e fazer do jeito próprio?
E você, qual fórmula usaria para medir a felicidade sua e alheia?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por que ainda obeso?

Reflitam comigo... se a obesidade não é algo novo, apesar de estar sendo muito discutida e de ter aumentado muito sua incidência nesses últimos tempos, sendo hoje a terceira doença nutricional do país, por que ela se mantém e vem aumentando cada vez mais? A obesidade data de 25 mil anos atrás aproximadamente. Porém, nessa época a Obesidade era muito bem-vinda por questões de sobrevivência. Mas, 2 mil anos antes de Cristo já se buscavam controle sobre ela e mesmo com Hipócrates tendo identificado a obesidade como uma condição doentia que poderia levar a morte e seu discípulo Galeno, considerado-a como falta de disciplina, essa forma de se relacionar com a comida e com a obesidade perdurou até a nossa sociedade contemporânea. E apesar de todas as complicações e dificuldades que ela pode gerar, ambientais (locais não adaptados para obesos); sociais; aparência e cuidados pessoais; distúrbios psicológicos; econômicos (pela dificuldade em adquirir emprego e os altos custos dos produtos e tratamentos para obesos e tantos problemas de saúde, a população se torna mais obesa. Não podemos justificar esse fato alegando falta de informação. Hoje vivemos num mundo de alta tecnologia, no qual a informação de qualquer lugar do mundo está ao alcance de todos, mesmo aos menos favorecidos, em instantes. Também não podemos alegar falta de tratamentos, pois existe a nossa disposição um arsenal de recursos contra a obesidade, desde dietas, tratamentos, medicamentos e até cirurgias contemplando todas as camadas sociais e econômicas. E por que mesmo assim, com todos esses recursos a obesidade só cresce em todo o mundo?
Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), todos os nossos sentimentos se expressam no corpo e para MacDougall (1996), obesidade é a expressão através do corpo de algo que não é expresso pela via da fantasia e nem pela via do pensamento ou da linguagem.Dessa forma, o alimento adquire outros significados que não só o de nutrir para sobrevivência, mas serve como intermediário das relações afetivas(Stenzel ,2000), como mecanismo de defesa inconsciente(Debray ,1988), o conforto e o estímulo agradável ausente(Lacocque apud Wajner ,2000), ou seja, um símbolo de proteção contra agressões de toda espécie. (SENISE; 1976). Assim, para Ajuriaguerra, determinadas dificuldades de natureza psicológica estão sempre presentes, podendo estar entre os fatores determinantes na obesidade exógena ou ser conseqüente à obesidade endógena.